Começo a ter vergonha
De pertencer ao país
Com doença, peçonha
Conserva a febre na raiz
Como posso mais amar
O berço onde nasci?
Com tanta gente a gamar
Como isto nunca vi...
Políticos, erguem o punho
Outros símbolos, a seta;
Assim, chegaram ao cúmulo
Fazem da gente pateta
Falam, riem, estes fenómenos
Da política desabrida;
Onde estão os barómetros
Promessa, da melhoria de vida?
Gastam balúrdios em festanças:
O patego, disso abdica!
São piores que crianças
Filhos de gente rica
Assim, puseram as finanças
À porta da botica
Cujo remédio, esperanças
Da bancarrota aflita;
Destes energúmenos sem igual
O povo brada e grita
Ladrões, matastes Portugal...
Ah valente!
ResponderEliminarDá-lhe com força, pois só se perdem as que caem no chão!
Não devemos ter vergonha, dum País rico na sua história, devíamos sim ter poder, para responsabilizar criminalmente, quem nos meteu neste buraco!
ResponderEliminarComo diria o outro estamos lixados e mal pagos, a cambada veio para ficar e daqui não vai sair a não ser corrida, e isso parece não estar nos horizontes da Europa, que parece, é quem dá as cartas.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio