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sábado, 30 de maio de 2009

O Adriano!

Durante a comissão da CF8, em Metangula, criaram-se diversos grupos de amigos que, fora das horas de serviço, procuravam a melhor maneira de matar o tempo e esconjurar aquele isolamento em que éramos forçados a viver. Eu dividia o meu tempo entre dois desses grupos. O primeiro era formado por filhos da escola a que eu pertencia ou mais antigos ainda e, entre eles, aparecia o Adriano, cozinheiro ou dispenseiro (não me lembro bem) dos oficiais que ali prestavam serviço. Os outros eram o Licínio, o Valter, o Barbosa, o Viseu e o Silveira.
O segundo grupo era formado por grumetes da escola de 64, de onde sobresaiam o Badaró e o Paulino,  a que se juntava o Manel Cristo e o Tenente Ribeiro. No encontro que está programado para o próximo dia 4 de julho, gostaria imenso de os ver a todos de novo, mas infellizmente isso não vai ser possível. Ao Adriano já convidei pessoalmente, quando no passado sábado o encontrei entre os filhos da minha escola em Alenquer. O Licínio, muito amigo e filho da terra do Adriano, é possível que apareça também. O Paulino, infelizmente, já não podemos contar com ele para as coisas deste mundo. Do Cristo e do Viseu não conheço os paradeiros. O Badaró vai com certeza e ao Valter, Barbosa e Silveira vou enviar os convites, embora receie que, por morarem a sul do rio Tejo, muito longe de Aveiro, não queiram aparecer. Por seu lado, o Tenente Ribeiro, actualmente a residir em Chaves, já me garantiu que vai.
Pode ser que durante este encontro se consiga descobrir o paradeiro de mais alguns membros da Companhia e motivá-los para um outro encontro, se não antes, no próximo ano.
"Let's keep our fingers crossed", como dizem os ingleses.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

CF8 - A Organização!

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Estes são os emissores do convite publicado no post anterior. Da esquerda para a direita: Carlos (8079.62), Azevedo (2025.64) e Américo (1931.64).

Convite!

Companhia Nº 8 de Fuzileiros – 1º Encontro
Caríssimos amigos e Filhos da Escola
Um pequeno grupo de Filhos da Escola de Setembro de 1964, pensou em promover e levar a cabo um encontro entre os camaradas de armas da Companhia Nº 8 de Fuzileiros que fez comissão em Moçambique, entre 1965 e 1968. Há já 44 anos que nos vimos pela última vez. O tempo passa a correr e os mais velhos ultrapassaram já os 65 anos. Alguns, infelizmente, partiram já deste mundo e não poderemos reencontrá-los, nunca mais. Se queremos encontrar a maioria ainda com vida e disposição para festejar o reencontro, teremos que andar depressa ou poderá ser tarde demais.
A primeira ideia foi promover o encontro a nível regional, neste caso para os que moram na metade norte do país, mas depois foi decidido enviar este convite a todos aqueles de quem se conseguisse descobrir o endereço e que, infelizmente não são muitos. O João Mourato, morador na zona de Almada, e que, habitualmente, organiza os encontros dos filhos da escola de Setembro de 1964 arranjou uma vintena de endereços. O Carlos que costuma organizar os encontros da Companhia Nº 2, arranjou uma dúzia deles também. O Azevedo e o Américo fizeram o resto. E isto é tudo o que temos, por agora. Pedimos a todos que, ao receberem este convite, o vão fazendo circular, passando-o a todos aqueles com quem estejam em contacto ou de quem conheçam o paradeiro.
Provisoriamente, já foi marcado lugar no restaurante “A Estufa”, na Gafanha da Encarnação / Aveiro, para sábado, dia 4 de Julho. Este restaurante é especializado naquilo que agora se chama «Serviço de Buffet» e o preço é muito acessível. Como o tempo é muito curto, não dá para organizar as coisas de outra maneira e assim teremos garantias de que ao nível do almoço não haverá problema. Cada um come o que quiser e paga o que comer. E o preço, incluindo as bebidas deverá andar abaixo dos 20€. Se conseguirmos saber, em devido tempo, quantas pessoas acorrerão ao encontro mandar-se-á fazer um bolo comemorativo para abrilhantar a ocasião e adoçar o bico aos mais gulosos. Por isso pedimos que, mal recebam este convite, confirmem a vossa decisão ao Carlos, para um dos seguintes telefones:
Fixo - 252 627 112 ---------------------- Móvel - 911 967 796
Embora tenhamos também o número de telefone da maioria de todos vocês, lembrem-se que ficará muito caro telefonar a toda a gente, enquanto que uma chamada feita por cada um de vós terá um custo irrisório para a vossa carteira.
Achamos muito importante levar a cabo este convívio que servirá para matar saudades e, principalmente, para acertar agulhas, limar arestas e fazer planos para o futuro, caso estejam interessados em continuar com este tipo de encontros.
Um abraço e até breve.
A Comissão Organizadora: Américo Laranjeira - António Azevedo - Carlos Manuel Silva

Algures, no distrito do Porto, 29 de Maio de 2009.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Os amigos do Salema!

(Leiria, Barreirense e Bré)
Só para o J.Salema ver se ainda reconhece o amigo que aqui aparece, ao centro desta fotografia. São dois filhos da escola dele e o Bré que é da minha.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Convívio Nº 1

Acredito que não haverá nenhum membro da CF8 a ler esta mensagem, mas a mim compete-me colocá-la aqui de qualquer modo.
Depois de, ontem, ter falado com vários dos alunos da recruta de setembro de 1964, os quais formam o maior grupo dentro da companhia, passou de provisória a definitiva a ideia da marcação do 1º encontro/convívio do pessoal desta unidade de fuzileiros que esteve em comissão em Moçambique de 1965 a 1968.
Será no dia 4 de julho (dia da independência dos Estados Unidos) e terá lugar no Restaurante "A Estufa" na Gafanha da Encarnação (Aveiro).
Hoje reunir-me-ei com o Américo Laranjeira para combinar os pormenores e organizar o envio das cartas convite pelo correio. Não tenho mais que 30 endereços e alguns são do Algarve e do Alentejo, mas por algum lado tenho que começar. Quem estiver muito interessado aparecerá com certeza, pese embora a distância.
Vamos lá ver como a coisa corre!

domingo, 24 de maio de 2009

NO INFANTE, QUE NEM REIS!


Ora cá estamos nós, um grupinho de escolas a serem tratados como reis! Ninguém poderá dizer que, o nosso regresso ao continente não foi duma exclusividade sem par! Lembro como se fosse hoje, quando o maitre d’ nos trazia a ementa, ficávamos boquiabertos a olharmos para os nomes dos pratos onde se evidenciava a culinária francesa, duma sofisticação só vista em eventos gastronómicos de sociedades privilegiadas…
Foi sim senhor, uma viagem de sonho, como lordes visitamos a cidade do Cabo por um dia, a qual tem uma característica muito própria. Assemelhando-se porém, a cidades mediterrânicas! Esta com três frentes, inseridas entre montanhas escarpadas duma beleza de postal turístico!
É de se assumir, que os nossos corajosos marinheiros das “tormentas”, dos anos mil e quatrocentos, que nas suas lendárias crenças, as confundiram com silhuetas gigânticas dos adamastores, os quais eram monstros dominantes nos seus sonhos do dia-a-dia e que, estes gigantes míticos, queriam arrebatá-los e jogá-los para as profundezas do tenebroso oceano! Mas o Bartolomeu foi um escola/herói, que graças a ele entre outros, nos fez: “Reis no Príncipe,” nesses 15 dias do regresso!
Dando continuidade ao evento, aí fomos nós, oceano fora, apreciando o mar, o céu e a costa africana aqui e além, rumo ao Lobito, onde se ocasionou uma estadia de um dia, com algumas fotos a comprová-lo! Bem bonita; com estilo e arquitectura sobejamente portuguesa!
Navegando, lá fomos mais uma vez deliciar-nos com a vistosa e galharda Luanda! A cidade que mais esculpida está, como se na rocha fosse, na memoria dos ex-lusos que tiveram o privilégio de a sentir e viver, muito em especial aos elementos da comunicação social, que de lá vieram como imigrantes fugidos; para estas bandas, (Canadá).

O lanço navegatório a seguir foi, penso, o mais extenso - Canárias como seu término... Aí, deu para se contactar com mercadores de diferentes etnias, onde os relógios e câmaras fotográficas quase se vendiam ao quilo, e com a aliciante isenção dos direitos alfandegários! As praias eram duma água quase tépida, mas com uma areia preta: desencorajante!

Ah! Ah! Mais a norte, temos a nossa Madeira: a “Bela do Atlântico!” Para mim, duas vezes “Bela,” pela simples razão de que uma agradável reunião estava preste a se concretizar – encontro marcado com as minhas madrinhas de guerra: a Isabel, a freira e a Ilda, sua prima! Um artigo meu (“Madrinhas de Guerra”, pode ser lido num dos blogues.) Dia bem passado, sim senhor, correu-se a cidade a visitar pontos de interesse, com visitas a locais de boa confecção gastronómica!

Daí, como é de esperar, a Metrópole foi meta final para muitos de vós até aos dias que se vão sentindo. Para mim, outros mundos… outros paradeiros… continuam a ser meus para a angariação do pão-nosso!

O Américo!

O Américo é um dos maiores impulsionadores do projectado encontro do pessoal da CF8. Tão entusiasmado anda com a ideia que já comprou um computador e tudo. Na semana passada apareceu-me aqui em casa de computador portátil debaixo do braço pedindo ajuda para melhor perceber como aquilo funciona. Quer fotografias, quer usar o mail, comprou um kit de internet móvel e sei lá mais o quê! O filho ajuda-o dando-lhe as bases para ele começar e, engatinhando, lá vai ele navegando pelas ondas da internet.
É assim mesmo, oh filho da escola! Se todos fizessem o mesmo seria um sucesso!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

NA RÁDIO NAVAL: OS ESCOLINHAS E O RÁDIO!


Por aqui se vê a evolução das coisas, naquele tempo onde as coisas eram simples, um rádio bastava para nos juntar a ouvirmos o que ia pelo mundo fora, onde se falava a mais bela língua do mundo: o Português! O meu querido idioma, que jamais me cansarei de a proclamar como a mais bela, mais fiel, mais pura de pureza, onde se escreve o que exactamente se pronuncia! “Mas aí cuidado: porque se não o pronunciamos bem, automaticamente o escrevemos com gralhas ou vice-versa…” Hoje porém, um computador faz tudo e mais alguma coisa que ainda não sei! No princípio, quase como aversão minha, quis ignorar o mundo da computação, até que começou a nova aplicação do uso do ratinho! Coisa bela, que veio mesmo ao encontro dum possível fracasso, meu e de muitos por esse mundo fora… no entanto sou eu, um simplório nestas coisas a dizer-vos: não importa a idade, não importa a vossa apreensão, não façam como a avestruz: (o que eu ia fazendo) enterrar a cabeça na areia a tentar ignorar o mundo da informação que nos rodeia! O preço dum computador também já não mete medo a ninguém! Aí, poderão os nossos colegas das agruras da guerra, entrar nestas matérias bloguetárias, (palavra minha), com a vantagem de se pesquisar o mundo da informação, entretenimento, desporto, etc., etc. Pode-se ver o nosso clube em jogo ao vivo, o filme da nossa predilecção, as fotos guardadas na Net dos nossos ante queridos e saudosos amigos!
Mas nesta foto está bem patente, o viver latente do que se estava a desenrolar nas ondas radiofónicas, talvez curtas, destes escolas nos anos que já lá vão… e não voltam mais.

SALEMA, O GRANDE FILHO DA ESCOLA!

Aqui está o grande Salema, filho da minha escola!
Publico esta foto onde estamos ambos: ele à esquerda eu à direita com os seus bons e fieis amigos, os canitos, os quais, vi ele tratar e treinar no campo de treino na Rádio Naval da Machava, Moçambique, terra da boa gente, que jamais se vai escapulir das nossas memorias! Agora há que desvendar algo, talvez um mito, que vive num recanto do meu cansado cérebro, para isso talvez só o nosso Salema o possa desmitificar. Qual a razão, ou estarei enganado, porque os cães viajaram connosco no paquete; Infante D. Henrique? Se o não estiver, (enganado) quer isso dizer que vieram também para o continente! Se por acaso vieram, o que foi feito dos galhardos bichinhos? Já vês camarada, que isto vai merecer um mínimo de envolvimento da tua parte (…) o que não te importas, verdade? Para isso, o que é super fácil, mandas um e-mail com uma explicação ao Carlos, e agente, logo e com muita alegria iremos ler, ou podes comentar neste artigo que é para nós igual. Ficamos pois à espera filho da escola.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Baptizado da fera!

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Poucos dias após a chegada da CF8 a Metangula aconteceu o evento que a foto retrata. De uma ninhada de vários cachorros escolhemos um para mascote do nosso pelotão. A primeira tarefa foi escolher um nome que lhe ficasse bem e fazer-lhe o respectivo baptizado.
Sinceramente não me lembro já do nome escolhido, nem tão pouco da história me lembrava já. Foi durante a visita recente que fiz a casa do Badaró (2013.64) que a foto apareceu e a história foi recordada em todos os seus pormenores.
O padrinho foi o Tenente Ribeiro, comandante do pelotão, que apareceu muito elegante no seu traje civil. Na foto podem ainda ver-se o Barbosa (à esquerda), o Badaró a acariciar a "besta" comigo ao lado, e por cima de nós, o Paulino, o Cristo, o Eleutério e um outro de quem não recordo o nome.
A festa acabou mal, pois o canito bebeu champanhe até não poder mais e depois não se segurava nas pernas. A gente (sem coração) ria-se, mas o pobre passou um mau bocado até lhe passar o pifo!

Mais uma aventura!

Para não ter que me repetir, cliquem p.f. no link abaixo:

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Azevedo & Santos!

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Funções dos hemisférios cerebrais, direito e esquerdo:

Embora os hemisférios cerebrais tenham uma estrutura simétrica, ambos com os dois lóbulos que emergem do tronco cerebral e com áreas sensoriais e motoras, certas funções intelectuais são desempenhadas por um único hemisfério. Geralmente, o hemisfério dominante de uma pessoa ocupa-se da linguagem e das operações lógicas, enquanto que o outro hemisfério controla as emoções e as capacidades artísticas e espaciais. Em quase todas as pessoas destras e em muitas pessoas canhotas, o hemisfério dominante é o esquerdo. Esses dois hemisférios são conectados entre si por uma região denominada, corpo caloso.

Funções do cérebro:

O cérebro é o centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de quase todas as actividades vitais necessárias à sobrevivência. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Ele está encarregado ainda de receber e interpretar os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo exterior.

Os cientistas já conseguiram elaborar um mapa do cérebro, localizando diversas regiões responsáveis pelo controle da visão, da audição, do olfacto, do paladar, dos movimentos automáticos e das emoções, entre outras. No entanto, pouco ainda se sabe sobre os mecanismos que regem o pensamento e a memória.

(Texto extraído de um documento publicado na internet)

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E agora digo eu:

Ora aí está a explicação da razão porque não me lembro do Fernando Santos (1903.64) ter estado comigo na CF8, embora tenhamos passado dois anos juntos em Moçambique. Culpa dos cientistas que não trabalharam o suficiente para descobrir como funciona a memória humana. Do Azevedo (2025.64) lembrava-me eu bem! E sabem porquê? Pela simples razão de ter nos meus álbuns algumas fotografias com ele e, de tempos a tempos, refrescar a memória olhando para elas.

Moral da história: Todo o ser vivo morre se não for alimentado convenientemente!

Ou como diz o velho ditado português: Longe da vista, longe do coração!

sábado, 16 de maio de 2009

Manutenção da pista!

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A pista de aviação de Metangula, nos idos de 1966/1967/1968, era o nosso único link com o exterior. A partir de meados de 1967, criou-se uma ligação entre Metangula e o Catur, de modo a garantir o abastecimento às tropas estacionadas nas margens do lago Niassa. Do Catur a Vila Cabral e daí até Meponda, por camião. E de Meponda a Metangula nas lanchas da Marinha. Assim se conseguia garantir que as tropas aí estacionadas não morreriam à fome. Mas durante os anos de 1965 e 1966 ainda isso não tinha sido pensado. No primeiro ano de guerra, o abastecimento fazia-se por terra e não havia alternativa. Em 1966 as pontes da Estrada do Caracol de Maniamba foram dinamitadas e a dita estrada teve que ser abandonada. Como a estrada de Maniamba a Metangula, via Nova Coimbra, era muito longa e sujeita a emboscadas, tornava-se necessário criar uma alternativa. O caminho mais rápido e seguro era o aéreo e com a ajuda da FAP foi esse o escolhido. Aviões havia, embora velhos e poucos. Faltava a pista de aterragem. Essa também se arranjou, à custa de muita pá, pica e enxada, obra em que os fuzileiros fizeram a sua quota-parte.
Na foto acima podem ver-se dois engenheiros da equipa de manutenção (com curso tirado por correspondência, como é moda agora), munidos das suas ferramentas de trabalho. O Carlos (8079.62) e o Ezequiel (1856.64) que, na ocasião, usavam uma enxada de cabo curto em vez da habitual G3.

A OBSESSÃO PORTUGUESA PELA ÍNDIA E O SEU EFEITO NO MUNDO!

Por, Artur/Leiria

“Nota: O que escrevo é um apanhado geral, sem que tivesse recorrido à pesquisa, baseando-me porém, nos conhecimentos adquiridos pela leitura acerca do assunto em causa, à mistura com um pouco do meu senso comum. Portanto, é uma opinião minha, sobre a qual pretensiosamente, quero desafiar os peritos no assunto...”

Não fosse a ambição portuguesa pelo comércio da índia, hoje o mundo, seria totalmente diferente no seu arranjo político e geográfico! Por isso, há uma absoluta necessidade em se rescrever a história, assim dar-se-ia o - “seu a seu dono, a César o que é de César!” Contudo, como os senhores historiadores da cátedra, não têm, por conveniência, coragem - uma vez que lhes pesa a consciência da grande mentira que blasfemam nas universidades e escolas - desde o princípio das descobertas portuguesas, de rescreve-la. Terá esta que, forçosamente ser rescrita por historiadores amadores, os quais vão sendo ferozmente refutados, pelo status quo, destes deuses da sabedoria; como eles se cognominam. Coisa mais absurda que o mundo já viu! Patriotismo amorfo! Não esquecer que, fomos verdadeiros fazedores de fronteiras!
Colombo, foi considerado o homem do milénio, olhando a que, foi considerado o descobridor da América quando, nunca seus pés tocaram tal solo, uma vez que, tudo o que diz respeito a esta potência, tem conotação sagrada! Toscamente, são os americanos, a pensar que são os senhores absolutos de todas as ciências! Já foi provado pelo ADN que Colombo não é italiano, espanhol, francês ou inglês! Agora só é preciso, a ministra da cultura de Portugal permitir, o que pela mesma conveniência, já se vê, e em concordância com sábios acima referidos, vai proibindo que se deixe coleccionar um osso de um familiar, do pseudónimo Cristóvão Cólon, ou antes: Salvador Fernandes Zarco, seu verdadeiro nome! Vejamos o impacto verdadeiro do desenrolamento da nossa epopeia pátria-maritima, tanto no aspecto positivo como no negativo; o segundo suplantando muitas vezes o primeiro, como se vai pode concluir neste artigo !
Foram os nossos heróis do Portugal medieval que, escorraçando os mouros na sua frente e ao atingirem a costa do Algarve, onde a terra acaba e o mar começa, ficaram perplexos ao ponto de se perguntarem - e agora o que vamos fazer?
Mais tarde, nasce o visionário Lavrador - D. Dinis - fundador de universidades, as quais enche com os melhores professores e cientistas da época, vindos da Grécia e Itália, incluindo mestres fenícios na arte de navegar, entre outros! Plantou-se um grande pinhal, não só com a intenção de segurar as areias levadas pelo vento, que doutra forma iriam cobrir terrenos de cultivo, mais ainda, com o intuito do uso das suas madeiras para a construção de caravelas, que ainda estavam por inventar! Estava-se a passar a época das grandes riquezas oriundas da índia, as quais, eram trazidas através de difíceis caminhadas sobre desertos árabes. O abrir do caminho marítimo foi uma grande, mas infeliz visão portuguesa, em detrimento de outros valores. Criou-se a arte de navegar pelas estrelas, inventou-se a caravela que, devido ao seu desenho abaulado poderia bolinar, ziguezagueando quase deitada contra o vento! Através de estudos, descobriu-se os efeitos e consequências das correntes marítimas do atlântico! Aprendeu-se o efeito dos ventos elísios (tradewinds) entre outros! Inventou-se o astrolábio etc., etc. Todo este conhecimento, dá-nos uma vantagem de 70-80 anos (4 gerações) sobre os nossos futuros competidores europeus! Descobriu-se os Açores - um excelente trampolim para as novas descobertas a realizar - mas que aos olhos do mundo nunca o foram, porque o sigilo obrigatoriamente teria que ser absoluto, uma vez que, primeiro a estava aquisição do caminho maritimo para a Índia. Muitos marinheiros, viram o seu fim nos pelourinhos das praças espalhadas pelo país, como pagamento duma traição causada por ambição lograda! Quanto ao que se ia descobrindo, mais tarde haveria sempre tempo de se voltar! Que engano esse, Deus Nosso! Como não se voltou, e se deu a conhecer ao mundo o que, foi descoberto pela jovem pátria portuguesa, jamais fomos nós os considerados descobridores, por isso o inigma continua! Para que uma descoberta fosse considerada, era preciso voltar e declará-la...
Como não foi esse o caso, terá que se recorrer hoje a mapas da altura e documentos históricos, tais como: cartas escritas pelos nossos navegadores aos seus reis soberanos, ou vestígios deixados pelos nossos antepassados marinheiros! É aí que é necessário: “conhecer a árvore pelos seus frutos” e os frutos deixados pelos portugueses são tantos, que dariam para escrever muitos mais livros, que os valentões do ensino se vão abstendo de o fazer! Quando os estrangeiros o vão fazendo a todo o seu belo prazer e à sua conveniência, uma vez que os nossos não o fazem e não o deixam fazer, o que, nem bons para eles e para a pátria sabem ser! Qual patriotismo qual quê! Interesses pessoais, esses sim! Por causa da ambição dos portugueses pela índia, o mundo não é, mas poderia ser muito diferente!

Sem a Índia, não teria sido preciso:
-Inventar-se Colombo como o homem do milénio!
-Dar-lhe a originalidade italiana quando, foi filho de príncipe de Portugal e neto materno de navegador de Portugal!
-Ter ido intencionalmente, oferecer os seus serviços à rainha Isabela de Espanha quando, este era um navegador português!
-Ter-se criado álibis com Colombo, o espião em Espanha, ao serviço do rei de Portugal!
-Milhares de livros a difamá-lo, quando os doutores portugueses não querem que ele seja português!
-Erguerem-se mais de quinhentas estátuas dele, espalhadas pelo mundo!
-Ter dado quarenta nomes portugueses, incluindo Cuba, sua terra natal, às ilhas que já tinham sido calcorreadas por portugueses antes!
-Ter navegado morosamente, à volta das ilhas em 3 incursões, já mais do que descobertas por outros navegadores, passando primeiro por Portugal, em visita ao nosso rei, no seu regresso a Espanha!
-Mostrar nas bulas papais, no Vaticano, o seu nome em português: Cristóvão Cólon em vez do italiano ou espanhol!
-Ter-se dado o seu nome ou derivativos dele, a países, províncias, estados, cidades, ruas, festividades e dias de feriado por todo o mundo menos Portugal! Que paradoxo quando ele foi filho de Portugal!?
-Manter-se o sigilo absoluto de tudo que se ia descobrindo e fazendo, muito em especial nas terras a oeste, banhadas pelo Atlântico! Ver mapa de Pezzigano de 1424.
-Ter-se erguido finalmente uma estátua na sua terra natal, Cuba portuguesa no Alentejo!
-Negociar-se com Espanha o tratado de Tordesilhas, o qual dividia o globo em duas partes com intenção de se proteger o acesso por via marítima à Índia.
-Renegociar-se o mesmo tratado, mudando a linha limite para 370 léguas para oeste de Cabo Verde, ou 100 das ilhas dos Açores, em vez do original das ilhas de Cabo Verde.
-Manter-se o sigilo da renegociação do tratado, o qual foi por causa do interesse português pelas terras de Vera Cruz (Brasil), conhecido só, pelos portugueses muito antes de 1500.
-Falar-se o português só no Brasil, quando esta poderia ser talvez a primeira ou segunda língua falada nas Américas.
-O ter-se abdicado, do direito de soberania sobre os países, hoje hispano-americanos, descobertos e por descobrir!
-Manter-se o segredo de terem sido os portugueses, que muito antes do Fernão Magalhães, serem os primeiros navegadores do “estreito” com o seu nome, a sul da Argentina em 1519, quando já existiam mapas desde 1507, mostrando toda a costa ocidental da América do sul e central, com nomes e símbolos portugueses, levar em conta que eram necessários anos para se fazerem tais mapas!
Continua num futuro post…

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Amigos da Briosa!

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Hoje recebi um mail muito lisonjeiro, enviado por um filho da escola um pouco mais moderno que eu e que mora na Maia. Durante a sua permanência na Marinha de Guerra Portuguesa pertenceu à classe de Sinaleiro. Refere-se ao sentido de grupo que une os fuzileiros, coisa que dificilmente se vê entre os outros membros da Briosa e da forte amizade criada entre camaradas que prestaram serviço na mesma unidade, nos tempos da Guerra Colonial, em Africa. Isto é uma verdade inquestionável e, sem querer armar-me em professor de Psicologia, eu diria que isso se deve à partilha do risco e do medo que juntos enfrentamos. Nós sabíamos que a nossa vida dependia do camarada que marchava ao nosso lado. Se não pudéssemos contar com a sua ajuda incondicional correríamos um sério risco de vida. Esta verdade, as muitas horas passadas em conjunto e a pressão psicológica a que estivemos submetidos, criaram esses laços de amizade que considero indestrutíveis.
Tenho, portanto, que concordar com o filho da escola Adão Machado (Grumete Sinaleiro da escola de Outubro de 1965 que podeis ver na foto acima) quando se refere à admiração que sente pela amizade que nos une.

A ALTIVEZ DO CERDEIRAL!


Dando continuidade à publicação dos artigos que se vêm publicando sobre o nosso extinto filho da escola, Cerdeiral, e em consideração ao seu filho Paulo publico mais este post muito em particular em sua honra e memória! O Cerdeiral, foi como já referi antes, um rapaz com uma atitude muito forte, “para o que desse e viesse!” Era pois um rapaz que como colega, eu não teria hesitações em enfrentar o inimigo! Forte e corajoso, como quanto humanamente, um homem o poderia ser… mas a morte que lhe roubou a vida, veio como um ladrão - pé-ente-pé - sem que nós nos apercebêssemos.
No entanto, na nossa memória, que se vai fragilizando, continuarás sempre até que o último suspiro nosso se extingue.
Bem-hajas no além, camarada.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sou o Nº 1 - O Primeiro de todos!


Se o Zé Paula pudesse ver isto, diria com toda a certeza, ter sido o primeiro a aparecer nestas páginas, no formato que se pretende para toda a Companhia. A exemplo do que fiz com o pessoal da CF2, também pretendo arranjar fotografias do pessoal da CF8 para ir publicando aqui. O Zé (1416.64) tem a honra de ser o primeiro que consegui arranjar.
A ele e à sua filha Teresa um grande bem-haja por me terem facultado esta oportunidade.
Sabedor do infeliz acidente que o prostrou numa cadeira de rodas (fratura da coluna) quero oferecer-lhe a minha solidariedade e dar-lhe os parabéns pela maneira corajosa como enfrenta o seu problema.
Embora só tenha contactado com ele através do telefone, fiquei admirado com o entusiasmo que mostra e pela alegria que se nota nas suas palavras.
Força filho da escola, é assim mesmo!

Fuzileiro ou caçador?


Quem passa por Africa não passa sem viver estas coisas. Fotos do Albertino Cerdeiral (Cabo Fuzileiro 9822.63) gentilmente cedidas pelo seu filho Paulo.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Formatura de Licenças!

Jantar às 17.30 horas era o pior dos problemas para aqueles que não iam de licença. Às 21.oo horas, quando tocava a recolher, a fome já era tanta que ninguém sabia o que fazer para a enganar. E quando o rancho, ao jantar, não valia nada a coisa punha-se mais feia ainda. Lembram-se de coisas como o almoço de sábado ser sempre massa guisada com carne? Sobrava mais do que se comia! E do jantar de quarta-feira ser imperterivelmente peixe cozido com batatas? A maior parte da malta não gostava nada desse petisco e não comia. Depois era só correr para Palhais a comprar sandes de chouriço!
Aqueles que iam de licença não se preocupavam com isso. Ou tinham família e amigos em Lisboa que lhes enchiam a barriguinha, ou dinheiro no bolso para uma bifana e uma imperial.
Mas antes disso era preciso apresentar-se na formatura devidamente barbeado e fardado, receber o cartãozinho de identidade (como aquele que podeis ver na imagem abaixo) e passar na revista feita pelo oficial de serviço que, ás vezes, embirrava com tudo que via (ou lhe interessava ver). Só depois se entrava no autocarro, a caminho da base naval para apanhar a vedeta para Lisboa.
Benditos tempos!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Tony Trincão!

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Mais conhecido pela alcunha de «Conquistador», foi meu camarada tanto na CF2 como na CF8. Infelizmente muito debilitado por um AVC que o acometeu há alguns anos, acabou por falecer em Janeiro passado. Dando voltas a velhos álbuns de fotografias tentando encontrar caras conhecidas de membros da CF8, encontrei esta sua fotografia que aqui trago porque sei que a sua filha Cristina é visita habitual deste espaço e ficará, com toda a certeza, feliz por rever aqui o seu pai..
Com a fotografia deixo também aqui um beijo para ti, Cristina!

O Veloso e a CF10!

Ontem realizou-se o Convívio do Pessoal da CF10, em Coruche. O Luis Oliveira já publicou no seu blog "A Porta da Capitania" uma foto do grupo que ali compareceu. Entre todos os outros camaradas lá está o Albertino Veloso, que pertenceu à CF2, como 2º Sargento, de 1962 a 1965. Ele bem me disse que iria lá estar, mas eu tinha as minhas dúvidas, pois uma deslocação do Carregal do Sal até Coruche não é pera doce. E ainda mais na idade dele!
Bem procurei reconhecer mais alguma das caras que aparece nessa foto, mas não tive sorte nenhuma. Ou não estava lá nenhum filho da nossa escola ou as feições mudaram muito e não são reconhecíveis á primeira olhadela. Fico contente que tudo tenha corrido da melhor maneira.

sábado, 9 de maio de 2009

C.de Fuzileiros nº10

36º encontro da CF 10 (10-05-2009) no campo de tiro do Biscainho em Coruche.





Ele tinha nome de peixe!



Se bem consigo perceber, o fuzileiro que vedes na foto é o nosso saudoso filho da escola, o Presunto. E pelos vistos (ou pela cara dele) está a levar uma tremenda descompostura do imediato da nossa companhia, o tal que fez os possíveis e impossíveis por encher a minha caderneta de tinta vermelha(!?!?!). Parece que também já morreu. Que o mafarrico tome, lá onde ele deve estar, bem conta dele!

Patrulhando o Lago Niassa!

É um facto que na vida militar se conheciam os camaradas, mais depressa, pelos números ou por uma alcunha do que pelos nomes. Assim vou chamar Badaró ao amigo que visitei ontem, e de onde trouxe algumas fotografias, porque era assim que todos o tratavam. Ele tem muitas fotografias antigas, mas a maior parte está mais que podre. Basta passar-lhe a mão por cima para sair a cor, tal como se fosse apenas um pó de carvão que as cobre. Devem ter apanhado humidade ou coisa que o valha. Não as tratou com o carinho que elas mereciam e o resultado está á vista. E esta que aqui vos deixo é uma das melhorzinhas do lote.
Na imagem podem ver-se dois filhos da escola do Leiria. À direita, o Silveira (15730) que tivemos o prazer de reencontar em Paião, no convívio do Pessoal da CF2. E à esquerda o Viseu (15926) que não sei por onde anda. Já me contaram que morreu, mas numa conversa recente com o Neiva, ele afiançou-me que o Viseu vive e como oficial reformado da Marinha, 1º Tenente, salvo erro.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Comboio!

As notícias que hoje tenho para vos dar não são das mais agradáveis. Na continuação das minhas tentativas para descobrir a morada do camarada Zé Paula (1416.64), conhecido entre nós pela alcunha de «Comboio»,  acabei por tomar conhecimento de que ele está confinado a uma cadeira de rodas, desde há sete anos. Trabalhador da construção civil sofreu uma queda com fractura de coluna que o conduziu a esta situação que, embora limitativa, ele enfrenta com a maior desenvoltura. Depois de um filho da escola de Aveiro me ter ajudado a localizá-lo e me ter fornecido o seu número de telefone, tivemos uma longa conversa e fiquei espantado com o à-vontade que ele mostra quanto à sua situação. Diz ele que faz uma vida quase normal, conduz o seu automóvel, toma banho sózinho, deita-se e levanta-se sem precisar da ajuda de ninguém, etc. Achei-o mais vivo e mexido do que eu que passo a vida sentado em frente do meu computador, sem fazer uso das pernas que, felizmente, ainda consigo mexer a meu bel-prazer. Ah, grande Comboio! É assim mesmo!
Procurei entre as fotografias (poucas) que tenho dos tempos da CF8 e encontrei uma onde ele está, mas sem se lhe ver a cara. Mesmo assim deixo-a aqui para todos poderem ver. E quem passar pela Gafanha da Encarnação, faça-lhe uma visita!
...oOo...

(É aquele que está sentado, em primeiro plano)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O MEU CASEBRE!

















Artur/Leiria e um pouco de mim mesmo...

I
Vivo além no meu casebre.
Onde cheira a rosmaninho!
Onde nasceram meus pais.
E os rouxinóis fazem ninho!

II
Foi lá que aprendi a rir.
A trabalhar e a sonhar!
Com lindas flores a florir!
Vivo sempre a cantar!

III
Quando o sol nasce no outeiro.
Cheio de ouro e de alegria!
Vem ter logo ao meu telhado
Para me dar o bom-dia!

IV
Eu não troco o meu casebre.
Por um palácio dourado…
Que não cheira a rosmaninho!
Nem tem ninhos no telhado!

V
É com gosto que lá, quero viver.
Onde os rouxinóis vão cantar!
E na velhice o gosto de sempre ter…
A família, com alegria de brincar!

VI
Quero os amigos lá, a visitar.
Não é preciso trazer “comes”.
Haverá comida para cozinhar…
Até se preciso for: há “dormes.”

domingo, 3 de maio de 2009

Chamada de atenção!

Um comentário feito pelo Virgílio Miranda (do qual extraí o trecho que aparece aqui em baixo) merece ser lido por toda a gente e chamo para isso a vossa atenção. Para não ter que transcrevê-lo para este espaço, na íntegra, dirijam-se p.f. à barra lateral do blog, seleccionem as mensagens de abril e depois a mensagem «Uma triste História». Depois abram os comentários e leiam aquilo que o Virgílio escreveu lá, nada mais nada menos que a história da sua vida enquanto fuzileiro.

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...No comentário anterior falei num caso que se passou comigo no salvamento dum filho da Escola e do não salvamento dum outro.(que nos dias de hoje, não passava de um menino pois só tinha 17 anos, mas naqueles tempos tínhamos de ser Homens muito cedo.)
Como penso que esse comentário despertou alguma curiosidade, e na esperança que algum filho da minha escola leia e se manifeste, passarei a descrever mais algumas peripécias da minha estada nos Fuzileiros: fui para a Marinha voluntario porque um vizinho já lá estava, e me disse que era um bom futuro para mim visto eu andar a trabalhar no campo (coisa que ele sabia que eu não gostava) o meu pai tinha falecido e tinha uma irmã pequena para ajudar a criar, e assim no dia 17 de Março de 1965 fui incorporado, tendo ficado alojado (com os meus camaradas em tendas de campanha no Corpo de Marinheiros até que as obras de ampliação das casernas na escola de Fuzileiros terminassem.
.../... Continua...
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O SIMÕES E A BURRA!





«16429 - TINTINAINE» disse...
De quem são os versos Leiria?
Se é que posso perguntar, claro!
Artur/Leiria disse...

I
Jaz aqui grande caturra, contada pelo meu pai.
Chamado Bento Simões, dos velhos tempos de outrora.
Que tinha dentro da burra, no Século que já lá vai…
Passava de 100 milhões de riqueza, que foi embora!
II
Este senhor de mil bens, sovina quanto podia ser!
Morreu numa sexta-feira, burro morto, cevada ao rabo!
Por ter rota a algibeira, vejam só para entender…
E perder quatro vinténs, muito contente ficou o diabo!
III
Bem perguntas quem escreveu, é coisa que não desato!?
Contudo, foram proclamados pelo meu pai com alegria!
Sempre que a comidinha era boa, e, bem exposta no prato!
Era festinha da família, com a graça de Deus, pelo rancho farto!
Escritos para teatro e há oitenta anos declamados por minha tia!
IV
Espero que esta explicação, vá ao encontro do teu desejo.
Se não o for, paciência por agora, mais tarde a poderei rescrever.
Sabes que para mim, a alegria de bem responder é meu ensejo…
São alegrias, que na terceira idade são precisas e nos dão muito prazer!