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sábado, 16 de maio de 2009

A OBSESSÃO PORTUGUESA PELA ÍNDIA E O SEU EFEITO NO MUNDO!

Por, Artur/Leiria

“Nota: O que escrevo é um apanhado geral, sem que tivesse recorrido à pesquisa, baseando-me porém, nos conhecimentos adquiridos pela leitura acerca do assunto em causa, à mistura com um pouco do meu senso comum. Portanto, é uma opinião minha, sobre a qual pretensiosamente, quero desafiar os peritos no assunto...”

Não fosse a ambição portuguesa pelo comércio da índia, hoje o mundo, seria totalmente diferente no seu arranjo político e geográfico! Por isso, há uma absoluta necessidade em se rescrever a história, assim dar-se-ia o - “seu a seu dono, a César o que é de César!” Contudo, como os senhores historiadores da cátedra, não têm, por conveniência, coragem - uma vez que lhes pesa a consciência da grande mentira que blasfemam nas universidades e escolas - desde o princípio das descobertas portuguesas, de rescreve-la. Terá esta que, forçosamente ser rescrita por historiadores amadores, os quais vão sendo ferozmente refutados, pelo status quo, destes deuses da sabedoria; como eles se cognominam. Coisa mais absurda que o mundo já viu! Patriotismo amorfo! Não esquecer que, fomos verdadeiros fazedores de fronteiras!
Colombo, foi considerado o homem do milénio, olhando a que, foi considerado o descobridor da América quando, nunca seus pés tocaram tal solo, uma vez que, tudo o que diz respeito a esta potência, tem conotação sagrada! Toscamente, são os americanos, a pensar que são os senhores absolutos de todas as ciências! Já foi provado pelo ADN que Colombo não é italiano, espanhol, francês ou inglês! Agora só é preciso, a ministra da cultura de Portugal permitir, o que pela mesma conveniência, já se vê, e em concordância com sábios acima referidos, vai proibindo que se deixe coleccionar um osso de um familiar, do pseudónimo Cristóvão Cólon, ou antes: Salvador Fernandes Zarco, seu verdadeiro nome! Vejamos o impacto verdadeiro do desenrolamento da nossa epopeia pátria-maritima, tanto no aspecto positivo como no negativo; o segundo suplantando muitas vezes o primeiro, como se vai pode concluir neste artigo !
Foram os nossos heróis do Portugal medieval que, escorraçando os mouros na sua frente e ao atingirem a costa do Algarve, onde a terra acaba e o mar começa, ficaram perplexos ao ponto de se perguntarem - e agora o que vamos fazer?
Mais tarde, nasce o visionário Lavrador - D. Dinis - fundador de universidades, as quais enche com os melhores professores e cientistas da época, vindos da Grécia e Itália, incluindo mestres fenícios na arte de navegar, entre outros! Plantou-se um grande pinhal, não só com a intenção de segurar as areias levadas pelo vento, que doutra forma iriam cobrir terrenos de cultivo, mais ainda, com o intuito do uso das suas madeiras para a construção de caravelas, que ainda estavam por inventar! Estava-se a passar a época das grandes riquezas oriundas da índia, as quais, eram trazidas através de difíceis caminhadas sobre desertos árabes. O abrir do caminho marítimo foi uma grande, mas infeliz visão portuguesa, em detrimento de outros valores. Criou-se a arte de navegar pelas estrelas, inventou-se a caravela que, devido ao seu desenho abaulado poderia bolinar, ziguezagueando quase deitada contra o vento! Através de estudos, descobriu-se os efeitos e consequências das correntes marítimas do atlântico! Aprendeu-se o efeito dos ventos elísios (tradewinds) entre outros! Inventou-se o astrolábio etc., etc. Todo este conhecimento, dá-nos uma vantagem de 70-80 anos (4 gerações) sobre os nossos futuros competidores europeus! Descobriu-se os Açores - um excelente trampolim para as novas descobertas a realizar - mas que aos olhos do mundo nunca o foram, porque o sigilo obrigatoriamente teria que ser absoluto, uma vez que, primeiro a estava aquisição do caminho maritimo para a Índia. Muitos marinheiros, viram o seu fim nos pelourinhos das praças espalhadas pelo país, como pagamento duma traição causada por ambição lograda! Quanto ao que se ia descobrindo, mais tarde haveria sempre tempo de se voltar! Que engano esse, Deus Nosso! Como não se voltou, e se deu a conhecer ao mundo o que, foi descoberto pela jovem pátria portuguesa, jamais fomos nós os considerados descobridores, por isso o inigma continua! Para que uma descoberta fosse considerada, era preciso voltar e declará-la...
Como não foi esse o caso, terá que se recorrer hoje a mapas da altura e documentos históricos, tais como: cartas escritas pelos nossos navegadores aos seus reis soberanos, ou vestígios deixados pelos nossos antepassados marinheiros! É aí que é necessário: “conhecer a árvore pelos seus frutos” e os frutos deixados pelos portugueses são tantos, que dariam para escrever muitos mais livros, que os valentões do ensino se vão abstendo de o fazer! Quando os estrangeiros o vão fazendo a todo o seu belo prazer e à sua conveniência, uma vez que os nossos não o fazem e não o deixam fazer, o que, nem bons para eles e para a pátria sabem ser! Qual patriotismo qual quê! Interesses pessoais, esses sim! Por causa da ambição dos portugueses pela índia, o mundo não é, mas poderia ser muito diferente!

Sem a Índia, não teria sido preciso:
-Inventar-se Colombo como o homem do milénio!
-Dar-lhe a originalidade italiana quando, foi filho de príncipe de Portugal e neto materno de navegador de Portugal!
-Ter ido intencionalmente, oferecer os seus serviços à rainha Isabela de Espanha quando, este era um navegador português!
-Ter-se criado álibis com Colombo, o espião em Espanha, ao serviço do rei de Portugal!
-Milhares de livros a difamá-lo, quando os doutores portugueses não querem que ele seja português!
-Erguerem-se mais de quinhentas estátuas dele, espalhadas pelo mundo!
-Ter dado quarenta nomes portugueses, incluindo Cuba, sua terra natal, às ilhas que já tinham sido calcorreadas por portugueses antes!
-Ter navegado morosamente, à volta das ilhas em 3 incursões, já mais do que descobertas por outros navegadores, passando primeiro por Portugal, em visita ao nosso rei, no seu regresso a Espanha!
-Mostrar nas bulas papais, no Vaticano, o seu nome em português: Cristóvão Cólon em vez do italiano ou espanhol!
-Ter-se dado o seu nome ou derivativos dele, a países, províncias, estados, cidades, ruas, festividades e dias de feriado por todo o mundo menos Portugal! Que paradoxo quando ele foi filho de Portugal!?
-Manter-se o sigilo absoluto de tudo que se ia descobrindo e fazendo, muito em especial nas terras a oeste, banhadas pelo Atlântico! Ver mapa de Pezzigano de 1424.
-Ter-se erguido finalmente uma estátua na sua terra natal, Cuba portuguesa no Alentejo!
-Negociar-se com Espanha o tratado de Tordesilhas, o qual dividia o globo em duas partes com intenção de se proteger o acesso por via marítima à Índia.
-Renegociar-se o mesmo tratado, mudando a linha limite para 370 léguas para oeste de Cabo Verde, ou 100 das ilhas dos Açores, em vez do original das ilhas de Cabo Verde.
-Manter-se o sigilo da renegociação do tratado, o qual foi por causa do interesse português pelas terras de Vera Cruz (Brasil), conhecido só, pelos portugueses muito antes de 1500.
-Falar-se o português só no Brasil, quando esta poderia ser talvez a primeira ou segunda língua falada nas Américas.
-O ter-se abdicado, do direito de soberania sobre os países, hoje hispano-americanos, descobertos e por descobrir!
-Manter-se o segredo de terem sido os portugueses, que muito antes do Fernão Magalhães, serem os primeiros navegadores do “estreito” com o seu nome, a sul da Argentina em 1519, quando já existiam mapas desde 1507, mostrando toda a costa ocidental da América do sul e central, com nomes e símbolos portugueses, levar em conta que eram necessários anos para se fazerem tais mapas!
Continua num futuro post…

2 comentários:

  1. Este texto só pode ser de um fuzileiro. Felicito o seu autor pela coragem e espero que venha algum historiador contestar ou clarificar o seu conteúdo.
    Eu, pessoalmente estou de acordo.

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  2. Obrigado amigo, pelo seu encorajamento! Como digo no artigo o mundo vive na escuridão, quanto aos feitos portugueses nas descobertas! Com a agravante de que (sendo Portugal um país pequeno) a inveja pelo que fizemos era e ainda é, tanta nos dias de hoje, que nenhum país o quer aceitar. A nossa identidade foi perdida a prol dos espanhóis! Eis a razão porque nos produtos comerciais onde existe o espanhol o português não tem cabidela e outras coisas mais que irei referir…
    Artur/Leiria (15683)

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