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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um pouco de história só faz bem!

Os historiadores Renegadores de Portugal!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico

Infelizmente ainda continuam a existir várias dezenas de acontecimentos e personalidades históricas de Portugal que nunca foram pesquisadas nem diagnosticadas -- com a técnica de autópsias -- porque os chamados historiadores universitários preferem manter um estado de controvérsia para poderem usar mais paleio nas suas aulas e assim impressionar os seus alunos, revelando-se que são realmente sabichões!
Estes professores são autênticos renegadores da História de Portugal! Vamos encontrar a maior concentração de historiadores renegadores nas Universidades Nacionais Portuguesas, porque ganham o mesmo, não investigando NADA!
Há mais de 40 anos nas minhas viagens a Portugal, a primeira coisa que eu fazia era ir às livrarias e procurar livros escritos pelos vários historiadores de Portugal que tratassem dos Descobrimentos Portugueses. E gastei muita “massa” neste projecto!
Em pouco tempo apercebi-me que esses livros foram escritos por historiadores que usaram uma grande variedade de adjectivos diferentes, não apresentando NADA de novo, mas todos eles tiveram o cuidado de emitir as suas “doutas opiniões” renegando os protagonistas ou os feitos históricos. Estes historiadores renegadores não sabem fazer uma REFUTAÇÃO porque não sabem procurar, nem analisar, nem fazer uma autópsia a um documento ou a um monumento. Porquê? Porque estes historiadores renegadores não saiem da sua universidade nem da biblioteca em sua casa, para se deslocar, irem aos locais onde se encontram os dados históricos e examiná-los com as técnicas científicas modernas.

Apenas três exemplos:

Vou citar apenas três casos históricos que têm sido e continuam a ser renegados pelos chamados grandes historiadores de Portugal.
(1) As inscrições portuguesas gravadas na Pedra de Dighton pelo navegador Miguel Corte Real em 1511.
(2) A Portugalidade do Navegador Cristóvão Colon, ou Colombo.
(3) A Descoberta da Austrália pelo Navegador Cristóvão de Mendonça em 1522.
Nós, Médicos, ao ensinarmos Medicina apresentamos o doente em frente da classe para os alunos fazerem perguntas ao doente sobre os sinais e sintomas e depois discutimos todos juntos o diagnóstico e o tratamento da doença. É assim que se deve ensinar. Era assim que os Professores de História deviam também fazer. Apresentar directamente aos alunos a matéria a ser diagnosticada e deixar os alunos refutar ou concordar com o diagnóstico corrente. Todos os alunos se devem envolver para que a aprendizagem seja muito mais proveitosa. A atitude de “Magister dixit” era usada no tempo da Idade Média. Agora, nos tempos modernos, isso está fora de moda!

Pedra de Dighton

Para se fazer o diagnóstico das inscrições gravadas na Pedra de Dighton é preciso usar-se as técnicas da Arqueologia e mais especificamente as técnicas da Epigrafia. As inscrições gravadas na Pedra é que são a prova irrefutável do diagnóstico. Não é qualquer pergaminho que possa existir em Portugal. Mas até à data (2010) ainda NÃO veio NENHUM historiador especifico universitário de Portugal examinar no local a face da Pedra de Dighton que agora está protegida dentro dum museu, em Berkley, Massachusetts, E. U. A. Como é que podem fazer o diagnóstico correcto das inscrições a mais de três mil milhas de distância? Isso é ser um profissional desonesto!
As inscrições da Pedra de Dighton são muito simples. Constam de:
(1) Nome do Capitão, Miguel Corte Real, ao centro
(2) Os Escudos Nacionais Portugueses em forma de “U” e “V”
(3) Quatro Cruzes da Ordem de Cristo com extremidades em 45º.
(4) Data de 1S11 com o algarismo em formato de um S maiúsculo.

Colombo Português

Os historiadores renegadores de Portugal ainda andam mais assanhados com este tema do Navegador Cristóvão Colon ou Colombo ser Português. Porquê? Eles aprenderam erradamente que este navegador nasceu em Génova e depois passaram anos a ensinar a mesma asneira. Muitos destes historiadores renegadores escrevem livros e artigos a defender a teoria que ele nasceu em Génova e alguns chegaram até a receber prémios do Governo Italiano e claro que agora não têm “cojones” para admitir que o que têm estado a ensinar aos seus alunos está errado! Nós em medicina mudamos de diagnóstico sem acanhamento nenhum, porque queremos o bem do doente, queremos curar o doente. Não tomamos uma atitude “daqui não saio, daqui ninguém me tira”, como acontece com os historiadores!
Para se fazer o diagnóstico científico da Portugalidade do Navegador Cristóvão Colon, é muito fácil se examinarmos os documentos coevos sem inventarmos fantasias baseadas na cabala ou imagens em espelho! Basta concentrarmo-nos nos seguintes dados:
(1) Duas Bulas Papais de 3 e 4 de Maio de 1493, que existem na Biblioteca do Vaticano, apresentando os seus textos totalmente escritos em latim, mas tendo o nome do Navegador escrito em português antigo ou seja: Cristofõm Colon.
(2) A Sigla do Navegador é muito simples se soubermos os significados da pontuação grega e certos termos próprios em latim e hebraico. Estas interpretações seriam um exercício fora do vulgar para todos os alunos de história.
(3) O Monograma do nome Salvador Fernandes Zarco
(4) A Bênção hebraica para o Filho Legítimo Diogo Colon
(5) O Brasão do Cristóvão Colon com as Quinas de Portugal
(6) Os 40 topónimos portugueses que o Navegador pôs a muitas ilhas das Caraíbas depois das quatro viagens que ele fez.
(7) Já se fizeram as análises do ADN em 477 homens oriundos de Espanha, do sul de França e do Norte de Itália, os quais assinaram os seus nomes testemunhando que eram descendentes directos do Navegador. Os resultados científicos provaram que NENHUM destes 477 IMPOSTORES tinha um cromossoma Y igual ao cromossoma Y do filho Fernando Colon e ao cromossoma Y do irmão Diogo Colon, (irmão do Navegador), os quais foram encontrados nos seus respectivos ossos preservados nos mausoléus na Catedral de Sevilha. Portanto já podemos concluir que baseados nos estudos científicos do ADN o Navegador Cristóvão Colon não podia ter sido italiano, nem francês, nem espanhol !!!

Descoberta da Austrália por um Português!

Exemplo dum Mapa da Colectânea Vallard mostrando a Costa Oriental da Austrália

NÃO foram os historiadores renegadores portugueses que descobriram que o Português Cristóvão de Mendonça, mandado pelo Rei D. Manuel I em 1522, foi à procura da “Ilha do Ouro”, chegando a dar a volta total ao continente australiano, registando toda a sua viagem em mapas coevos, com 120 topónimos portugueses, cujas cópias fazem parte da Colecção Vallard que está preservada na Biblioteca de Huntington em San Marino na Califórnia perto de Los Angeles, Estados Unidos da América.
Já foram escritos quatro livros por autores australianos -- dois em inglês e dois em português -- a afirmar que foi o Cristóvão de Mendonça que descobriu a Austrália 250 anos ANTES do inglês Francis Drake lá ter abordado.

Aqui estão os dados apresentados pelos dois autores australianos:

“The Secrete Discovery of Austrália” = “Descoberta Secreta da Austrália” pelo Advogado Kenneth McIntyre. Tradução da Fundação do Oriente. E o outro livro publicado na Austrália pelo jornalista cientifico Peter Trickett com o titulo de “Beyond Capricorn” – “Para além do Capricórnio” publicado já em Portugal.
Ambos estes livros apresentam dados arqueológicos: (1) as ruínas dum Forte Português na Austrália; (2) uma peça de chumbo usada pelos portugueses na pesca; (3) uma peça de faiança portuguesa; (4) um canhão português do século XVI e ainda; (6) 15 mapas mostrando a costa marítima da
Austrália com 120 topónimos portugueses. Todos estes 15 mapas em pergaminho estão preservados numa caixa sem oxigénio na Biblioteca de Huntington, em San Marino na Califórnia, formando a famosa Colectânea de Vallard.

Os Historiadores Renegadores vão perder!

Não temos dúvida absolutamente nenhuma que os historiadores renegadores de Portugal vão perder estas três batalhas:
(1) da Pedra de Dighton, (2) do Colombo Português e (3) da descoberta da Austrália por Cristóvão de Mendonca em 1522.
Entretanto é realmente uma pena que esta victória final tarde a chegar porque quem continua a perder é Portugal! Não vou mencionar aqui os nomes dos historiadores renegadores porque eles não merecem essa consideração. Pela sua teimosia vão morrer e não vão deixar nome nenhum na História de Portugal!
O Almirante Teixeira da Mota, que foi um grande pesquisador da Cartografia Portuguesa, antes de morrer, foi o único que aplaudiu as pesquisas de Kenneth McIntyre concordando com a descoberta da Austrália pelo Português Mendonça.
Devemos lembrar que durante o reinado de D. Manuel I, conhecido como “Rei da Pimenta”, porque pagava mal aos cartógrafos que trabalhavam na Casa da Índia, 62 desses cartógrafos portugueses saíram de Portugal e foram trabalhar para a Espanha, França, Holanda e Inglaterra. Muitos mapas portugueses que existem hoje no mundo foram feitos por esses cartógrafos que passaram a ser chamados de “Traidores”. Com a destruição da Casa da Índia pelo Terramoto de 1755, hoje não teríamos a Colecção Vallard que foi feita na Escola Cartográfica de Dieppe, em França, pelos tais cartógrafos “Traidores” portugueses que abandonaram o Rei D. Manuel I.
Felizmente que a Colecção Vallard existe hoje para maior glória da História de Portugal! Com a confirmação da descoberta da Austrália por Cristóvão de Mendonça em 1522, podemos afirmar doravante que os navegadores portugueses descobriram o GLOBO TODO e não apenas dois terços!

O link deste grande patriota: http://www.dightonrock.com/

8 comentários:

  1. Desde há anos que coleciono não só livros sobre o assunto como recortes de jornais, etc... Para os australianos o facto que a terra deles (a minha é outra) foi descoberta pelos portugueses não fica bem... Para esta malta (descendente de putas e ladrões do Reino Unido) o primeiro europeu a chegar aqui foi o Captain Cook... Que curiosamente aprendeu todo o que se referia à arte de navegar de então precisamente em Portugal... Na minha opinião seria de todo impossível os portugueses estabelecerem-se em Timor, 250 anos antes da descoberta oficial da Austrália, e não saberem da existência desta Ilha... Tanto mais que os nativos de Timor vinham pescar no agora chamado Torres Strait (outro português) ou seja às àguas territoriais australianas... Aqui há uns anos o linguísta australiano C. Von Brandstein disse à agência lusa ter concluido um estudo que prova a existência de palavras de origem portuguesa nos dialectos de tribos de aborigenes... O investigador considerava não só ter descoberto 60 palavras portuguesas no dialecto das tribos Ngarluma-karriera como ainda estar em condições de provar que estes aborigenes utilizam formas verbais na voz passiva inexistentes em qualquer dialecto deste continente... ALGUÉM EM PORTUGAL LIGOU AO ASSUNTO?!... Além disso seria muito dificil agora os miúdos da escola pronunciarem o nome de MENDONÇA como o real descobridor deste Continente... Ainda para mais com uma cedilha... MAS QUE RAIO ANDAM AS INSTITUIÇÕES EM PORTUGAL A FAZER!
    Valdemar Alves

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  2. Confesso que nunca me interessei muito pela história dos Descobrimentos Portugueses.
    E então estes casos muito menos, pois só ouvi falar nisso depois de o Leiria ter "botado a boca no trombone".

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  3. Na ronda dos blogues…

    Quanto ao que o Valdemar desenvolveu no seu comentário impressionou-me bastante, isso leva-me a pensar que ainda haverá muita mais bagagem desse calibre no baú dele! Pelo que vejo gosta dos feitos dos portugueses nos seus descobrimentos! Assim, sim, posso/ podemos contar com o Valdemar. Recomendo que vejam o site do Dr. Luciano da Silva. Para mim o único homem que os tem seu lugar para desafiar os grandes historiadores universitários de marca (crapp) trampa! Parasitas de ordenados chorudos que nunca fizeram nada em prol da nação e dos descobrimentos, não fizeram nem o deixam fazer, porque não querem aceitar a derrota por um pesquisador amador.
    Não f… nem saiem de cima como dizem os açorianos que, também não têm papas na língua! Com eles é meter, tirar, sacudir e andar e, quem não fizer assim, não passa dum empata f….
    O homem dedicou já mais de 50 anos da sua vida às pesquisas, com vários livros escritos, tudo porque só encontra barreiras dos (crapps) em Portugal, incluindo a ministra da cultura que não autoriza levantar ossos de qualquer membro da dinastia de Avis para comprovar pelo ADN que Colon era português, quando já foi provado pelo ADN que não é italiano, espanhol e penso que francês! Mas em Portugal, nem pensar, seria uma vergonha para os cabeçudos da cátedra que têm andado a mentir à séculos…
    Porcos sabichões!

    Saudações históricas!

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  4. Amigo Valdemar, estou contigo a 50%? NAO VAMOS DIZER QUE TODOS OS COLONISADORES SAO PUTAS E FILHOS DESTAS.

    A australia foi descoberta no xvI século por Pedro Fernandes Queiros.Explorada pelos Holandese em 1606 d'onde o seu nome Nova Holanda. Colonisada pelos ingleses em 1770. Diga-se que James Cook nasceu em 1728.

    Ja que estou falando com voce,queira receber minhas felicitaçoes pelo seu C.V. " arte do esquentamento".

    Um abraço a todos,
    Filipe

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  5. Não sou descobridor!
    Mas comigo aconteceu,
    no Alentejo há mais calor
    e mais frio em viseu.

    Também comigo aconteceu!
    vossos blogues descobrir,
    para quem já muito sofreu
    Ainda continua a sorrir.

    Comecei na brincadeira
    agora estou progredindo?
    Sentado na cadeira,
    pensando estou dormindo.

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  6. Se o amigo Filipe aparecer aqui outra vez irá lêr que a Austália era APENAS uma Colónia Penal para os súbditos de Sua Majestade... Claro que nem todos eram putas e ladrões... E ESSES FORAM OS GUARDAS!... Quanto ao nosso amigo, ao serviço dos castelhanos, Queiróz que juntamente com o Torres (*) têrem passado por aqui... de acordo, mas só depois do Mendonça e muito antes desses trafulhas dos holandeses que passaram o tempo a roubar o que era nosso... Os castelhanos por sua vez nunca souberam/quizeram dar o verdadeiro reconhecimento a estes Filhos da Mesma Escola e a muitos outros portugueses que fizeram de espanha uma Potência Mundial da época... Ficando apenas como recordacão destes dois nossos emigrantes os baptismos do Estreito do Torres (entra a Austrália e a Nova Guiné) e a Ilha de Espirito Santo (hoje parte de Vanuatu).
    Valdemar Alves

    (*) Qualquer semelhança com figuras futebolísticas é pura coincidência.

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  7. Na ronda…
    Depois de ler o que vocês descrevem nos comentários, noto que algo têm lido sobre as descobertas dos portugueses no do século XV e XVI, o que na verdade é positivo! Porém, o que me admira é o facto, pelo que apercebo, de ninguém ter consultado o site do Dr. Luciano da Silva, que já dedicou mais de 50 anos, sem lucros, da sua vida em estudos aprofundados dos feitos dos nossos navegadores dos séculos em referência…! O seu site é enorme sobre as referências do assunto em causa, tudo feito com provas evidentes do que lá se encontra é verídico… sem interesses pessoais ou alheios a destorcer a verdade! O que muitos fazem por conveniência própria. Portanto, vejam e digam alguma coisa… não falem em assuntos destes por falar. O homem fez todas as pesquisas possíveis e imaginárias para que não sejamos nós a ter que as fazer. Lembrem-se que são mais de 50 anos de pesquisas feitas por amor à camisola!
    Para mim, que o já venho a ler há anos, é o maior herói português no presente!
    Saudações a todos.

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  8. Obrigado amigo Filipe pelas felicitações sobre o que chamou "Arte do Esquentamento"... Eu chamar-lhe-ia antes ARTE DE SABER VIAJAR, e como cheguei quase aos 60 sem sêr uma Figura Pública não é agora que me vou aponquentar por revelar aquilo que vivi... Além disso o último que apanhei foi na mata da Machava!... Um abraço.
    Valdemar Alves

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