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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Belo Sargento!


Por Artur/Leiria
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Chamar-lhe sargento Vitorino não é fazer-lhe justiça, porque afinal, foi este senhor, por seu livre desejo, passado à reserva com a patente de Primeiro-Tenente. Descontente, porque a idade não lhe permitia acesso ao oficialato superior; mas contente porque aos 52 dois anos de idade era senhor dele mesmo; feliz e contente por poder retornar à sua vida das origens. Pinheiros, sua terra de adopção, por conveniência de matrimónio; bem perto da sua natal; de nome Barosa.

Nos meus escassos dias para convivências, tive o privilégio de me associar num restaurante vizinho com o casal, aí conversamos amenamente sobre o tempo de marinha. Reconfirmo mais uma vez que, é homem de convicções e princípios, com um senso forte acerca do que esta lógico e moralmente correcto.

Vive ainda o sangue do comando a que ele se regozija de ter sido um dos bons, com o seu carinho e respeito para os seus subalternos e não só. Aqui sou eu mais uma vez a concordar, ou não fosse eu conhecedor de seu carácter… homem vivido de vida, onde se evidencia o conhecimento desta, com os seus impasses, problemas e, tudo o que de bom ela nos partilha.

Vive quase, paredes meias, com sua filha e filho, casados, que bem junto os soube manter, ou não fosse a  sua digna e bem latente apreciação pela conservação do agregado familiar.

Homem que me marcou; grato lhe fico para sempre, pela oportunidade que me dá em o ter como um verdadeiro amigo!

Oxalá o 2010 nos traga as mesmas venturas do 2009, que ainda se faz sentir, para mais uma vez nos abraçarmos…

Bem-haja Tenente Vitorino!

2 comentários:

  1. Bem o podes dizer amigo Artur Leiria. O sargento Vitorino "é assim que o recordo porque era esse o seu posto na Comp. nº 2 de fuzileiros" foi o homem mais humano e mais integro de todos os que me cruzei, enquanto estive na Marinha.
    Durante a recruta e ITE em Vale de Zebro, houve também uma homem que ainda hoje recordo. Era o cabo Candeias.
    O seu relacionamento com os recrutas era excepcional.
    Ao sargento Vitorino tive a sorte de o rever nos nossos dois últmos encontros e em minha opinião, continua o mesmo Homem sábio e de bom trato, tal como a imagem que tenho dos idos anos de 1962/65.
    Quanto ao cabo Candeias, depois de 1962 nada sei a seu respeito.
    Mas este dois homens ficaram na minha memória por bons motivos.

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  2. Salustiano da Silva Candeias (Mar. FZE Nº 5786) seguiu para Angola no DFE5.
    A necessidade de aumentar as tropas em Angola fez uma sangria desgraçada na Escola de Fuzileiros, no ano de 1963. Com a saída dos Destacamentos Nº 4, 5 e 6 (todos de rajada), foi preciso deitar mão a todos os efectivos disponíveis. Foi aí que nem o Candeias escapou. Ele, como bom instrutor que era e franzino de saúde, estava talhado para ficar na Escola para sempre, mas a p... da guerra ditou as suas leis...

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