Para todos os leitores deste blog vamos falar na mascote do DFE1 (destacamento nº 1 de Fuzileiros Especiais) Moçambique 64/66.
Pois é o José Manuel foi trazido por nós do distrito de Cabo Delgado perto do planalto dos Macondes, tinha realmente pouca idade talvez 4 anos. Mais tarde devido termos sido destacados para metangula e depois para o Coboé, o josé Manuel foi registado em Metangula com o nome completo de José Manuel Augusto Cardoso. Veio para a Metrópole e chegou a cumprir serviço militar. Já faleceu num acidente de viação na zona norte do país.
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Este texto corresponde a um comentário feito em 21 de Fevereiro, a propósito da mensagem «Fuzileiros e as Vacas» publicada no Blog do Valdemar "Gaivotas no Niassa".
A mensagem em si é uma transcrição de uma passagem do livro «Os Anos de Guerra - de 1961 a 1975» segundo escreve o Valdemar e este extracto cheira-me a exagero à Lobo Antunes e Alferes Salazar.
O último comentário feito e que não foi ainda publicado pelo Valdemar, vem de um fuzileiro (não identificado) que diz ter estado no Niassa em 65/66 integrado no DFE1. Ele refere-se a este texto como sendo de um livro do Modesto Navarro que eu não conheço.
O comentário que transcrevo acima e que fala no Zé Manel, parece-me ter sido enviado pela mesma pessoa.
Com esta minha mensagem pretendo desafiá-lo a comentar esclarecendo-me de uma grande dúvida. Se eu estou certo, ele pertenceu ao DFE1 que era comandado pelo Tenente Max Fredo que eu conheci muito bem. O Imediato deste destacamento, referido no texto transcrito pelo Valdemar, era o Tenente Fernando Pedrosa.
Ora, eu não acredito numa palavra daquela barbaridade descrita pelo autor e até o título, misturando Nó Górdio com Cobué, me cheira a esturro. E peço ao filho da escola que fez os comentários anteriores que deixe aqui as suas declarações a este respeito (e se possível identificando-se).
E sobre o Zé Manel, de quem nunca mais tinha ouvido falar, não sabia que tinha vindo para Portugal, nem cumprido serviço militar, nem morrido num acidente, nem coisa nenhuma, publico a seguir uma fotografia que me foi gentilmente cedida pelo fuzo Américo Laranjeira e que acredito ser o "nosso" Zé.
Neste vosso testemunho
ResponderEliminarAludindo ao Mascote
Há sempre alguém no mundo
Com um bocadinho de sorte
A Publicação que fiz alusão ao Mascote que depois foi abandonado e que a Televisão lhe pagou a Viagem a Moçambique, eu conheci-o no Niassa e não era este que aqui se apresenta na fotografia o tal João Portugal.
ResponderEliminarDado os afazeres neste momento com respostas e informações de contactos não disponho de tempo para localizar esssa publicação, mas logo que tenha disponibiladade irei fazê-lo.
Estamos em sintonia o anónimo se for verdade que é Fuzo e acaso é de algum DFE não percebo porque não dá a cara e clarificamos as coisas.
Nunca ouvi dizer que de 68 a 72 tivesse havido Vacas no Cobué. Se capturaram alguma? Em Metangula sim haviam.
Mas eram magrissimas quase que só davam para dar gosto à Sopa.
Um Abraço
Se houvesse vacas no Cobué não teriamos necessidade de andar por lá a comer zêbra!... Em Metangula havia vacas mas no tempo que lá estive, logo por azar, estiveram sempre em greve de fome.
ResponderEliminarValdemar Alves
De 65 a 68, sei que haviam vacas no COBUÉ, porque matei e esfolei algumas para o pessoal do exército, aquartelados no antigo convento!
ResponderEliminarA partir de 68, provávelmente só lá em baixo na sanzala!
Um abraço