Ano de 1966 - Partida para o Niassa
Todos sabiam que mais dia menos dia isso iria acontecer. As regras para as companhias de Fuzileiros em Moçambique estavam claramente estabelecidas, naquele tempo. Um ano na cidade, logo à chegada, e mais outro ano, no mato, antes do regresso à Metrópole.
Assim aconteceu também com a CF8. Passamos um ano inteirinho em Lourenço Marques e um certo dia mandaram-nos embarcar no paquete Império, rumo a Nacala. De lá apanharíamos outro transporte até ao Niassa. Em princípio seria um avião da Força Aérea, mas acabou por ser um comboio da Linha do Malawi, o famoso «Comboio do Catur». E o resto da viagem em Berliets Tramagal do Exército Português.
Bem bom! No tempo do Afonso Henriques era a pé... e a pedir!
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