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terça-feira, 15 de junho de 2010

Hello New York!

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, 18 A 28 DE DEZEMBRO DE 2005 
Pelas 16,30 horas locais, vindos de Lisboa num avião da TAP, aterramos no aeroporto de Newark. Eu e a minha esposa nunca tínhamos pisado a terra dos Estados Unidos da América. 
Chegamos num dia de sol, mas havia neve em alguns locais, pois, dias antes tinha nevado o que era prenúncio de que estávamos mesmo no Inverno. 
Depois das respectivas formalidades de identificação e após passarmos o último “torniquete”, finalmente, conseguimos abraçar a família que nos esperava, ansiosamente, havia já muito tempo. 
O aeroporto de Newark, fica situado na cidade do mesmo nome e pertence ao Estado de New Jersey, assim como a cidade de Elizabeth onde nos encontramos instalados em casa de familiares. 
Elizabeth é uma cidade plana com as suas casas típicas e cheia de canteiros verdes. É considerada zona de trabalhadores e, possui uma das maiores comunidades de portugueses, aqui, nos E.U.A. 
O Estado de New Jersey, é conhecido como Garden State, ou seja, Estado Jardim e, curiosamente, todas as matrículas dos veículos registados neste Estado, além das características exigidas por lei, levam também em linha horizontal a legenda: Garden State. 
Como é óbvio, passamos o Natal com a família e alguns amigos. A ceia de Natal, era composta pelos mesmos ingredientes que costumamos utilizar em Portugal: batata cozida com bacalhau e hortaliça, formigos e rabanadas, vinhos verdes e maduros e também vinho do Porto. 
Tencionávamos ir à Missa do Galo, mas a conversa prolongou-se até de madrugada e, por essa razão não fomos. 
No dia de Natal, levantamo-nos um pouco tarde e, então sim, fomos à missa na Igreja de Nossa Senhora de Fátima. A Assembleia Dominical era constituída quase só por portugueses. A Comunhão tinha o mesmo paladar que tem em Portugal! Rezar, é igual em todo o Mundo, apenas os sotaques e as línguas são diferentes! A Fé não tem limites nem fronteiras, portanto, pode ser-se Cristão em qualquer parte do Mundo ou mesmo optar-se por outra religião, pois aqui há liberdade total de escolha. 
Dia 26, oitava de Natal, fomos visitar New York. Claro está que, quem vem a esta cidade, é quase obrigatório subir ao Empire State Building Observatory, ao qual também podemos chamar, Capitólio da Capital do Mundo. Cento e dois andares, além das suas extremidades, são qualquer coisa fora do normal. Lá em cima, tem uma panorâmica visual quase sem comparação a nível mundial. À sua volta, podemos vislumbrar toda a cidade de New York e, de noite, parece um Paraíso interminável, pois, os seus milhões de luzes, parecem ter mais estrelas que o próprio Céu! É inesquecível e admirável! 
Além disso, nesta quadra festiva, há mais luzes que o normal o que lhe dá ainda mais realce. São muitas, muitas luzes e também a famosa e grande Árvore de Natal, que lhe dão ainda mais beleza, mais encanto e mais luz. 
Dolorosamente, estivemos também no fatídico local das Twin Towers Center. É um lugar vazio, parece morto, apenas lhe dá vida o grandioso número de visitantes que tiram fotografias, que espreitam, miram e olham abismados, pensando, como foi possível, alguém ter provocado um desastre catastrófico de tamanha dimensão!? Impensável e imperdoável!.. 
As pessoas colocam ramos de flores em frente das respectivas “Torres”. São amuletos, fotografias, memoriais, tudo é e tudo serve para lembrar a morte daqueles que morreram com as “Torres”. São distintivos de bombeiros, capacetes, bandeiras e até cachecóis de diversos clubes! Isto, é querer dar vida a quem malogradamente sucumbiu, vendo-se placas alusivas com os nomes de muitos falecidos. 
Olhamos para os alicerces e pouco vemos. Apenas e ainda, alguns ferros retorcidos na largura da área imensa, que mais parecem duas enormes sepulturas de tantos mortos que ali deram o seu último ai! 
O rio Hudson passa ali ao lado e, podemos atravessá-lo pela ponte ou pelo túnel, grandiosas obras, cujo esforço e dedicação, são dignos de louros para aqueles que aliando o saber à técnica, souberam contribuir para o bem-estar dos seus residentes e visitantes. 
O rio, o velho Hudson River, muito calmo, viu um dia engrossar o seu caudal com as lágrimas do povo Americano, chorando o desaparecimento das suas queridas Torres e dos desafortunados filhos da grande Nação Americana. (…) Descansem em PAZ! 
Porém, os nomes dos autores macabros, não existem, não aparecem, ninguém fala deles, não são mencionados e, penso, que mesmo no “inferno, o próprio diabo, com vergonha do sucedido, mandou riscar do mapa satânico os seus malditos nomes”!... 
Por tudo o que tenho visto e observado, no pouco tempo de férias de que desfrutei, e olhando às críticas de muitos países, que julgo sem fundamento, pois aqui, encontram-se pessoas de todas as raças e religiões e de todos os cantos do Mundo, onde trabalham, onde vivem, onde criam os seus filhos, onde ganham os Dólares para a sua subsistência e do agregado familiar que constituíram, leva-me a pensar e a crer que, se por qualquer motivo a América desaparecesse do mapa, também acabaria o Mundo!?... 
Tal é a dimensão e conjunto de mecanismos, a sua tecnologia e avanço de que dispõem, quase incapazes de ser igualados a todos os níveis por qualquer país!? 
Se a América tem defeitos, se tem problemas, se precisa de remodelações, mas qual a nação que os não tem ou que não precisa de ajustes e alterações!? Talvez tenha, mas possui milhões de fórmulas e milhões de Dólares para os resolver! Porém, isso é outra história para mais tarde me debruçar sobre ela. 
(P.S: Na próxima oportunidade irei falar da Estátua da Liberdade e, posteriormente lançarei as “âncoras”ao Porta-aviões e ao Submarino que ultimamente visitei.) 
New Jersey, 28 de Dezembro de 2005 
Agostinho Teixeira “Verde”

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