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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ostra ou Lagosta?


De olhos arregalados
Fitos naquela ostra;
Chupai antes rebuçados
Porque aquilo que mostra
Não é pesca de cana
Nem tão pouco lagosta
Caindo no anzol da cama
É fácil apanhar a moça
E esta não engana
Mas será preciso força
Quando desta pesca se apanha
De marisco na travessa
Usando alguma manha
Porque, o resto é conversa...
E, bebendo um belo trago
Daquele Porta da Ravessa
Entregai a alma ao diabo
Mesmo saciando a sede
Porque até qualquer nabo
Tenta lançar a rede
Para apanhar aquele rabo...
Que, temendo a mordedura
Dará coices no cravo
E outros na ferradura
Sentirá amargo travo
Provocado da secura
Qual ácido, medonho
Que lhe impinge tontura
Não passando de um sonho...

3 comentários:

  1. Éh LÁÁÁ...Não estava nada à espera de vir encontrar uma pescaria destas na Escola de Fuzileiros,será que ficou presa no lodo, haverá lá mais da mesma família, isto é uma pescada d´outra galáxia, e não há cana que lhe resista, esta só de arrasto, e serão precisos 20 da nossa idade!
    Bom apetite, vou almoçar!:))

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  2. Soutien desamarrado e cabeça sem chapéu
    Seria o bom e o bonito e poria tudo a nu
    E por certo ficaria com as mamas todas ao léu
    Se algum engraçadinho lhe beliscasse o cu!

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  3. Como não podia
    deixar de ser
    o que é bonito
    é para se ver…

    Mas:

    O Verde parece não ter juízo
    Por isso não chega a Maduro
    Será que ainda tenha o dente do siso
    Porém no que faz é sempre conciso
    É só por isso que o leio e aturo.

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