nma-16429.blogspot.pt é o meu novo blog. Seleccionem o link correspondente na coluna da direita e visitem-me!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Cadeira Vazia... Para Reflectir.

A cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz ficou marcada, este ano, pela ausência forçada do laureado, o chinês Liu Xiaobo, um dissidente político condenado a onze anos de prisão. Em Oslo, a sua cadeira ficou vazia, um pormenor que tornou ainda maior o impacto mediático do acontecimento. Precisamente o contrário daquilo que o Governo de Pequim pretendia.
O regime de Pequim serviu-se de todos os meios diplomáticos para boicotar a cerimónia. Tentou impedir ou dificultar ao máximo o acesso dos seus cidadãos à transmissão do acontecimento, incluindo a que seria feita pela Internet. Manipulou os números relativos à presença dos países convidados, na tentativa de provar que a escolha de Liu Xiaobo não fora bem aceite pela comunidade internacional. Ameaçou e concretizou o cancelamento de acordos económicos com alguns países, a começar logo pela Noruega. Timor, por exemplo, não enviou qualquer representante, para não desagradar a uma superpotência económica de quem pode esperar ajudas importantes. Mesmo assim, e contrariando as contas do governo chinês, a grande maioria dos convidados esteve presente.
É bem conhecida aquela famosa expressão que invoca a paciência chinesa. No entanto, e neste caso concreto, o comportamento do governo de Pequim esteve longe de a justificar, podendo mesmo dizer-se que os seus responsáveis perderam a cabeça. A poucos dias da cerimónia da entrega do histórico galardão, criaram um prémio alternativo, a que chamaram Prémio Confúcio da Paz. Criaram o novo Prémio e, de imediato, escolheram o premiado: um ex-presidente de Taiwan, que se empenhara fortemente na aproximação da ilha rebelde à China comunista. Foi tudo muito rápido, demasiado rápido, acrescente-se, para ter credibilidade.
Nos meses que precederam a abertura dos Jogos Olímpicos, em Agosto de 2008, a China enfrentou um desafio semelhante. A situação no Tibete, e sobretudo o tratamento que o regime reservava ao Dalai Lama, colocaram a China sob uma fortíssima barragem de críticas. Pode dizer-se, no entanto, que os governantes de Pequim venceram o desafio. O êxito e o esplendor dos Jogos superaram todas as críticas.
A China vai sair bastante ferida deste processo, mas tudo indica que, mais uma vez, o regime ultrapasse a crise. Daqui a alguns anos, poucos se lembrarão da cadeira vazia…“A propósito, nas Festas Natalícias e de Ano Novo, ficam também algumas “cadeiras vazias”, porque os seus ocupantes já partiram do convívio dos vivos. É nos momentos de euforia festiva que, nós também sentimos, essa ausência dolorosa, sem que dela possamos fugir, que nos mergulha num silêncio mórbido e nos corrói a alma pela falta dos entes queridos… Mais ainda, porque, são já periclitantes os passos que damos sobre este Paraíso Terreal que, mais dia, menos dia, nos irá devorar…
Sem sombra da mais pequena dúvida, nem o Prémio Nobel da Paz, quer pelo seu valor monetário ou pelo seu laureado, teve ou têm os significados de valor ou importância para este governo chinês, que prefere dar cães a comer ao seu povo do que festejar tão grande galardão atribuído a um membro da sua comunidade.”
Que o Natal e o Novo Ano consiga melhorar as miopias destas gentes! Parece que vêem mal. Seus olhos são em bico; são olhos de chinês…

7 comentários:

  1. Que não se enganem aqueles que pensam que os direitos humanos são só abusados em países como a China... Nesta Ilha Continente, dita democrática e defensora dos direitos humanos, os aborígenes suicidam-se nas prisões debaixo da alçada da polícia... sendo o número demasiado para sêr uma concidência... Isto apenas um exemplo de muitos outros... Como se costuma dizer, longe da vista longe do coração, e este país é longe demais para aqui virem cameras da tv mostrarem as condições terceiro-mundistas em que vivem os verdadeiros australianos... Mas voltando à China, o assunto referido irá sêr esquecido pelo simples facto de este mesmo país têr 1 bilião de consumidores... O nosso "pastél de nata" já lá circula mas agora imaginem se metade da população chinesa bebesse uma garrafinha de Vinho do Porto por ano... A CRISE EM PORTUGAL ACABARIA!... E como contra factos não há argumentos, os chineses continuam a abusar dos direitos humanos sem que ninguém verdadeiramente se oponha... Quanto á carne de cão, gostaria de discordar do autor deste texto... Porque os chineses e não só (most of southwest Asia) gostam do petisco à brava, quer estejam em Pequim ou na Cova da Moura... Assim como eu daria uma fortuna se pudesse comer agora... "UM PRATINHO DE CARACÓIS!"
    Valdemar Alves

    ResponderEliminar
  2. Um comentário de mestre e que está a cima de qualquer suspeição.
    Vai longe o tempo em que os Governantes da Noruega eram exemplo para o Mundo na forma séria como apoiavam os movimentos de libertação e a luta contra as liberdades.
    Há muito que esse Prémio Nobel infesta de imundice pela política de servidão ao Imperialismo Americano e seu acólitos.
    Então ainda a outra semana não foi executado um ser humano com uma Injecção de abater animais.
    Desde e quando tiveram uma palavra de desagrado para com as autoridades americanos pelas guerras no Iraque, Afaganistão, Israel etc. etc.
    Porquê só são atribuídos prémios a ditos dissidentes Chineses, Cubanos etc.
    Estes prémios hoje nada se relacionam com o principio para que foram destinados.
    Deveriam ser sérios.

    ResponderEliminar
  3. Onde digo a luta contra a liberdade pretendia dizer:- Nos países onde não autorizavam a expressão da luta pela liberdade, e para os silenciar praticavam crimes horrendos, como os que foram mandados executar pelo Tónio de Santa Comba e seu acólitos.

    ResponderEliminar
  4. Eu, não diria, porventura
    Que tereis a vossa razão;
    Porque mesmo a vil criatura
    Tem de ter um sim ou um não
    Mas, se com uma mão se tira
    E com a outra mão se dá,
    Porém, isso ninguém olvida
    Que a razão não sendo vã
    Mesmo com algum senão
    A razão sempre estará
    Quer duvidemos ou não
    Do lado donde ela está...

    ResponderEliminar
  5. Cadeia fazia não ficará?
    Amigo Agostinho tens razão,
    Aqui em Portugal como será!
    Onde, ainda, hà tanto aldrabão.
    Se com as mãos aberta não se dá,
    Com elas fechadas muito menos!
    O que no futuro se fará,
    com políticos e dividendos,
    Que nos trabalhadores não pensam,
    A não ser nas campanhas eleitorais,
    Para os seus votos alcançar,
    A seguir já não se lembram,
    Ou não se querem lembrar!
    Que a razão nem sempre está?
    Do lado onde deveria estar,
    Para sempre os ricos beneficiar,
    Aos pobres direitos se vão tirar.
    Para ao poleiro eles subirem,
    Para a injustiça praticar!
    Castigar quem para eles trabalha?
    Com as cadeias a abarrotar?
    Ao povo promessas induzem.
    Para os inocentes castigar?

    ResponderEliminar
  6. Refletir e Recordar

    é fuzileiro, na puta da minha co.. nao fo... tu!

    é patrao,fuzileiro queria meter no mataco!

    patrao,patrao,fuzileiro trouxe fo.. nova!Ele queria comer meu co..!

    Bijagos - Luanda e Porto Amélia

    ResponderEliminar