...oOo...
Hoje recebi um mail muito lisonjeiro, enviado por um filho da escola um pouco mais moderno que eu e que mora na Maia. Durante a sua permanência na Marinha de Guerra Portuguesa pertenceu à classe de Sinaleiro. Refere-se ao sentido de grupo que une os fuzileiros, coisa que dificilmente se vê entre os outros membros da Briosa e da forte amizade criada entre camaradas que prestaram serviço na mesma unidade, nos tempos da Guerra Colonial, em Africa. Isto é uma verdade inquestionável e, sem querer armar-me em professor de Psicologia, eu diria que isso se deve à partilha do risco e do medo que juntos enfrentamos. Nós sabíamos que a nossa vida dependia do camarada que marchava ao nosso lado. Se não pudéssemos contar com a sua ajuda incondicional correríamos um sério risco de vida. Esta verdade, as muitas horas passadas em conjunto e a pressão psicológica a que estivemos submetidos, criaram esses laços de amizade que considero indestrutíveis.
Tenho, portanto, que concordar com o filho da escola Adão Machado (Grumete Sinaleiro da escola de Outubro de 1965 que podeis ver na foto acima) quando se refere à admiração que sente pela amizade que nos une.
O que expressas, no respeitante à coesão fuzo-sociológica tem uma aceitação bem latente no meu humilde pensar! Todavia temos que tomar em conta o facto de que “Tintinaines,” só há um!
ResponderEliminarComputadores!? O que era isso quando éramos pertences da Briosa? Se não fosse uns quantos atrevidos que vão desvendando este cibernismo desafiante! Morrer-se-ia na casca, onde nós, eu incluso, fomos nascidos e criados com ela no cu (desculpem a expressão grotesca). Só que, ainda vamos tendo a coragem de a sacudir (casca), mesmo aos sessenta e tais anos de idade, depois dum letárgico período que nos envolveu nos anos mais susceptíveis à aprendizagem! No fundo temos que dar Graças Adeus em pertencermos a geração dos Gates e Companhia!
Saúde cibernética!