'A Luta é Alegria' não convenceu a Europa e nem a energia e o entusiasmo – indiscutíveis – que os Homens da Luta usaram na sua interpretação lhes valeu. Nem tão-pouco os cartazes com o título da canção escrito em várias línguas – tal como tinham prometido.
Jel, Falâncio e companhia não estarão na final da Eurovisão 2011, no próximo sábado, em Düsseldorf, na Alemanha, e voltam para casa mais cedo do que sonhavam. Eles e muitos portugueses com eles, pois este acabou por ser um dos concursos da Eurovisão que mais interesse suscitou em Portugal.
A polémica envolveu os Homens da Luta desde o primeiro momento, pois o sistema de votos foi fortemente contestado. Mas foi esse mesmo sistema que vigorou ontem na Eurovisão - onde nem sequer o número de votos do júri e do público foi divulgado.
De resto, numa semifinal bastante monocórdica - com a maioria das canções a soar um bocado ao mesmo - passaram à final dez canções: Sérvia, Lituânia, Grécia, Azerbeijão, Geórgia, Suíça, Hungria, Finlândia, Rússia e Islândia. Afinal, gostos não se discutem. Isto a somar-se aos cinco países apurados ‘automaticamente', realizando-se outra meia-final hoje. Desde 2000 que Espanha, França, Reino Unido e Alemanha passam sempre à final, seja qual for a qualidade da sua canção, e este ano a Itália juntou-se à lista dos privilegiados. Chamam-lhes os Big Five (cinco grandes em tradução literal). Até à hora de fecho desta edição, Jel ainda não tinha comentado a derrota.
O que custa mais, é verificar que este grupo que representou a R.T.P. no festival da Eurovisão, até são Pessoas inteligentes, sabem o que dizem ao contrário de muitos que por aí andam, mas depois espalham-se ao comprido ao apresentarem neste triste espetáculo, enfim eles lá sabem com que linhas se cozem.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Aquilo é coisa para consumo interno. Fora daqui ninguém entende o significado da crítica. Foi pura perda de tempo!
ResponderEliminarTambém o comentário que aqui deixei ontem se evaporou!
ResponderEliminarDizia eu que este tipo de música só serve para consumo interno. Foi uma estupidez nossa deixá-lo representar a RTP naquele certame.
Acho que há regras que devem ser impostas e respeitadas para se poder concorrer a estas coisas. Nem qualquer palhaçada serve para nos representar no estrangeiro.
Quero, no entanto, acrescentar que foi o pior ano da Eurovisão a que me lembro de ter assistido. Uma música pior que a outra!
Em parte até acho que foi um pequeno êxito para as cores de Portugal, porque pelo menos teve o condão de pôr os portugueses a ver e a comentar o intitulado festival da Eurovisão, coisa que só aconteceu nos já longínquos anos sessenta e setenta, quando ainda éramos quase todos muito pobrezinhos... Com o passar dos anos, nunca acertamos o passo musical, creio com ninguém e que esperávamos?!... Entendo para mim, que este conjunto musical de jovens portugueses brinca bastante com a situação a que o país terá chegado e quem quiser retirar ilacções que o faça... Parece, todavia, que o panorama por essa Europa fora, com as bandas e intérpretes também destoou bastante e isso parece revelar a verdadeira mediocridade de uma Europa, com Rússia incluída, que parece "fugir" de um caminho que já teve grandes líderes e grandes projectos! Que se passa com esta Europa meio tonta, meia distraída?! Será só na música?!
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