Para Bento XVI, a crise global deve deixar uma lição: a economia exige ética, pois ficou claro que o mercado é incapaz de auto-regular-se. Disse-o, ao receber os participantes na sessão plenária da Academia Pontifícia das Ciências Sociais.
O Papa sublinhou que "a vida económica deveria ser um exercício de responsabilidade humana, intrinsecamente orientada para a promoção da dignidade da pessoa, a busca do bem comum e o desenvolvimento integral - político, cultural e espiritual - de indivíduos, famílias e sociedades".
No mesmo sentido se pronunciou o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC), a propósito do 1º de Maio, que poderia ser a festa dos trabalhadores se não houvesse tanto desemprego e tanta pobreza, escandalosamente agravados pela crise económica que se devem a políticas erróneas dos governantes.
A crise económica, segundo o MMTC, agravou a situação dos trabalhadores; "as empresas deixaram de contratar pessoal e muitas despediram e estão a despedir um número considerável de trabalhadores. Isto provoca o sofrimento, empobrecimento, perda de confiança e deterioração da "empregabilidade", pois quanto mais tempo uma pessoa estiver desempregada mais difícil será voltar a trabalhar".
Entre os mais afectados encontram-se especialmente os filhos das famílias mais pobres e vulneráveis. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), "o aumento do desemprego e da pobreza ameaçam pôr em perigo a educação, a saúde e o bem-estar das crianças".
Perante situação tão dramática, muitas vozes se ergueram para assinalar "o caminho insustentável que tem seguido a globalização. A OIT fez, no ano passado, um apelo internacional para que se estabelecesse um Pacto Mundial pelo Emprego, no qual desafiava à necessidade de lançar as bases de uma economia mundial justa e sustentável, dizendo que "é vital potenciar o respeito e a utilização dos mecanismos de diálogo social, com a negociação colectiva". Lembra que "o diálogo social é um mecanismo de valor incalculável para o desenho de políticas adaptadas às prioridades nacionais e, logicamente às internacionais. É uma base sólida para suscitar a união entre empregadores e trabalhadores para uma acção conjunta com os governos, indispensável para superar a crise e construir uma recuperação sustentável com urgência.
Conclui o MMTC: "Este 1º de Maio abriu-nos um grande horizonte para a prática da solidariedade com os nossos companheiros e companheiras de trabalho. É também uma oportunidade para a prática da justiça e da participação de todos os agentes a nível internacional na construção de outro modelo baseado no trabalho digno. Temos de caminhar em direcção a uma economia que se preocupe com as pessoas e com a vida social, com uma distribuição justa dos bens, de produzir o necessário de forma digna, respeitando a dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras e cuidando o "ambiente".
Ainda haverá quem tenha medo da festa do trabalho? Tudo leva a pensar que não mas, devido a todas as contingências económicas, houve muitos trabalhadores que não participaram por razões monetárias...
O Papa sublinhou que "a vida económica deveria ser um exercício de responsabilidade humana, intrinsecamente orientada para a promoção da dignidade da pessoa, a busca do bem comum e o desenvolvimento integral - político, cultural e espiritual - de indivíduos, famílias e sociedades".
No mesmo sentido se pronunciou o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC), a propósito do 1º de Maio, que poderia ser a festa dos trabalhadores se não houvesse tanto desemprego e tanta pobreza, escandalosamente agravados pela crise económica que se devem a políticas erróneas dos governantes.
A crise económica, segundo o MMTC, agravou a situação dos trabalhadores; "as empresas deixaram de contratar pessoal e muitas despediram e estão a despedir um número considerável de trabalhadores. Isto provoca o sofrimento, empobrecimento, perda de confiança e deterioração da "empregabilidade", pois quanto mais tempo uma pessoa estiver desempregada mais difícil será voltar a trabalhar".
Entre os mais afectados encontram-se especialmente os filhos das famílias mais pobres e vulneráveis. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), "o aumento do desemprego e da pobreza ameaçam pôr em perigo a educação, a saúde e o bem-estar das crianças".
Perante situação tão dramática, muitas vozes se ergueram para assinalar "o caminho insustentável que tem seguido a globalização. A OIT fez, no ano passado, um apelo internacional para que se estabelecesse um Pacto Mundial pelo Emprego, no qual desafiava à necessidade de lançar as bases de uma economia mundial justa e sustentável, dizendo que "é vital potenciar o respeito e a utilização dos mecanismos de diálogo social, com a negociação colectiva". Lembra que "o diálogo social é um mecanismo de valor incalculável para o desenho de políticas adaptadas às prioridades nacionais e, logicamente às internacionais. É uma base sólida para suscitar a união entre empregadores e trabalhadores para uma acção conjunta com os governos, indispensável para superar a crise e construir uma recuperação sustentável com urgência.
Conclui o MMTC: "Este 1º de Maio abriu-nos um grande horizonte para a prática da solidariedade com os nossos companheiros e companheiras de trabalho. É também uma oportunidade para a prática da justiça e da participação de todos os agentes a nível internacional na construção de outro modelo baseado no trabalho digno. Temos de caminhar em direcção a uma economia que se preocupe com as pessoas e com a vida social, com uma distribuição justa dos bens, de produzir o necessário de forma digna, respeitando a dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras e cuidando o "ambiente".
Ainda haverá quem tenha medo da festa do trabalho? Tudo leva a pensar que não mas, devido a todas as contingências económicas, houve muitos trabalhadores que não participaram por razões monetárias...
Sem comentários:
Enviar um comentário