«16429 - TINTINAINE» disse...
De quem são os versos Leiria?
Se é que posso perguntar, claro!
Artur/Leiria disse...
I
Jaz aqui grande caturra, contada pelo meu pai.
Chamado Bento Simões, dos velhos tempos de outrora.
Que tinha dentro da burra, no Século que já lá vai…
Passava de 100 milhões de riqueza, que foi embora!
II
Este senhor de mil bens, sovina quanto podia ser!
Morreu numa sexta-feira, burro morto, cevada ao rabo!
Por ter rota a algibeira, vejam só para entender…
E perder quatro vinténs, muito contente ficou o diabo!
III
Bem perguntas quem escreveu, é coisa que não desato!?
Contudo, foram proclamados pelo meu pai com alegria!
Sempre que a comidinha era boa, e, bem exposta no prato!
Era festinha da família, com a graça de Deus, pelo rancho farto!
Escritos para teatro e há oitenta anos declamados por minha tia!
Bem perguntas quem escreveu, é coisa que não desato!?
Contudo, foram proclamados pelo meu pai com alegria!
Sempre que a comidinha era boa, e, bem exposta no prato!
Era festinha da família, com a graça de Deus, pelo rancho farto!
Escritos para teatro e há oitenta anos declamados por minha tia!
IV
Espero que esta explicação, vá ao encontro do teu desejo.
Se não o for, paciência por agora, mais tarde a poderei rescrever.
Sabes que para mim, a alegria de bem responder é meu ensejo…
São alegrias, que na terceira idade são precisas e nos dão muito prazer!
Se não o for, paciência por agora, mais tarde a poderei rescrever.
Sabes que para mim, a alegria de bem responder é meu ensejo…
São alegrias, que na terceira idade são precisas e nos dão muito prazer!
Pobre e infeliz de mim
ResponderEliminarMeu nome não é Simões
Não tenho uma burra loira
Nem me sai o Euromolhões!