Vivo além no meu casebre.
Onde cheira a rosmaninho!
Onde nasceram meus pais.
E os rouxinóis fazem ninho!
Onde cheira a rosmaninho!
Onde nasceram meus pais.
E os rouxinóis fazem ninho!
II
Foi lá que aprendi a rir.
A trabalhar e a sonhar!
Com lindas flores a florir!
Vivo sempre a cantar!
III
Quando o sol nasce no outeiro.
Cheio de ouro e de alegria!
Vem ter logo ao meu telhado
Para me dar o bom-dia!
IV
Eu não troco o meu casebre.
Por um palácio dourado…
Que não cheira a rosmaninho!
Nem tem ninhos no telhado!
V
É com gosto que lá, quero viver.
Onde os rouxinóis vão cantar!
E na velhice o gosto de sempre ter…
A família, com alegria de brincar!
VI
Quero os amigos lá, a visitar.
Não é preciso trazer “comes”.
Haverá comida para cozinhar…
Até se preciso for: há “dormes.”
Olá amigo Leiria!
ResponderEliminarOlha que os penduras podem aproveitar o teu convite e candidatar-se aos «comes» e «dormes»!
Uma oferta destas e com tanta poesia à mistura, é provável que apareçam candidatos à visita de t~
ResponderEliminarao encantador casebre.
Coitado do meu casebre que está tão abandonado!
ResponderEliminarMas deixa lá vir Setembro que, juro me vou vingar!
Assim de certeza que não o deixo morrer à deriva, só precisava duns escolas para agarrar a escada, para eu poder pintar à vontade…
Voluntários precisam-se… dedo no ar, quem é quem é?
Bom voluntariado!
Olá, sou uma brasileira que cresceu ouvindo esta canção de meu querido pai, Henrique Pereira Ruivo.E hoje eis que encontro-a aqui em seu blogger.Nossa fiquei muito feliz, por ter a canção completa. Quem é o autor? Meu pai foi fuzileiro naval em Aveiro por volta de 1949.
ResponderEliminarObrigada, recordar um tempo feliz de minha vida.