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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Março de 1964!

Há dias escrevi um post sobre relação entre a minha data de nascimento e a data da minha incorporação na Armada. Eu seria um «Filho da Escola» de Março de 64 se não me tivesse oferecido como voluntário em Março de 1962.
Esse post não mereceu um único comentário. Nem dos meus verdadeiros, nem dos hipotéticos filhos da escola, nem de mais ninguém. Seria por falta de interesse ou por falta de comentadores? Estes têm andado um tanto ausentes, nos últimos tempos.
A minha tentativa tinha "também" como objectivo ver se aparecia algum filho da escola de 64 que pudesse dar-me algumas informações. Mas não tive sorte nenhuma. Aquele velho problema de os computadores terem sido inventados muito tarde, ou termos nós nascido muito cedo, continua a ser o principal óbice. A malta da minha idade não navega nestas ondas.
Mesmo assim, eu não desanimo e resolvi voltar à carga. Ontem escrevi uma carta, dirigida a todos os meus supostos filhos da escola que fizeram parte da CF8 e despachei-a em correio azul (para chegar lá mais depressa). Eles são apenas 6 e só dois estiveram no convívio de Pombal.
Eu só tinha conseguido o endereço de 3 deles e um não pôde vir, porque diz não ter recebido a carta-convite. Depois disso já descobri e falei com mais dois. Falta-me apenas um, o último, o 876/64. Não haverá ninguém que me saiba dar notícias dele?
Transcrevo, a seguir, um pequeno trecho dessa carta que, espero eu, funcione como um pedido de ajuda.
»»».»»»
Esta carta que vos dirijo, tem por finalidade verificar, confirmar e obter os endereços de todos os filhos da vossa escola. E estou a escrevê-la para que todos fiquem informados do destino que tiveram os 6 camaradas que andaram juntos desde a Recruta até ao fim da comissão em Moçambique. Assim, temos:
712/64 – Lúcio da Silva Sena – Redinha, Pombal
726/64 – Francisco Filipe Marques Almeida – S. João dos Caldeireiros, Mértola
757/64 – João Zacarias Pinto Torrado – Avis
800/64 – João Charana Bessa – Buarcos, Figueira da Foz
858/64 – António Marques Brandão – Aradas, Aveiro
876/64 – Américo Fernandes Dias – Não consegui qualquer informação!!!!!

11 comentários:

  1. A falta de comentários
    Algumas vezes acontecem;
    Mas não é pelos teus sumários
    Que em nada nos aborrecem

    Ao que dizes e com razão
    Serias escola de sessenta e quatro
    Antecipastes a incorporação
    E, nessa data, já estavas farto

    Apesar do acto mui nobre
    De seres militar na Armada
    Ficas livre do sessenta e nove
    Por mais uma temporada...

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  2. Ao meu ilustre ex camarada e visinho da Viila Euracini não custa nada deixar um comentário de amisade para dizer o seguinte: se não me tivessem mandado com as trouchas ás costas, de volta pelo portão do Alfeite, em 1962, tambem eu teria sido um escola desse ano o que ainda hoje sinto imensa tristeza por isto me ter acontecido.
    Como nasci na Viila de Comite herdada por D.Sancho 1º,situada entre pinhais,rio e mar,não desisti
    e lá fui parar novamente em Setembro de 1964,mas desta vez,"para meu castigo"pregaram comigo em vale do Zebro,quando pensava que iria fazer parte da guarnição de um navio pelo facto de
    durante toda a minha vida estar perto do mar.Mas,não estou aborrecido ou arrependido e creio bem, que fiz e dei o melhor para servir os fuzileiros em Moçambique e Angola que muito me deixa orgulhoso.
    Resumindo e concluindo ter sido de 1962 ou 1964 tanto faz,o que importa é ter servido bem e com honra a Armada.

    Um abraço

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  3. Afinal nem todos os comentadores desertaram! O Verde continua fiel ao seu estilo oferecendo-nos os seus versos de mote certeiro.
    E o Américo está a tomar-lhe o gosto e não tarda começa a ser um forte candidato a grande comentador destes blogs. O próximo passo, depois disso, só poderá passar por criar também ele um blog para expor aqui as suas ideias.
    Quem sabe, quem sabe...!

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  4. Desculpem de me emiscir no vosso blog, àté ao momento apenas o tenho lido àvidamente e gostava de participar.

    Quando leio que os comentadores sao de menos a menos assiduos, deduzo que talvez tenham razao: a um comentario pode-se responder com outro (nao digo contra comentario)mas sim, direito de resposta.
    Se um tipo diz que nao gosta de verde e ninguém responde por qual o motivo, perde-se o inreresse de dialogar.

    Meus amigos (se me permitem) eu fui fuzo uns meses,para-quedista outros tantos e acabei "sargento invertido" no exército.

    Boa sorte e pensem que os esquentamentos causam a evoluçao da prostata!

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  5. Adivinho que este anónimo é dos voluntários da Marinha que não conseguiu aproveitamento no I.T.E.
    Já agora podia deixar aqui o número de matrícula com que jurou bandeira, admitindo que o fez, para termos uma ideia da época em que isso se passou e se há camaradas que possam ter compartilhado esses poucos meses nos fuzileiros.

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  6. So nao tinha aprovritamento no I.T.E. um tipo iletrado, um Q.I. de 30 era suficiente para chegar a oficial. Conheço tipos que eram pedras 100% e chegaram a oficiais nos fuzileiros o que a malta de Vilafranca chamava o salva burros. Toda a merda que tinha ido fora ou estavam a preparar a entrega foram recuperados felos Fuzos.

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  7. OK,TINTINAINE, teras o n° de minha matricula quando tiverres a coragem de concordar comigo.

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  8. Não percebi!!!
    Coragem de concordar com o quê?

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  9. Que para fazer carreira nos fuzos nao é necessario um grande quoficiente intelectuel!

    Que um tipo que guardava porcos ou que nasceu numa mangedoura como tu dizes, quando apanhou 3 devisas, se esqueceu de onde vinha!

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  10. Conheci muitos tansos
    Em qualquer especialidade
    Mas também havia gamanços
    Que deturpam a verdade

    E, nesta coisa de padrinhos
    As coisas cheiram a esturros
    Os aselhas eram espertinhos
    E estes não passavam de burros

    Para singrar na Marinha
    Com alguma imaginação
    Não era preciso ser escovinha
    Mas vadio também não...

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