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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Filhos da Escola de Outubro de 1968!

Prometi ao Valdemar escrever qualquer coisa que lhe despertasse o interesse e o prometido é devido. No entanto, não queria escrever uma banalidade qualquer sobre política ou futebol. Tinha que ser algo que tivesse a ver com a nossa vida de fuzileiros e, se possível, com aqueles a quem nos ligam maiores laços de afinidade. Por essa razão decidi falar sobre a Recruta de Outubro de 1968.
Esta recruta tem um significado especial para mim, pois sendo o ano em que eu abandonei a Briosa, é também aquele em que o meu irmão David (1491/68) assentou praça e foi ocupar o lugar que eu deixei vago. E com ele levou um amigo e vizinho, o Artur Moreira (1004/68) que alguns anos depois haveria de casar com uma das minhas irmãs e tornar-se meu cunhado. E, além de tudo isso que por si só já seria motivo para uma grande reportagem, é também a recruta do Valdemar Alves a quem é dedicado este post, de modo a ajudá-lo a preservar a ligação connosco lá naquele fim de mundo onde vive, a Austrália. E, por último, é também a recruta do Mouraria (1041/68) recentemente incluído neste blog.
É claro que para se escrever algo que desperte algum interesse, torna-se necessário fazer um pouco de investigação e foi isso que fiz esta manhã, mal acordei. Folheei o livro dos fuzileiros, página a página, à procura dos dados que me faltavam. Acabei agorinha mesmo e como são já horas de desarvorar daqui para fora, ficam esses dados para um outro post que prepararei mais logo.
Como dizem os brasileiros... fui!

3 comentários:

  1. Lembro-me perfeitamente "do Anno da Graça de 1968"... Seguisse eu o destino traçado e nesse mesmo Outubro iria enfrentar o quinto ano do antigo Curso Comercial... Não fui!... A mística dos FUZILEIROS era forte demais para quem preferia ler histórias de MARINES no Reader's Digest do que o livro de Noções de Comércio... O Dia do Alistamento, nesse Outubro de 1968 amanheceu com Sol, mas mesmo assim vesti o meu melhor (e único) casaco e lembro-me de "a velhota" me passar a ferro umas calças compradas "nos Porfírios"... O meu pai foi comigo no 35 que parou à hora justa... "Vais cometer um grande erro!"... Frase que o mesmo me repetiu várias vezes até que por fim o autocarro parou na Praça do Comércio... A viagem para o Alfeite tampouco foi sem anomalias porque "o Trafaria" (conheci esse malandro nesse dia) foi-me repetindo que só iam para os FUZILEIROS os gajos que conseguissem atravesar a piscina com um saco de cimento... o que viria a sêr a mentira do ano pois com mais tarde veriquei nunca houve cimento na minha vida de FUZILEIRO mas apenas uma aprendizagem de vida e uma sã camaradagem inagualável nos outros ramos das FA... O que me leva a acreditar que valeu a pena apanhar a vedêta para a Base Naval do Alfeite e sêr FUZILEIRO... Nesse já longínquo Outubro de 1968.
    Valdemar Alves

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  2. Isto é incrível!!!
    Porque será que eu tenho sempre de meter a colherada!!!
    Pois é! É Precisamente no ano de 1968 que eu embarco no Paquete India e Rumo a Moçambique destinpo Lago Niassa, para fugir a um casamento que me foi arranjado, libertar-me também da vida das naamoradas do Bairro e Cais de Sodré e vir a conhecer um dos grande s amores Eternos da minha Vida a minha Metangula/Lago Niassa, e ainda outros amores, tais como Nampula, Nacala, Ilha de Moçambique etc.etc.
    Também foi o ano em que se deram coisas maravilhosas as revoltas estudantis em França, os Hippyes, etc.etc.
    Xará com que então a Casa Porfírios!!!

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  3. Aos 2 Valdemares vou dedicar outro post com uma imagem especial do Niassa.
    Vejo que ambos se orgulham da Marinha, dos Fuzileiros e do Lago Niassa e por isso merecem este brinde.

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