A Guiné e o Verde!

Tenho que desafiar o Agostinho Verde (Cabo Fuzileiro) e o Rafael (Sargento Fuzileiro) a escrever qualquer coisa sobre a Guiné. Eles viveram a experiência de uma comissão naquele território nos conturbados anos de 1966 e 1967 e terão, com toda a certeza, histórias para contar. E têm também, o que não é menos importante, habilidade para escrever, coisa que infelizmente não acontece com todos.

Acabei de ler, há pouco tempo ainda, o livro do José Talhadas que relata a sua vida de fuzileiro e, em especial, a sua passagem pela Guiné. Eu sei que há centenas de histórias com tanto ou mais interesse que a do Zé Talhadas, só falta quem as traga a público.

Neste blog fala-se muito de Moçambique porque foi lá que eu passei o meu tempo de Marinha. Mas gostaria de ver aqui relatadas coisas passadas na Guiné ou em Angola. O que mais há é gente que passou ali as "Passas do Algarve", só falta dar-lhes voz e fazê-los aparecer para contar aquilo por que passaram.

O Rafael, por exemplo, fez comissões nas três Províncias Ultramarinas. De certeza que tem passagens desse tempo que davam para escrever um livro de 500 páginas.

Vamos a isso Rafael?

O Agostinho anda um tanto ocupado com os estudos, este ano, mas não há-de faltar ocasião para dar aqui o seu contributo. É uma questão de esperarmos por ele. Não é, amigo Verde?