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domingo, 31 de outubro de 2010

CF8 - Para memória futura!

Recebi, na passada sexta-feira o DVD com as filmagens do II Convívio Anual da Companhia Nº 8 de Fuzileiros. Ontem e hoje ocupei o meu tempo a converter tudo para um formato de video que permita carregá-lo na internet. Como o processo é bastante demorado, ainda só passei para o Youtube a 1ª Parte (imagens da chegada ao restaurante) e a última (arranjo fotográfico feito pelo fotógrafo).
Para ver estes (e outros) videos, basta entrar na página do Youtube e pesquisar a palavra «tintinaine». Para os que não têm habilidade suficiente para isso, aqui fica o segundo dos dois atrás referidos.

Mundo - Primeiro pelotão de fuzileiros de Timor recebeu boinas - RTP Noticias, Vídeo

Mundo - Primeiro pelotão de fuzileiros de Timor recebeu boinas - RTP Noticias, Vídeo

O Manel Cristo!

Hoje recebi uma bela foto deste nosso camarada, cujo coração o atraiçoou e levou já da nossa companhia. Ainda com as divisas de grumete, deve ter sido tirada durante o ano de 1960, aquando da sua entrada na Armada.


Recolhi algumas informações a seu respeito para vos poder transmitir através deste blog.
Natural de Vila Real de Santo António, para lá voltou depois de ter levado baixa da Marinha. Da sua carreira, sei apenas que fez parte da Companhia Nº 3 que partiu para a Guiné na primeira metade de 1963. Isto leva-me a crer que fez o Curso de Reconversão em conjunto com a recruta de Setembro de 1962 e assim sendo, talvez o Páscoa se lembre dele.
E que depois do regresso da Guiné se ofereceu para fazer parte da Companhia 8 que estava a preparar-se para seguir para Moçambique. E foi assim que nos tornamos camaradas e amigos. Se eu era um "graneleiro" de primeira, ele conseguia ainda superar-me e levar a taça. Se eu bebia e fumava demais, ele fazia-o em dobro de mim. No ano que juntos passamos em Metangula, fomos assíduos companheiros de libertinagem.
Que fazer? Éramos jovens e bons rapazes!
Agora, ele já partiu para uma outra dimensão, uma nova vida (quem sabe, melhor que esta) e só desejo que me espere por uns bons anos, até me juntar de novo a ele.

Hora morta!

Só agora descobri, mas não tenho nada contra. Acho até que está muito bem pensado. Nem sei como poderia ser de outra maneira.
Estou a falar de não haver publicações no período da meia-noite à uma hora, nos dias de mudança da hora. Tem que ser assim para não haver sobreposição de horários. Tudo aquilo que se escrever depois da meia-noite tem que ficar em suspenso até o relógio acertar a hora, pois demorará uma hora e um minuto a começar o novo dia 31 de Outubro.
Num mundo bem organizado é assim mesmo!

sábado, 30 de outubro de 2010

Os verdadeiros amigos!

O Zé Luís anda perdido lá pelos States e não me parece que consigamos manter-nos ligados através da internet. Esta semana fui contactado pela filha do seu irmão e procurador procurando saber se eu teria tido notícias dele. Infelizmente tive que dizer-lhe que não, que nunca mais soube nada dele desde que o Agostinho Verde o encontrou em Newark.
Na falta de notícias e sem melhor assunto para ocupar as nossas conversas, enviou-me ela umas fotografias muito ternurentas tentando demonstrar-me o que é a amizade. Reparto-as convosco.




Amigo é aquele em quem se confia cegamente, sem procurar razões ou justificações para tal.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Agora é beber leitinho e cama...!


Um cigano, um preto e um português perdidos no Alasca sem ter o que comer, resolveram
cortar o próprio corpo.
No almoço, o cigano cortou uma das suas pernas e disse:
'Agora temos pernil para comer'
No jantar, foi a vez do preto que cortou um pedaço das suas costas e disse:
'Temos lombinho de porco preto'
Às 11 da noite, chegou a vez do português e ao tirar a pila para fora o cigano e o preto gritam:
'Que bom!!! Temos chouriço! ' E diz o português:
'Chouriço o car@lho...! Agora é beber leitinho e cama...!

Mais flores no deserto! Thanks be to God...


...oOo...
Ao ler tão gostoso artigo em baixo do grande Verde, trouxe-me à memória um caso muito pessoal, entre muitos talvez, de que todos nós somos donos e senhores.
Três décadas, são pelo menos passadas, em que ao ser comprador de um apartamento na terra do Agostinho Maduro, Missisauga, e, porque este prescindia de ser mobilado abastei-me de procurar num sem número de lojas: móveis e utensílios que iriam fazer parte da composição visual do imobiliário em causa, ao ponto de as minhas prioridades mentais e visuais andarem pela rua da confusão!
Porém, reconheço-me como um distraid(ão) renitente e ainda porque no calor da azáfama de procurar tais artigos, entro num estado de alheamento total de todos os acontecimentos circunvizinhos.
Embebido nos meus  pensamentos, pretendo numas luzes, porque aqui as rotundas são inexistentes, voltar à esquerda. Sem me aperceber, paro com a luz verde, apercebendo-me porém que, logo atrás de mim está um carro de polícia com dois elementos dentro e quando as luzes mudam para vermelho, nas maiores das calmas faço, com a graça de Deus, a tal esquerda sem que possíveis danos ocorressem.
Lógico que os defensores da lei, como obrigação puseram a lanterna a trabalhar e seguiram-me na maior das calmas pelas ruas que fui seguindo. Curiosamente como não me ultrapassaram, e porque ao aperceber-me do que tinha impropriamente acabado de executar, paro a carripana, saio porta fora de mapa na mão e num bom e inocente raciocínio próprio, perguntei se me poderiam ajudar porque me sentia perdido - o que não era totalmente verdade.
Perguntaram-me para onde ia, mostrei-lhes no mapa o endereço.
- Segue-nos, disseram eles, segui-os por portas e travessas, chegados ao local disseram-me sentirem que algo estava errado comigo, por isso depois de ter explicado o trama de tanto procurar nas lojas quiseram-se certificar que tudo estava bem, por fim perguntaram:
- “Are you ok, now?”
“Yes, thank you,” respondi no meu broken English!
Como podem ver os bons samaritanos ainda fazem parte do mundo dos pecadores!
Damos Graças ao Senhor;
Ámen!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Encontrar flores num deserto...

Porque as politiquices vão azedando o estômago e criando dissabores entre amigos (?), deixo-vos uma história para vos retemperar o espírito e recompor a vossa esperança de homens maduros, capazes de crivar as sementes para que fiquem limpas das impurezas que as acompanham desde a colheita… e também para desviar os vossos caprichos e atenções para actos ou coisas mais proveitosas e adequadas às circunstâncias do momento actual.
Vejamos: Neste mundo egoísta, de indiferença cruel, de falta de atenção aos problemas difíceis dos outros, é admirável e motivo de alegria, verificar uma atitude generosa e simpática que vivi certo dia, algures num pacato local mas endiabrado como podereis observar.
Como católico dirigi-me a uma celebração litúrgica vespertina, numa paróquia, onde por razões óbvias me encontrava depois de uma reunião.
No fim da celebração encontrei um trânsito caótico desviado através de um bairro, em virtude de obras nas ruas circundantes. Era já noite escura e não consegui ler as placas indicadoras de desvios. Entrei numa rua errada e segui tentando encontrar o caminho que desejava, mas emaranhei-me em ruas desconhecidas e complicadas. Perguntei a várias pessoas, mas ninguém me dava uma explicação clara para eu sair dali. Alguns, desconfiados pela minha aparência de “ladrão”, nem resposta me davam.
Quase me atrevia a ligar para o 112. Tal era a situação… Parei numa rua mais ampla. Atrás de mim parou um carro. Sai e pedi informações aos ocupantes dessa viatura. Dentro um casal e uma criança. Perguntei:
Podem fazer o favor de indicar-me como posso ir para tal parte? O condutor, olhou-me, mirou-me, pensou uns momentos e disse-me: - É difícil, mas eu vou indicar-lhe. Siga-me: Passou o carro para a frente do meu e comecei a segui-lo com muita atenção. Andou, andou, atravessou bairros e eu olhando atónico para aquela eternidade… Depois de alguns minutos de marcha, chegou ao local que eu lhe pedira e que eu já conhecia melhor. Encostou o carro ao lado da rua e eu parei ao lado dele.
- Muito obrigado, disse-lhe eu, levantando o braço em sinal de gratidão, não sem ouvir umas fortes buzinadelas que me fizeram lembrar o campeonato do mundo, na África do Sul. Ele sorriu, levantou o braço, correspondendo ao meu gesto e cada um seguiu o seu destino.
Fui a pensar, feliz: - Ainda há gente boa neste mundo materialista e cheio de questiúnculas. Fiquei com pena por não saber o nome e endereço da pessoa tão bondosa, para lhe agradecer por escrito aquela prestimosa ajuda maior do que a informação que lhe solicitei. (Como fazem falta uns cartõezitos de visita e então a Internet para ocasiões destas?)


Também aquele desconhecido deve ter regressado a casa de consciência jubilosa, como sentimos quando ajudamos alguém a ser feliz.
Contei este episódio, porque os bons exemplos são frutuosos. É de louvar ao Senhor, que nos oferece flores desta beleza em caminhos inesperados e áridos da vida no meio do longo deserto da agonia e do desespero…

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Multas para decotes e palavrões...

Itália: Multas para mulheres com decotes e para quem disser palavrões. Numa cidade costeira da província de Nápoles, Castellammare di Stabia, vota-se esta segunda-feira um novo regulamento da Polícia Municipal que prevê multas até 500 euros a quem usar vestidos demasiado decotados ou minissaias excessivamente curtas. O novo regulamento, considerado um "decálogo" das boas maneiras pelo autarca da cidade, Luigi Bobbio, define coimas entre os 25 e os 500 euros para quem andar de fato de banho pelas ruas, for apanhado a dizer palavrões em lugares públicos ou usar vestidos demasiado curtos. De acordo com a agência EFE, Luigi Bobbio explicou que não se trata de proibir as pessoas de usar minissaias, mas sim multar quem mostre a roupa interior. Nesse sentido, caso o regulamento seja aprovado, não será também permitido usar camisas que mostrem o soutien ou calças de cintura descida. Contra este projecto, que será discutido hoje em reunião camarária, as mulheres do Partido Democrata organizaram uma concentração em frente ao edifício da autarquia em protesto contra as normas que consideram "ofensivas para a integridade da mulher".


Alguém, finalmente
Concluiu que a moral
É a ética da boa gente
Para um novo visual

Grandes decotes no peito
Nas saias enormes rachas
Conforme tamanho e efeito                                          
Assim pagarão as taxas

Pensando neste caso
Na origem do processo
Será como a flor no vaso
Se vier a ter sucesso

Dizemos a qualquer preço
O que é bom é para se ver;
De quais fazemos o começo
Para mostrar, dar e vender?

Picamos sempre as outras
As nossas ficam para trás;
Fazemos orelhas moucas
Se a conversa não satisfaz

E será com falas roucas
Que sucumbe o mais audaz
Falando dalgumas loucas
Que se vêem no cartaz…

E esta?!

Total demência


O mesmo governo que quer diminuir salários, aumentar outra vez os impostos, reduzir deduções fiscais; que fechou maternidades, hospitais, escolas, que aumentou taxas moderadoras, que cavou o maior défice, a maior dívida pública e a maior taxa de desemprego da história da democracia; esse governo que nos acena com o apocalipse caso não passe o orçamento, que exige - atrevimento dos atrevimentos - o sacrifício de todos, é o mesmo que, no Orçamento de Estado pra 2011, prevê gastar mais 32,94% em publicidade aos seus feitos, 20,08% em vestuário e artigos pessoais para a administração, 10,59% em artigos honoríficos e de decoração (sic), 20,41% em combustíveis e lubrificantes, etc, etc, etc.
Em tempos, pensei que fosse um caso de incompetência pura e simples. Depois, achei que era um caso de polícia. Hoje, é óbvio que é um caso clínico.


Lembrar aqueles que já partiram!


Pela primeira vez nos nossos convívios, houve lugar a uma missa de sufrágio pelas almas dos camaradas já falecidos. Teve a ver mais com o restaurante onde se realizou o convívio do que com a organização do mesmo, mas mesmo assim não deixa de ter o seu significado. Não é fácil encontrar um restaurante que ofereça este tipo de serviço, como complemento da refeição, razão pela qual isto nunca tinha acontecido nos nossos convívios.
Acredito que não vai ser fácil voltar a repetir-se.

sábado, 23 de outubro de 2010

Arvoredos com segredos...

Jardineiro britânico notificado pela polícia. Arbusto fálico desencadeia polémica
Um arbusto pode ser podado das mais variadas formas, mas há algumas mais adequadas do que outras. Que o diga o jardineiro britânico Ian Ashmeade, de 53 anos, notificado pela polícia depois de vizinhos seus se queixarem de um arbusto a que deu a forma de um pénis. Ian afirma-se desconcertado. Diz ter podado o arbusto com aquela forma em 2002 e estranha terem decorrido oito anos até alguém se sentir ofendido. Será que cresceu?
 Será por... ser verde?

Loiras e Touras no Guinness...

Bulgária: Evento reúne loiras de 20 países. 
Várias loiras, de pelo menos 20 países, estão reunidas este fim-de-semana na primeira Convenção Internacional de Loiras, realizada em Sofia, na Bulgária. Os organizadores do evento querem que este fique registado no livro do Guinness como o maior encontro de loiras do mundo.
O congresso foi idealizado pela russa Olga Uskova, que vive em Sofia e é directora da Associação Internacional de Loiras. 
No evento iriam ser discutidos assuntos sérios relacionados com a família e negócios.
O encontro inclui uma grande parada pelas ruas da cidade, com todas as participantes vestidas com roupas cor-de-rosa, um concurso de beleza e de conhecimento.

 Há cães com... alguma sorte...

EUA: Mudança histórica - Gays podem ser militares!

Os centros de recrutamento dos vários ramos das Forças Armadas dos EUA começaram esta semana a aceitar inscrições de recrutas assumidamente homossexuais, invertendo a política há muito contestada por grupos de defesa dos direitos dos gays.
A decisão surge após o veredicto da juíza federal da Califórnia Virginia Phillips, que na semana passada considerou inconstitucional a política de ‘don’t ask, don’t tell’, que impedia os gays assumidos de servirem nas Forças Armadas e que castigava com a expulsão todos aqueles cuja homossexualidade fosse descoberta já depois de fazerem parte dos quadros.
Tal foi o caso do tenente sino--americano Dan Choi, expulso do Exército por ser gay. Ontem, voltou a inscrever-se.
A Casa Branca é a favor do fim da discriminação nas Forças Armadas com base na orientação sexual, mas quer que seja o Congresso a legislar nesse sentido.



Juro e jurarei com lealdade
Ser fiel à minha condição
De homossexualidade
Quando tiver comichão

Às armas sobre a terra
Às armas sobre o mar
Porque nesta guerra
Sou quem fico a ganhar

E na camarata, enfim
Não importa o desdém
As coisas serão assim
Como às vezes convém

E se ouvirem gemidos
Daquela volúpia militar
Fechem os vossos ouvidos
Deixem os gays gritar 

Porque neste mundo de granel
Cheio de pessoas argutas
Não é que um quartel
Parece uma casa de p. (lutas)

Assim, vão dando graças
Que a todos não agrada
Metam sargentos e praças
E oficiais a fazer marmelada

Na procura do prazer
No harém de militares
Os gays começarão a crescer
Irão ser aos milhares

No meio dessa balbúrdia
Cujo cúmulo é a estupidez
É triste sem dúvida
Que haja pouca lucidez

Oh mundo, barco à deriva
Onde está o timoneiro?
Se quem manda não chefia
Também quer ser o primeiro
E levar no cú algum dia
Ter o rótulo de paneleiro

Mulheres de militares em calendário...

Um grupo de mulheres e namoradas de militares britânicos aceitou posar para um calendário sexy com a finalidade de angariar dinheiro para soldados feridos. A ideia partiu de uma jovem de 20 anos, Tilly Lambert, cujo namorado, Sapper Adam Lee, de 23 anos, foi enviado para o Afeganistão. As mulheres posaram em trajes sensuais num quartel em Maidstone. Segundo o ‘The Sun’, o calendário de 2011 já está à venda por 8,9 libras (10,20 euros).

Aqui temos um contraste
Que rivaliza de verdade
Que estas mulheres de praxe
Dão lições à homossexualidade

“Invadiram” um quartel
E em trajes sensuais
Mostraram no seu papel
Que ainda podem dar mais

Não têm segredos em nada
São valentes estas damas
Já preparam a emboscada
Aos militares nas camas

Ao posarem quase nuas
Meus amigos quem diria
A malta fica nas luas
E com melhor pontaria

Admiro a sua coragem
E presto-lhes o meu jus
Por terem na sua bagagem
A boca pronta do obus

Porém, o que mais atrapalha
Assaz, a grande dificuldade
É a gente não ter metralha
Devido à nossa idade…

Merecer o nome que se usa!


Portaria da Escola de Fuzileiros. Momentos inciais do I Convívio da CF3 organizado pelo Fernando Évora. Em primeiro plano, 3 filhos da escola aguardando a chegada dos camaradas que nunca mais viram desde o fim da sua comissão na Guiné. E agora quero que adivinhem que nome usa o do meio. Qual será? Pensem um bocadinho. Olhem para a estatura do rapaz. Ainda não adivinharam?
Cristo, está claro! Então não se vê logo que com um tamanho destes só podia comparar-se ao Cristo-Rei, o de Almada?
Pois este rapazinho tinha um irmão mais velho, também fuzileiro (salvo erro da escola de 58), que fez comissão comigo na CF8. Era o Manel (Cristo) Simplício, infelizmente já falecido.
E porque vos falo eu hoje nisto, perguntarão vocês. Por uma razão muito simples. Realiza-se hoje, dia 23 de Outubro, o II Convívio da CF3, ainda desta vez organizado pelo (Sportinguista ferrenho) Fernando Évora, a quem desejo o maior sucesso para o evento de hoje. Que corra tudo bem, que apareça muita gente e que passem um dia cheio de alegria.
Um abraço, Fernando! E viva o Sporting!

O morteiro 82


Para quem adora cus
Há neste tom angélico
Uma amostra de obus
De material bélico

Peças de artilharia
Apontadas para a doca
O calibre só se definiria
Se lhe medissem a boca

Mesmo sem ponto de mira
Para dar fogo certeiro
Culatra toda investida
Orgulho dum artilheiro...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fuzileiros - treino!

Antes e depois!

Este nome, ou a Marcha do Tempo, ou ainda Contrastes é como costumo chamar ao trabalho de juntar as duas fotografias de cada um dos fuzileiros, meus camaradas de comissão em Moçambique, a de hoje com a de antigamente.
Nos convívios aproveito a ocasião para obter as de agora, mas arranjar as de antigamente é muito mais complicado. Costumo pedir a cada um deles que me envie uma, mas é raro conseguir que o façam. E depois,há também a dificuldade de lembrar os nomes ou números para todas as caras que me passam em frente dos olhos, quando passo e repasso as fotografias que já consegui juntar.
Desta vez pedi ajuda e o Américo Laranjeira ajudou-me a encontrar a cara do Alberto Cruz numa das fotos que constam do seu álbum. Juntando-a àquela que trouxe de Pombal, aqui tendes o resultado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A granel à porta da igreja depois da missinha

..oOo...
Ninguém pode dizer que os coloridos rapazes da velha guarda não cumprem com os deveres cerimoniais da religiosidade franciscana e não só…

Haja alguém, que tenha a dignidade de usar os seus saudáveis neurónios para desvendar o puzzle de colocar um nome (real) em cada carinha… voluntários precisam-se para tarefas tão queridas.

Como a/o Páscoa não está longe, é assim ou não Querido?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Alberto Cruz!


Aqui podeis ver o grumete fuzileiro 1778/64, quarenta e tal anos depois de despir a farda da Briosa. Preciso de alguém que me arranje uma fotografia dele, mas datada de 1966/1967.
Posso contar com a vossa ajuda?
Aqueles que o conheceram bem, podem também tentar encontrá-lo e identificá-lo numa das fotos do álbum colectivo que podem encontrar no Espaço do Carlos do Windows Live. Depois só têm que dar-me o número da fotografia.

domingo, 17 de outubro de 2010

Marujo que é marujo, ama a sua Sagres!

Do outro lado do mundo chegou-me um e.mail e um Video Clip a fazer recordar tempos antigos. A nossa «Sagres» tem um significado especial para todos os filhos da escola, mas para mim tem-no a dobrar. Foi durante o meu curso de I.T.E. que dissemos adeus à velha Sagres e bem-vinda à nova que ainda não tinha o direito a usar esse nome.
Como já contei, aqui neste blog, tive o prazer de participar na limpeza e preparação da nova Escola de Marinheiros, para a fazer entrar no activo da Marinha de Guerra Portuguesa. A velha Sagres, depois rebaptizada como Santo André, estava atracada ao cais da Base Naval, já sem capacidade para navegar. Mesmo assim serviu ainda como base para as nossas aulas de Marinharia e de navio de apoio para aqueles que preparavam a substituta para ser o que é hoje.
Vejam o video enviado pelo Valdemar e digam lá se não é de ter orgulho o ter participado no lançamento aos mares de todo o mundo desta indiscutível maravilha.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Netos da Escola!

Aos filhos dos nossos "Filhos da Escola" podemos chamar "Netos da Escola", ou não? Eu até já tenho um grupo com esta designação no meu "Adress-book" do mail! E já com cerca de 40 nomes!
Bem, mas vamos ao que interessa. Há dias forneci a uma "neta da escola" os dados necessários para ela visitar este Blog e ver os álbuns de fotografias que estão alojados no Windows Live. Não sei se ele foi bem sucedida ou não e vou ter que telefonar ao pai para descobrir. Ela bem poderia ter deixado um comentário, mas não o fez, vá lá saber-se porquê.
Para o caso de ela não ter visto nada que lhe despertasse a atenção, vou oferecer-lhe duas fotografias onde aparece o seu pai e tentar despertar-lhe o interesse por estas coisas. E pode ser que apareça o tal comentário que eu esperava.

Total relax!
Duty calls!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Março de 1964!

Há dias escrevi um post sobre relação entre a minha data de nascimento e a data da minha incorporação na Armada. Eu seria um «Filho da Escola» de Março de 64 se não me tivesse oferecido como voluntário em Março de 1962.
Esse post não mereceu um único comentário. Nem dos meus verdadeiros, nem dos hipotéticos filhos da escola, nem de mais ninguém. Seria por falta de interesse ou por falta de comentadores? Estes têm andado um tanto ausentes, nos últimos tempos.
A minha tentativa tinha "também" como objectivo ver se aparecia algum filho da escola de 64 que pudesse dar-me algumas informações. Mas não tive sorte nenhuma. Aquele velho problema de os computadores terem sido inventados muito tarde, ou termos nós nascido muito cedo, continua a ser o principal óbice. A malta da minha idade não navega nestas ondas.
Mesmo assim, eu não desanimo e resolvi voltar à carga. Ontem escrevi uma carta, dirigida a todos os meus supostos filhos da escola que fizeram parte da CF8 e despachei-a em correio azul (para chegar lá mais depressa). Eles são apenas 6 e só dois estiveram no convívio de Pombal.
Eu só tinha conseguido o endereço de 3 deles e um não pôde vir, porque diz não ter recebido a carta-convite. Depois disso já descobri e falei com mais dois. Falta-me apenas um, o último, o 876/64. Não haverá ninguém que me saiba dar notícias dele?
Transcrevo, a seguir, um pequeno trecho dessa carta que, espero eu, funcione como um pedido de ajuda.
»»».»»»
Esta carta que vos dirijo, tem por finalidade verificar, confirmar e obter os endereços de todos os filhos da vossa escola. E estou a escrevê-la para que todos fiquem informados do destino que tiveram os 6 camaradas que andaram juntos desde a Recruta até ao fim da comissão em Moçambique. Assim, temos:
712/64 – Lúcio da Silva Sena – Redinha, Pombal
726/64 – Francisco Filipe Marques Almeida – S. João dos Caldeireiros, Mértola
757/64 – João Zacarias Pinto Torrado – Avis
800/64 – João Charana Bessa – Buarcos, Figueira da Foz
858/64 – António Marques Brandão – Aradas, Aveiro
876/64 – Américo Fernandes Dias – Não consegui qualquer informação!!!!!

domingo, 10 de outubro de 2010

Voando sobre Moçambique!

Secção de Fuzileiros da Companhia 8

Se calhar foi um tremendo erro a decisão de alojar os fuzileiros na Radio-Naval da Machava. Mas quem diz que a História não é uma sucessão de erros que vivemos para reparar?
Se os fuzileiros foram para Moçambique fazer a guerra e a guerra ficava a dois mil quilómetros de distância, não restam dúvidas que foi um erro. Mas foi um erro que teve, para nós, enormes vantagens. Vivemos meia comissão na capital, andamos a passear de Nord-Atlas (como a imagem documenta) de um lado para o outro, embarcámos nas fragatas para patrulhar a costa, etc.. Se nos tivessem despejado directamente no lago Niassa ou em Porto Amélia, ou pior ainda, em Tete, outro galo cantaria.
Se assim já havia uns tantos apanhados do clima, então é que a coisa se tornaria séria! Precisaríamos de uns quantos Doutores Noivos para nos tratar da saúde!
Felizmente nada disso nos veio complicar a vida e exceptuando o isolamento em que se viveu no Cobué ( o pobre do Lúcio "Padeiro" ficou lá toda a comissão!!!) e algumas operações mais arriscadas, podemos agradecer aos deuses a sorte que nos coube. Outros tiveram um inferno muito pior que o nosso!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Festa de Natal na Messe!

Festa de Natal de 1965. Estação Radio-Naval da Machava, em Moçambique. Para alguns a primeira passada em África, longe da família. Mesmo assim e pela animação que se adivinha nas caras dos participantes, parece que posso afirmar que ninguém estava com saudades do "Puto". A comissão de serviço ia ainda no seu 2º mês e a novidade de tudo que nos rodeava fazia com que tristezas e saudades ficassem esquecidas, ou relegadas para segundo plano.


A banda de música reuniu a maioria dos sargentos da Companhia 8. Os instrumentos musicais eram muito pouco convencionais, mas ninguém parecia dar por isso, pois a música fluía sem problemas e a animação era grande. Uma noite inesquecível para todos eles, tenho a certeza.
Ainda bem que alguém se deu ao trabalho de guardar estas preciosidades para nos permitir fazer marcha-atrás no tempo e recordar estes momentos, 45 anos depois.

Fotos do Convívio!

Eu não me dediquei a fazer fotografias e mais ninguém o fez também. Assim sendo, poucas imagens poderei mostrar-vos, mas algumas sempre vai havendo. Ora vejam aqui abaixo.

Mesa das cobranças

A caminho da igreja

A chegada do Licínio e seus acompanhantes

Olhem para estas caras de felicidade!

As Caras-Metades!


O que são casamentos à moda antiga? Realizados na igreja, de véu e grinalda, com pompa e circunstância? Nada disso! São aqueles que tendem a chegar ás bodas de ouro, aos 50 anos a aturar-se um ao outro.
Das 3 senhoras que podeis ver acima, todas casadas com fuzileiros, uma já lá chegou e as outras duas andam lá perto.
Também elas fizeram questão de aparecer em Pombal e gritar presente. Como costuma dizer o Jordão - Para onde vou eu, vai ela e para onde vai ela, vou eu.
Pareceu-me bem lembrar estas particularidades do nosso convívio deste ano, numa era em que os mais jovens tão pouco valor dão a estas coisas. Costuma dizer-se que a educação se dá pelo exemplo. Vamos, então, esperar que o nosso exemplo dê fruto.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Bessa!

Charana Bessa. O nome já é esquisito, mas o resto ainda é mais. Durante o convívio, quanto mais olhava para ele, menos a minha memória o reconhecia. Contou-me que esteve comigo em Nampula, em 1967, e recordou certas tropelias que por lá fizemos nessa altura. Nem assim fui lá! Aquela cara não me é familiar!
Chegado a casa, fui para o computador á procura de imagens do antigamente, para ver se ajudava a minha memória a arrumar as coisas no devido lugar. Encontrei esta imagem:

Que foi identificada por vários filhos da escola como pertencendo ao Charana Bessa. E eu lembro-me destas feições. Posso dizer. sem medo de errar, que era uma cara da CF8, embora não a consiga associar a quaisquer outras memórias.
Agora, no convívio, aparece-me este gigante de olhos claros que não reconheço nem ligo à outra imagem e diz ser o Charana Bessa.
Logicamente não o vou obrigar a apresentar o Bilhete de Identidade para provar quem é, mas sinto-me perdido, com cara de parvo.
Alguma coisa nas suas feições deveria fazer disparar o gatilho das minhas recordações e pôr-me em dia, mas não acontece nada.
E vocês, reconhecem-no? A imagem antiga diz-vos alguma coisa?

Recruta de Março de 1964!

Se não me tivesse oferecido como voluntário para a Marinha, aos 18 anos, teria sido incorporado em Março de 64 e feito a recruta em conjunto com os 6 grumetes que nos acompanharam na comissão da Companhia 8. Esses seriam os meus verdadeiros filhos da escola. E merecem, por isso, uma atenção especial da minha parte.
Digo isto porque quando comecei a tratar do convívio do ano passado, destes 6 grumetes, tinha apenas o endereço do Brandão (858/64), de Aveiro, a quem eu gostava de chamar meu «guarda-costas», por pertencer à minha esquadra e ter um "capado" de respeito.
Este ano o Páscoa arranjou-me o contacto com o Bessa (800/64). No convívio do sábado passado foi-me dado o endereço do Lúcio (712/64). Depois o próprio Lúcio deu-me o número de telefone do João Torrado, morador em Avis - Alto Alentejo, com quem já falei e que me contou andar muito mal de saúde.
Eu sabia que o Francisco Almeida (726/64) morava em Mértola, mas não sabia como contactá-lo. Já lhe tinha enviado duas cartas pelo correio, mas nunca obtive nenhuma reacção. Durante o convívio, pedi ajuda ao Cristo para me dar uma ajuda nas minhas tentativas para o contactar. Hoje enviou-me um mail com os seus números de telefone e telemóvel para o poder fazer, coisa que vou tentar amanhã.
E depois disto fica-me apenas a faltar o Américo (876/64) que não faço a mínima ideia por onde andará. Já perguntei a todos os outros e ninguém parece lembrar-se dele. Será mais um erro do livro dos fuzileiros? Ou efeito dos 42 anos que, entretanto, se passaram?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O mais graduado!

Muitos dos fuzileiros que estiveram no restaurante Litoral, no convívio da CF8, seguiram a carreira militar na Marinha de Guerra Portuguesa. Uns atingiram a idade da reforma como sargentos e outros como oficiais. Entre estes últimos, conta-se o Moisés Almeida que atingiu o posto de Capitão-Tenente e era, por isso, o militar mais graduado presente na sala.



Não que isso tenha agora uma grande relevância, especialmente para aqueles que abandonaram a Marinha logo a seguir ás comissões de serviço no Ultramar, mas quero realçar a ajuda que ele me prestou na localização de alguns dos camaradas da Companhia e preparação do convívio. Obrigado Comandante!

O Comando!

Contrariamente ao que acontece na CF2, em que nunca aconteceu termos a presença de qualquer oficial nos convívios, consegui que aparecessem em Pombal 3 dos quatro oficiais da CF8 que são ainda vivos. Um acontecimento!


Por ironia do destino todos têm a ver com a área da medicina. Usaram a ciência, em que são doutorados, em proveito próprio e por cá andam ainda a gozar a vida. O tenente Ribeiro, à esquerda, é médico ortopedista. O Doutor Noivo (embora tivesse também o posto de tenente, na Marinha é habitual tratar por "Senhor Doutor" os oficiais médicos), ao centro, é médico estomatologista. E o tenente Barrocas, à direita, é um especialista em medicina veterinária.
O quarto oficial da Companhia ainda vivo é o Tenente Garoupa, que desempenhava as funções de 2º Comandante, não pôde estar presente por se encontrar em Londres tratando de assuntos relacionados com a sua vida particular.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os craques da «Net»!


O Convívio da CF8 serviu também para aproximar os amigos da blogosfera que diariamente em contacto através da rede, nunca se tinham encontrado ainda frente a frente.
À esquerda um Fuzileiro oriundo da Figueira. Ao centro um outro Fuzileiro emigrado no Canadá. E à direita um Radarista nascido nas margens do rio Douro que ele não se cansa de enaltecer.
Ora digam lá se não é bonito ver esta malta reunida e com um sorriso rasgado de orelha a orelha!

Apontamento de Agostinho Teixeira Verde

É geralmente bastante difícil que nos convívios de quaisquer organismos e neste caso da Companhia Nº 8 de Fuzileiros, se consiga fazer ou concretizar tudo aquilo que em boa hora se planeou, pese embora a boa organização levada a cabo por pessoas de relevante mérito que aqui, não deixarei passar sem lhe prestar a devida homenagem e recompensa com as palavras mais usuais da literatura portuguesa: muito obrigado, Carlos Manuel Alves da Silva! Bem hajas pelo prazer que nos destes de podermos mais uma vez aniquilar as saudades de quarenta e tal anos.
Como atrás referi, o tempo não chega para tudo e ficou, um pequeno discurso por fazer, que estava preparado e que me apraz dar-vos conhecimento do seu teor, para poderdes comentar ou censurar a fraca prosa, por mim, nele escrita:

Caríssimos filhos da escola, caríssimos familiares, caríssimos convidados, minhas senhoras, meus amigos!
Apesar da alegria que todos sentimos neste momento, há coisas que não devemos esquecer; são aqueles que, por qualquer motivo não puderam vir, embora gostassem de estar presentes. Mais que isso, são também, aqueles que faleceram em combate ou noutras circunstâncias, quer em serviço militar ou mesmo civil. Levaram consigo as mesmas recordações de amizade que hoje nos une, a nós, ainda vivos. Para esses que partiram, vamos expressar-lhes numa singela mas justa homenagem, de pé, em sua memória, guardando um minuto de silêncio…
Eles e nós, fomos colegas das boas e más ocasiões; fomos colegas de caserna; colegas de combate, colegas das cervejas, colegas das tristezas e das alegrias. Enfim, colegas, filhos da escola!
É por isso que hoje, aqui estamos, para cimentar essa amizade e aumentá-la cada vez mais! Estamos aqui, para reviver, momentos inesquecíveis que nos tornaram amigos para sempre! Hoje, somos poucos! Para a próxima seremos mais, porque uns irão avisando e trazendo outros! Não posso, contudo, deixar de enaltecer a maravilhosa e louvável ideia, de quem abnegadamente tomou esta iniciativa, para que houvesse esta amicíssima confraternização. Bem-haja! Sempre lhe transmiti o meu sincero e incondicional apoio.
Queria entretanto, fazer um pequeno reparo e apelo: devíamos trazer as nossas esposas, (?) verificando que a maioria delas está presente. Elas, provavelmente, quase todas, eram já nossas namoradas quando fomos incorporados na Marinha. Tiveram preponderante importância durante o nosso serviço militar, através das suas cartas, fotografias e outras recordações. Elas, caros amigos e minhas senhoras, foram para nós, autênticas molas impulsoras que nos deram ânimo nas horas tristes, coragem nos piores momentos e entretenimento nas horas de ócio. Quem não gostava de receber uma cartinha ou fotografia, para se deliciar, seguidamente, lendo e contemplando a cara da sua amada? Posso afirmar e, penso que estareis de acordo: elas, valeram para nós, tanto ou mais que uma MG42 com os seus 1.200 tiros por minuto! Além disso, elas hoje, fazem parte desta grande família naval que não deixa de aumentar!
Quanto a nós, meus amigos e minhas senhoras, é tão agradável e maravilhoso, percorrer o país de Norte a Sul, de Nascente a Poente e, até no estrangeiro e, encontrar alguém que nos toca no ombro e sentir a sua voz: Oh filho da escola! Depois, aquele abraço de quem há muito se não via. É isto que nos congratula, que nos trás aqui, que nos regozija, que nos torna mais homens, porque, temos amigos em qualquer parte do mundo!
Termino, fazendo votos muito sinceros para que, não esqueçamos este dia e, se proceda com a devida antecedência à marcação da respectiva data da nova confraternização. Deixo aqui o pedido sincero de desculpas por tudo e a todos pela maçada que ousei dar-vos.
Muito obrigado!
Viva a Companhia Nº 8 de Fuzileiros!
Vivamos todos!
Viva a Marinha!
Viva Portugal!

Fada-madrinha!

Nos convívios da CF2 criei o hábito de arranjar uma espécie de madrinha do convívio que ajuda a cortar o bolo no fim da festa. Não é mais que uma desculpa para ter uma cara bonita para dar brilho à reportagem fotográfica, onde aparecem, na maioria, caras de gente para além dos 60 anos e que, a respeito de beleza, já viram dias melhores.
Achei que não seria má ideia fazer o mesmo neste convívio da Companhia 8 e escolhi como fada-madrinha a filha do meu amigo Ezequiel. Não há nada como ser o presidente de um júri de uma pessoa só. Assim ninguém discorda das decisões que tomo!


Élia é o nome da madrinha do II Convívio Anual da Companhia Nº 8 de Fuzileiros e espero que ela não se importe, ou pelo contrário, fique feliz por se ver eleita para tal cargo que vigorará até que outra lhe tome o lugar.
Não sei se ela tem o hábito de surfar nas ondas da net, mas vou fazer-lhe chegar o recado para que tome conhecimento da coisa. É isto que dá brilho à festa e por essa razão aqui fica publicado para todos tomem conhecimento.
Tenho dito!

Sem bolo não há festa!

É ou não verdade que festa para ser festa tem que ter um bolo que marque a diferença? Eu bem tento que os restaurantes façam aquilo que eu idealizo, mas não tenho sido bem sucedido. Faço-lhes o desenho, faço montagens fotográficas e sei lá que mais, mas no fim o resultado fica a milhas do que lhes pedi. E cada ano que passa, a coisa vai piorando. Senão vejam a pobreza franciscana do bolo deste ano!


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Grão a grão...!

No que respeita a informações sobre os membros da CF8 ainda não localizados, o convívio do passado sábado não foi muito profícuo. Acabou por faltar tempo e "ambiente" para proceder à recolha de dados que poderiam ajudar-me. O pessoal depressa se espalhou pelo recinto, em pequenos grupos e foi impossível reuni-los. Muitos regressaram cedo a casa, coisa que também não ajudou. Em último lugar, a falta de um sistema de som, devidamente preparado para o efeito, acabou por condenar ao fracasso as minhas intenções.
Mesmo assim, antes de me vir embora, ainda me passaram a informação de que um daqueles que eu procurava, morava ali a poucos quilómetros e deram-me algumas dicas sobre a maneira de o localizar. Nem vale a pena dizer que abalei dali com a firme determinação de me não vir embora sem confirmar aquela informação. E vinte minutos depois estava a bater-lhe à porta.
Como já estava esgotado, nem à ideia me veio de levar comigo a máquina fotográfica, quando entrei em sua casa. E depois ele estava de rastos depois de um dia inteiro de trabalho, à volta do forno (claro que ele continua a ser padeiro, não sabe fazer outra coisa) e a farda que vestia não era a mais apropriada para o efeito.
Assim tendes que contentar-vos com a foto de antigamente, mas prometo que vou lutar por conseguir obter uma mais actual, no mais breve prazo de tempo possível. Ele tem um neto que é um barra com o computador (palavras dele) e logo que regresse da África do Sul, onde está em competição, vai encarregar-se de tirar a fot ao avô e enviar-ma. É esse, pelo menos, o meu plano, depois veremos se funciona.
Tive sorte, também, porque ele me garantiu que sabe como encontrar o João Torrado (757/64), outro de quem andava á procura e me garantirem que morava na mesma zona.
Morar não mora, disse-me ele, pois é alentejano e continua a morar por lá. Sacou de uma agenda, onde procurou o número do telefone que deveria dar a resposta ás minhas perguntas, mas do outro lado da linha ninguém respondeu. Agora é uma questão de tempo, ele ou eu, mais dia menos dia, apanhámos-lo.

Aqui vai a primeira!

Passou o dia 3 sem uma única linha. Além de cansado da viagem e das emoções do dia de ontem, trouxe também algum trabalho para levar a cabo e decidi dar-lhe prioridade.
Depois, também houve um jogo importante que não podia perder, por nada deste mundo, e que felizmente correu bem para o nosso lado. O Benfica e o Braga são os mais directos perseguidores do líder da classificação, o FCP, e aquele que perdesse o jogo ficaria em maus lençóis. Felizmente, a fava saiu ao Braga e ... viva eu!
Como não tive ajuda de ninguém e a tarefa prioritária era receber a massa para pagar o almoço, deixei a questão das fotografias por conta de outrem. Arranjei um ajudante de ocasião para dar ao gatilho e o resultado não ficou lá grande coisa, mas assim de surpresa não se podia pedir mais. Ora aqui vai a primeira. Depois espero receber algumas de melhor qualidade (mão de profissional) que me serão enviadas pelo fotógrafo que nos fez companhia durante o convívio.


sábado, 2 de outubro de 2010

Finalmente, chegou o dia!


Com as dificuldades já nossas conhecidas, o Daniel lá conseguiu arrancar do clarim as notas da "Alvorada". É uma correria da caserna para os quartos de banho, de toalha enrolada à cintura. Não tarda voltará a soar o clarim, chamando para a formatura e é preciso que todo o mundo apareça, barbeado, limpo e bem fardado como compete a garbosos marinheiros que sentem orgulho de o serem.
Um pequeno almoço rápido e toca a andar, ou por outras palavras, ala que se faz tarde. A viagem é longa e não são permitidos atrasos. O encontro com as outras secções, vindas de todos os pontos do país, têm hora marcada e não são permitidos falhanços.
Os castigos são, como de costume, plantões e guardas de castigo, fins de semana perdidos, etc.. E até um corte de cabelo (vulgo, benficada) à máquina zero, não está fora de questão. E ninguém está interessado nisso, pois não?
Então toca a aviar!