Prefiro responder aqui aos comentários que o Filipe e o Moisés deixaram na mensagem anterior, por saber que assim terá mais visibilidade e poderá originar outros comentários que ajudem a esclarecer o imbróglio.
Como é comum dizer-se, contra factos não há argumentos. E os factos são os seguintes:
1º - Todos os números de matrícula entre 7895 e 8642 pertencem a filhos da escola de Março de 1962.
2º - Nos Destacamentos e Companhias de fuzileiros, salvo raras excepções, não havia grumetes de outras especialidades.
3º - Em meados de 1963 todos os incorporados em Março de 62 eram ainda 2º Grumete.
4º -Os DFE's 6, 7 e 8 saíram para o Ultramar em 1963 e todos eles levaram Grumetes FZE da Escola de Março de 62 que não aparecem relacionados na Ordem do Dia em que foi publicado o respectivo Juramento de Bandeira de que falei, ou seja, não fizeram a recruta na Escola de Fuzileiros.
5º - O livro do Baena pode ter alguns erros, mas tantos assim não acredito e os números e nomes de muitos filhos da minha escola, tais como 7995, 8062, 8067, 8112, 8216, 8341, 8359, 8383, etc., etc., vêm lá claramente mencionados.
Nas pesquisas que entretanto levei a cabo, encontrei 37 casos destes e acredito que foram alunos de Vila Franca que se inscreveram e foram aceites no Curso de Fuzileiro Especial.
Todos aqueles que partiram, em Setembro de 63, para Angola incorporados no DFE6 e já como Marinheiros FZE tiveram que fazer o Curso de Outubro62 a Janeiro 63 (o do Filipe Cruz) ou o de Abril a Julho de 63 (o do Mário Manso). O Mário é da Escola de Setembro de 62 e pertenceu também ao DFE6, tal como muitos outros grumetes da sua escola.
Mas já ninguém se lembra destes pequenos pormenores. E sendo assim não há outro remédio a não ser fazer fé nos documentos que nos chegam ás mãos. E considerar os 37 não "ajuramentados" como fuzileiros iguais aos outros. Se eles comparecerem à festa, no próximo ano, oxalá isso aconteça, teremos oportunidade de tirar todas estas dúvidas.
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