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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dois a um e ... ganha a negra!


Já o afirmei várias vezes, não me lembro nem um bocadinho do Marinheiro Clarim «Daniel» ter estado connosco na Companhia 8. Quando recebi, das mãos do Francisco Jordão, o livro do Comandante Sanches de Baena sobre os Fuzileiros na Guerra do Ultramar, a primeira coisa que fiz foi consultar as páginas onde vem publicada a lista dos nomes da minha Companhia 2 e logo de seguida a da Companhia 8. E lá encontrei o nome do Daniel (de apelido que de nome é António) escarrapachado entre todos os outros da CF2, mas não entre o pessoal da CF8. Era como se o mundo todo se conjugasse para me dar razão e provar que, de facto, o Daniel não me acompanhara na minha segunda comissão em Moçambique.
Mas estava enganado, ou melhor, a minha memória estava a pregar-me uma partida, pois de facto ele esteve lá tal como eu, o Sargento Veloso e muitos outros. E se dúvidas houvesse, esta fotografia que ele levou consigo para o nosso convívio, acabaria com todas elas num instante.
Tirada no recém-inaugurado bar do Neves, em Metangula, a fotografia mostra-nos dois camaradas que já partiram deste mundo deixando como único sobrevivente do trio o Sargento Veloso que nos fez companhia e animou a festa no passado sábado. À esquerda o referido Marinheiro Clarim «Daniel» e à direita o autor de muitas fotografias como esta tiradas no Niassa, nos anos de 1966 e 1967, o sargento Armando Oliveira.

2 comentários:

  1. Três anos depois... Com uma grandessíssima piela partia eu um vidro no Bar do Neves que de imediato e sem grandes alaridos foi pago em $$$.
    Valdemar Alves

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  2. aiai, aiai, bar do Neves, tens muito para contar!
    Páscoa

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