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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal menos cristão

Não dá para passar ao lado da crise nem mesmo fazer de conta… Mas pior ainda do que a crise económica é a crise de valores da humanidade como se a felicidade fosse um bem transaccionável, sem importância de maior. Sim, acho preocupante a situação de famílias desempregadas e o encerramento de empresas, precisamente aquelas que mais contribuem para o emprego e a economia do País. Enquanto isso acontece, discute-se o aumento de horas de trabalho, o processo tecnológico de redução dos postos de trabalho e os despedimentos colectivos em benefício de umas das partes: dos mais ricos e poderosos. Se é verdades que cerca de duzentas famílias do planeta Terra detêm mais de 50% da sua riqueza, dá que pensar!
Embriagaram-nos com as teorias neo-liberalistas, com a desregulamentação dos mercados, das finanças, da banca e a estafada crença “mão invisível” do capital…
Aqui a responsabilidade é partilhada por todos, sendo certo que os mais fracos são sempre os prejudicados: “ Quando o navio bate na rocha quem se trama é sempre o mexilhão”… Agora o que não se compreende é a apatia do mundo perante tamanha desproporcionalidade na distribuição da riqueza produzida pelo homem.
Não foi esta a doutrina que Cristo pregou. Bem pelo contrário. Esteve sempre ao lado dos mais pobres e quando se opôs aos poderosos, aos cobradores de impostos, à casta governativa instalada (no Templo de Jerusalém) e os denunciou, mataram-no! O Natal de Jesus, que ora se festeja, devia também ser o de todas as crianças e em qualquer época do ano. A não ser assim, é um Natal menos cristão e essa não seria certamente a vontade de Cristo.

Fica a esperança e renovados votos de Feliz Natal




Natal é em Dezembro


Mas em Maio pode ser


Natal é em Setembro


É quando um homem quiser


Natal é quando nasce uma vida a amanhecer


Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher


(De Ary dos Santos)

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