Do espólio fotográfico do meu irmão Zé, trouxe mais esta recordação daqueles tempos. Ele era um dos condutores da Companhia e neste caso fazia o transporte do lixo para fora da nossa Base de Metangula.
E vejam quantos ajudantes ele arranjou para o auxiliarem na sua missão.
Por uma voltinha de carro ou uns restinhos de comida, à porta do refeitório, eles faziam qualquer coisa. Eles sentiam-se felizes com essas pequenas coisas que a nós não custava nada fazê-lo. Quem poderia dizer, ao ver esta cena, que havia uma guerra em curso e que eles pertenciam ao «outro lado»?
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