Se não me tivesse oferecido como voluntário para a Marinha, aos 18 anos, teria sido incorporado em Março de 64 e feito a recruta em conjunto com os 6 grumetes que nos acompanharam na comissão da Companhia 8. Esses seriam os meus verdadeiros filhos da escola. E merecem, por isso, uma atenção especial da minha parte.
Digo isto porque quando comecei a tratar do convívio do ano passado, destes 6 grumetes, tinha apenas o endereço do Brandão (858/64), de Aveiro, a quem eu gostava de chamar meu «guarda-costas», por pertencer à minha esquadra e ter um "capado" de respeito.
Este ano o Páscoa arranjou-me o contacto com o Bessa (800/64). No convívio do sábado passado foi-me dado o endereço do Lúcio (712/64). Depois o próprio Lúcio deu-me o número de telefone do João Torrado, morador em Avis - Alto Alentejo, com quem já falei e que me contou andar muito mal de saúde.
Eu sabia que o Francisco Almeida (726/64) morava em Mértola, mas não sabia como contactá-lo. Já lhe tinha enviado duas cartas pelo correio, mas nunca obtive nenhuma reacção. Durante o convívio, pedi ajuda ao Cristo para me dar uma ajuda nas minhas tentativas para o contactar. Hoje enviou-me um mail com os seus números de telefone e telemóvel para o poder fazer, coisa que vou tentar amanhã.
E depois disto fica-me apenas a faltar o Américo (876/64) que não faço a mínima ideia por onde andará. Já perguntei a todos os outros e ninguém parece lembrar-se dele. Será mais um erro do livro dos fuzileiros? Ou efeito dos 42 anos que, entretanto, se passaram?
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