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domingo, 6 de março de 2011

O Passado e o Presente!

Ao publicar uma foto da Escola de Fuzileiros, no seu blog «Fuzileiros Aventureiros», o Leiria fez-me despertar a curiosidade e abrir o Google Earth para ir também dar uma espreitadela e ver se de facto as coisas tinham mudado tanto assim. À primeira vista, deu-me a impressão que tinha desaparecido, por completo, todo o Bairro Alto que em 1964 foi construído para albergar as largas centenas de mancebos recrutados para fazer face à crescente Guerra do Ultramar. Afinal foi erro de análise meu, pois está lá tudo como dantes.


Como podem ver pelas legendas que adicionei na imagem (para ajudar os menos atentos ou que nunca lá estiveram) até a Casa da Miss B. lá continua!


Nesta imagem marquei aquilo que era mais marcante nos idos de 1962 e 1965. Até a Horta do Zé da Burra (o homem que vinha buscar a lavadura à cozinha com uma pequena carroça) se pode ver, em frente à Porta de Armas, do outro lado da estrada.


E ainda uma última imagem, mais panorâmica que outra coisa, mostrando as Matas, da Machada e da Escola, à volta das quais suei as estopinhas, por vezes já com as botas cheias de lodo e a Maneliken ás costas.

8 comentários:

  1. Cada vez me convenço mais que enquanto estive nos Fuzileiros e concretamente em Val de Zebro, andava noutro «planeta» senão como explicar que sendo a minha caserna junto á tal misse, eu nunca ter ouvido falar nessa beldade?
    Ou estarei já gagá, e a memória já deu o que tinha a dar?
    Um abraço
    Virgílio

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  2. Quando se dava o salto, por trás da última caserna, caía-se praticamente dentro do quintal da "Casa das Misses".
    A tua recruta coincidiu com o meu Curso de 1º Grau, Abril a Outubro de 1965 e portanto estivemos no «Bairro Alto» ao mesmo tempo. A minha caserna era a primeira do lado direito, logo que se começava a subir a rampa a seguir ao refeitório.
    E eu era, de longe, o maior atleta no "salto ao muro", porque tinha catraia em Palhais e passava mais tempo em casa dela que na Escola.

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  3. Quando fui incorporado, fiquei um tempo acampado no campo de futebol no Alfeite, quando fui para a Escola de Fuzileiros foi para a caserna que fica isolada das outras e mais próxima da tal Misse, quando dava o salto era junto ao refeitório, a minha catraia como lhes chamas, morava na rua da praia próximo da casa do Tenente Oliveira (que me deu água pela barba), e se a memória não me atraiçoa chamava-se Ana Maria., não me vais dizer que era a mesma! senão ficas desde já desafiado para um duelo, pois eu cheguei primeiro, e sentir-me-ia atraiçoado.
    Um abraço
    Virgílio

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  4. Fica descansado que aquela que ocupava os meus pensamentos se chamava (e chama ainda, acho eu) Filomena.

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  5. Alguém dissera que é “um relembrar vivo de tão saudosa vivencia” e vocês mais do que ninguém conseguem mais: “um viver ao vivo de tão saudosa vivencia”, que até os nomes das catraias ainda lembram!? Sem dúvidas que eram os inesquecíveis primeiros e excitantes amores juvenis que como numa tremelica aventura jamais esquecerão…
    Essa coisa da casa da misse não sei do que falam! Será a messe dos oficiais a que se referem?
    Este ano, se não houver contratempo invencível, tenho que obrigatoriamente dar lá uma achega…, por isso colegas requerem-se para juntos parecermos muitos, e, ali o que vai ganhar será o que falar mais alto, logo saiba contar o bom e o bonito passado nesses tempos de virilidade hormonal e não só.
    Saúde.

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  6. Se houver alguém que se lembre da Miss Cobué... Uma europeia que lá viveu (pelo menos em 1970) passo-lhe a palavra.
    Valdemar Alves

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  7. Da Miss Cobué nunca ouvi falar!
    Mas nessa altura também já lá não estava!

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  8. Talvez seja melhor que ninguém se lembre de nada... Porque senão ninguém escrevia comentários até dar cabo do teclado... Hehehehe!
    Valdemar Alves

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