Venho de visionar o clip e que decepçao!Falar dos fuzos e sua creaçao sem citar Pascoal Rodrigues,é como fazer uma tese de português sem citar Camoes. Maxfredo passeava a boina na parada,mas nao a ganhou! O comanda,te da Escola parece um cabo fogueiro do nosso tempo.
Também se esqueceram do Comandante: José Joaquim de Sá e Melo Cristino, que eu lá encontrei em Setembro de 62, ninguém gostava dele por ser exigente, mas ERA FUZILEIRO CARAGO!
Nao Antonio.o 1* COMANDANTE DA ESCOLA DE FUZILEIROS NAO ERA FUZILEIRO! Agradeço que a malta que sabe tudo nos elucide? EU FALEI DO PASCOAL RODRIGUES PORQUE FOI O PIONEIRO DOS FUZOS ASSIM COMO: SANTINHOS , Piçarra e Claudino. Um abraçao a todos,
Afinal estive lá 6 anos, mas não deu para aprender tudo, sempre pensei que o Comandante Melo Cristino era Fuzileiro, és capaz de ter razão, obrigado Filipe, realmente nunca o vi de boina, e só estive no seu gabinete a receber ordens para ir passar 5 dias na chilra do Corpo de Marinheiros! Um Abraço
O Comandante Cristino era oficial de Marinha e estava na Guiné de castigo (por ter matado a tiro a mulher que lhe pôs os palitos) quando foi decidido abrir a Escola de Fuzileiros. Não sei se foi escolhido para comandar os fuzileiros pela habilidade com a pistola ou por outros atributos que não conheço, mas lembro-me que ele não era nada bom de assoar. Um dia, durante os treinos para o Juramento de Bandeira, deu uma espadeirada monumental nas costas de um filho da minha escola que não atinava com o «pela direita perfilar» e estava sempre com a marreca torta. Não sei se o remédio serviu para ele aprender a perfilar como deve ser, mas ficou com um vergão negro nas costas que demorou alguns dias a desaparecer. Na Escola de Fuzileiros o único oficial com o curso de fuzileiro era o Pascoal Rodrigues. Depois começaram os Guarda-Marinha a frequentar o curso de Especiais e a seguir foi criada a especialidade de "fuzileiro" na Escola Naval. Se não estou enganado, o Sub-Tenente Mendes que chefiava o 2º Pelotão da Companhia Nº 2 foi um dos primeiros oficiais fuzileiros saídos da Escola Naval.
Ora aí está, nada melhor que ter-mos o nosso investigador por perto, para ser-mos esclarecidos, essa de ele ir de castigo para a Guiné, eu não sabia, só me contaram aquela da embuscada em que ele caíu, e ficou com a cabeça enfiada na areia e o cagueiro no ar, na história de limpar o sêbo à mulher, ouvi dizer que tinha simulado um acidente e atirou-a dentro do carro para um precipício! Seja como for, como tu dizes, não era boa rolha, disso ninguém tem dúvidas! Vamos deixá-lo em paz, já que nos fez a vida num inferno!
Eu convencido que era o único a saltar o muro e ir bater com os costados no xilindró no Corpo de Marinheiros e afinal o Páscoa também por lá passou, obrigado pela companhia. Agora ao Tintinaine: falas aqui no Sub-Tenente Mendes, ora o segundo comandante da minha recruta era um Segundo Tenente também ele chamado Mendes, será o mesmo? quando a minha recruta começou em fins de Março de 1965 já tinha regressado da Comissão? este que me refiro parece que usava óculos mas não tenho a certeza. Um abraço Virgílio
A Companhia 2 chegou a Lisboa no dia 11 de Abril de 65 e se bem me lembro ele vinha também connosco. Mas não acredito que tenha continuado na Marinha. O mais certo é ter metido um mês de férias e depois ter pedido a baixa de serviço. Ele era um gorducho inimigo de toda e qualquer actividade física. Se o obrigaram a ficar mais algum tempo ao serviço pode ter sido ele que comandou a tua recruta. Não me lembro, mas é provável que ele já tenha regressado de Moçambique com os galões de 2º Tenente. E usava óculos, sim senhor.
Não. Não era ele. O 2º Ten Cruz Mendes, como diz o Tintinaine, era gordo de mais para isso e não possuía arte para tanto... Talvez fosse o 2º Ten Mendes da Silva.
Obrigado pela informação do Tintinaine e do Verde, o que lembro bem deste 2º Tenente Mendes é que era um tipo emproado, o que na minha Terra chamam com peneiras, não digo isto por ter sido ele a estrear-me com castigos, porque os que apanhei foram merecidos, mas era o que eu achava da sua postura. Um abraço Virgílio
Julgo que o Mendes a que se referem, será o Mendes Fernandes? que era de Setúbal e foi para Guiné como imediato do 7º DFE comandado pelo o 1º ten. Moutinho de Almeida.
Será que o Fuso de "ÁGUA DOCE" Virgílio, é filho da minha escola? ou seja Março de 65 - Sobre oe comentários tenho a dizer o seguinte: Sobre a Marinha de Guerra Portuguesa, mais particularmente os FUZOS, muito haveria que falar, e no que diz respeito a todos nós que por lá passámos,tendo em conta a época conturbada que se vivia na altura, todos estamos cientes que, ali se fizeram grandes amigos que passados mais de 40 anos ainda o são.Também é verdade que fizemos por lá algumas tropelias das quais tivemos as consequências, mas de uma maneira geral o resultado, depois de 6 anos de Marinha e agora a uma distancia de 40 o resultado pode considerar-se positivo. Podemos até afirmar que muitos de nós acabámos por se fazer lá uns homenzinhos.Estou de acordo que, a cerimónia do aniversário poderia ser feita em conjunto com o dia do Fuzileiro.
Venho de visionar o clip e que decepçao!Falar dos fuzos e sua creaçao sem citar Pascoal Rodrigues,é como fazer uma tese de português sem citar Camoes.
ResponderEliminarMaxfredo passeava a boina na parada,mas nao a ganhou!
O comanda,te da Escola parece um cabo fogueiro do nosso tempo.
Também se esqueceram do Comandante: José Joaquim de Sá e Melo Cristino, que eu lá encontrei em Setembro de 62, ninguém gostava dele por ser exigente, mas ERA FUZILEIRO CARAGO!
ResponderEliminarNao Antonio.o 1* COMANDANTE DA ESCOLA DE FUZILEIROS NAO ERA FUZILEIRO! Agradeço que a malta que sabe tudo nos elucide?
ResponderEliminarEU FALEI DO PASCOAL RODRIGUES PORQUE FOI O PIONEIRO DOS FUZOS ASSIM COMO: SANTINHOS , Piçarra e Claudino.
Um abraçao a todos,
Afinal estive lá 6 anos, mas não deu para aprender tudo, sempre pensei que o Comandante Melo Cristino era Fuzileiro, és capaz de ter razão, obrigado Filipe, realmente nunca o vi de boina, e só estive no seu gabinete a receber ordens para ir passar 5 dias na chilra do Corpo de Marinheiros!
ResponderEliminarUm Abraço
O Comandante Cristino era oficial de Marinha e estava na Guiné de castigo (por ter matado a tiro a mulher que lhe pôs os palitos) quando foi decidido abrir a Escola de Fuzileiros.
ResponderEliminarNão sei se foi escolhido para comandar os fuzileiros pela habilidade com a pistola ou por outros atributos que não conheço, mas lembro-me que ele não era nada bom de assoar.
Um dia, durante os treinos para o Juramento de Bandeira, deu uma espadeirada monumental nas costas de um filho da minha escola que não atinava com o «pela direita perfilar» e estava sempre com a marreca torta.
Não sei se o remédio serviu para ele aprender a perfilar como deve ser, mas ficou com um vergão negro nas costas que demorou alguns dias a desaparecer.
Na Escola de Fuzileiros o único oficial com o curso de fuzileiro era o Pascoal Rodrigues. Depois começaram os Guarda-Marinha a frequentar o curso de Especiais e a seguir foi criada a especialidade de "fuzileiro" na Escola Naval.
Se não estou enganado, o Sub-Tenente Mendes que chefiava o 2º Pelotão da Companhia Nº 2 foi um dos primeiros oficiais fuzileiros saídos da Escola Naval.
Ora aí está, nada melhor que ter-mos o nosso investigador por perto, para ser-mos esclarecidos, essa de ele ir de castigo para a Guiné, eu não sabia, só me contaram aquela da embuscada em que ele caíu, e ficou com a cabeça enfiada na areia e o cagueiro no ar, na história de limpar o sêbo à mulher, ouvi dizer que tinha simulado um acidente e atirou-a dentro do carro para um precipício!
ResponderEliminarSeja como for, como tu dizes, não era boa rolha, disso ninguém tem dúvidas! Vamos deixá-lo em paz, já que nos fez a vida num inferno!
Eu convencido que era o único a saltar o muro e ir bater com os costados no xilindró no Corpo de Marinheiros e afinal o Páscoa também por lá passou, obrigado pela companhia.
ResponderEliminarAgora ao Tintinaine: falas aqui no Sub-Tenente Mendes, ora o segundo comandante da minha recruta era um Segundo Tenente também ele chamado Mendes, será o mesmo? quando a minha recruta começou em fins de Março de 1965 já tinha regressado da Comissão? este que me refiro parece que usava óculos mas não tenho a certeza.
Um abraço
Virgílio
A Companhia 2 chegou a Lisboa no dia 11 de Abril de 65 e se bem me lembro ele vinha também connosco. Mas não acredito que tenha continuado na Marinha. O mais certo é ter metido um mês de férias e depois ter pedido a baixa de serviço.
ResponderEliminarEle era um gorducho inimigo de toda e qualquer actividade física. Se o obrigaram a ficar mais algum tempo ao serviço pode ter sido ele que comandou a tua recruta. Não me lembro, mas é provável que ele já tenha regressado de Moçambique com os galões de 2º Tenente. E usava óculos, sim senhor.
Não. Não era ele.
ResponderEliminarO 2º Ten Cruz Mendes, como diz o Tintinaine, era gordo de mais para isso e não possuía arte para tanto...
Talvez fosse o 2º Ten Mendes da Silva.
Obrigado pela informação do Tintinaine e do Verde, o que lembro bem deste 2º Tenente Mendes é que era um tipo emproado, o que na minha Terra chamam com peneiras, não digo isto por ter sido ele a estrear-me com castigos, porque os que apanhei foram merecidos, mas era o que eu achava da sua postura.
ResponderEliminarUm abraço
Virgílio
Julgo que o Mendes a que se referem, será o Mendes Fernandes? que era de Setúbal e foi para Guiné como imediato do 7º DFE comandado pelo o 1º ten. Moutinho de Almeida.
ResponderEliminarSerá que o Fuso de "ÁGUA DOCE" Virgílio, é filho da minha escola? ou seja Março de 65 - Sobre oe comentários tenho a dizer o seguinte: Sobre a Marinha de Guerra Portuguesa, mais particularmente os FUZOS, muito haveria que falar, e no que diz respeito a todos nós que por lá passámos,tendo em conta a época conturbada que se vivia na altura, todos estamos cientes que, ali se fizeram grandes amigos que passados mais de 40 anos ainda o
ResponderEliminarsão.Também é verdade que fizemos por lá algumas tropelias das quais tivemos as consequências, mas de uma maneira geral o resultado, depois de 6 anos de Marinha e agora a uma distancia de 40 o resultado pode considerar-se positivo. Podemos até afirmar que muitos de nós acabámos por se fazer lá uns
homenzinhos.Estou de acordo que, a cerimónia do aniversário poderia ser feita em conjunto com o dia do Fuzileiro.