O Ricardo é engenheiro e trabalha numa fábrica de produção de vinagre, no Estado de S.Paulo, Brasil. Ele manda-nos o seguinte recado: «Se conduzir pode beber até cair»! Desde que leve no carro um frasco de vinagre. Ele explica:
O bafômetro não mede o nível de álcool, mas sim a presença de cetona, que é o efeito da queima de gordura. Como o álcool diminui o açúcar no sangue, o corpo passa a queimar gordura e, como conseqüência, o hálito começa a apresentar corpos cetônicos.
Um detalhe: um dos motivos para serem necessários vários níveis de tolerância é que as pessoas em dieta de Atkins, ou em jejum, também apresentam corpos cetônicos no hálito, pela ausência de carbo-hidratos causada pela dieta e conseqüente queima de gordura.
Mas a mutreta do bafo é a seguinte: leve sempre no carro um frasquinho de vinagre, e, a qualquer sinal de blitz, tome um gole, porque o ácido acético (denominação química do vinagre) reage com a cetona, dando como resultado o acetato, que é indetectável no bafômetro.
Talvez tenha razão
ResponderEliminarQue a ajuda do vinagre
Safe qualquer beberrão
De poder guiar à vontade
Suponho porque penso
O engenheiro é quem sabe
Isto não gera consenso
Que espécie de vinagre?
De tantas marcas e odores
Vinagres de vinho e outros mais
Falta dizer-nos, senhores
Que espécie nos recomendais
Sabendo que ácido ascético
Livra qualquer condutor
Eu fico meio patético
Sem desclassificar o autor
Nesta onda de safar as pielas
Vender-se-ão vinagres aos barris
Para facilitar as goelas
Irão utilizar-se os funis
E, se a moda vier a pegar
Que me parece inverosímil
Lá teremos o governo, se calhar
Aumentando o novo combustível
Pior, vai ser o hálito
Como esta nova destilação
Até se lhe apanhar o hábito
Oh malta, força no garrafão!