O último Mohicano!

Baseado no livro, com o mesmo nome, de James Fenimore, este filme é um dos que mais gostava e vi várias vezes nos meus tempos de estudante. Com apenas 15 anos de idade, índios e cowboys na imaginação, quem haveria de dizer que 3 anos depois já estaria em Moçambique, de G3 em punho, aos tiros com os maus da fita daquele filme onde nos meteram à força.

Mas não é disso que vos vou falar hoje. Lembrei-me disto por causa do índio que as tropas americanas se viram gregas para derrotar. Foi preciso muito tempo e muito engenho para conseguir vencer aquela batalha. Também as tropas da CF8 que me acompanham, travaram uma batalha sem quartel para convencer um eterno resistente, o Joaquim Loureiro, a comparecer no convívio deste ano. O António Páscoa acaba de sair de casa dele com a promessa que não vai faltar.

Só uma vez o consegui arrastar para um convívio, mas foi preciso realizá-lo na sua terra, mesmo à porta de sua casa. E mesmo assim não gostou e prometeu nunca mais voltar. Mas hoje lá se deu por vencido e parece que vamos ver a cara dele pelos lados de Pombal, no próximo sábado.

Ele não fez parte da CF8, mas foi meu camarada na CF2. Esteve comigo no Niassa, no último trimestre de 1964, é amigo e filho da terra do Leiria e vai ter muita gente conhecida, conterrâneos, filhos da sua escola e camaradas da CF2, no convívio do próximo sábado. Só não terá razões para festejar se ele não quiser!