Por, Artur/Leiria
“Nota: O que escrevo é um apanhado geral, sem que tivesse recorrido à pesquisa, baseando-me porém, nos conhecimentos por mim adquiridos na leitura acerca do assunto em causa, à mistura com um pouco de senso comum. Portanto, é a minha opinião que pretensiosamente desafia os peritos no assunto.”
Não fosse a ambição portuguesa pelo comércio da Índia, hoje o mundo seria totalmente diferente, no seu arranjo político e geográfico! Por isso há uma absoluta necessidade em se reescrever a história, assim dar-se-ia - “o seu a seu dono e a César o que é de César!”
Contudo, como os senhores historiadores da cátedra, não têm, por conveniência, coragem, uma vez que lhes pesa a consciência da grande mentira que blasfemam nas universidades e escolas desde o princípio das descobertas portuguesas, em reescreve-la.
Terá esta que forçosamente ser reescrita por historiadores amadores, os quais vão sendo ferozmente refutados pelo status quo destes deuses da sabedoria, como eles se cognominam. Coisa mais absurda que o mundo já viu! Patriotismo amorfo! Não esquecer que fomos verdadeiros fazedores de fronteiras!
Em conversa casual com colegas meus canadianos que ao saberem que sou português, expressam uma vaga ideia de que os portugueses são donos de algumas descobertas! Todavia, ficam admirados quando lhes digo: “algumas não, tudo o que foi descoberto além do velho mundo que na altura ja era conhecido, isso sim.” Digo-lhes, que a razão é muito simples, olhando a que os portugueses levavam um avanço de cerca de oitenta anos sobre outros países europeus, e, já com os Açores na manga como rampa de lançamento para as Américas e não só! (...) Como acontece hoje com os americanos e a lua.
Portanto naquelas datas o avanço náutico português era impar!
Aí, quando o tempo é curto para continuar com a conversa são eles dizer: “impressionante! Quero falar, dizem, mais sobre isso logo que possa”. O que tem vindo, para meu gosto pessoal, a acontecer com assiduidade.
"Por causa da ambição dos portugueses pela índia, o mundo não é, mas poderia ser diferente! Sem ela, não teria sido preciso:"
-Esconder-se, por conveniência, todos os feitos da família de navegadores “Corte Real”, entre outros, nos mares do Atlântico Norte!
-Terem, estes feito, inúmeras viagens de descobrimento e reconhecimento da costa americana e canadiana no atlântico e mantê-las num anonimato absoluto e imperativo!
-Os ingleses e franceses terem dado um nome, captado dos índios, bem português -
Canadá - (latino quanto o possa ser), segundo 3 versões as quais passo a desenvolver!
-Ter-se que explicar esta primeira versão a qual reza; que os portugueses muitas vezes falaram perante os índios, o que eles aprenderam, frases tais como:
“não há cá nada” - ao referirem-se aos mesmos ambicionados produtos, provenientes da Índia! Frase essa que os índios mais tarde, passaram a chamar aos outros brancos que iam aparecendo. Os quais em contrapartida, passaram a conhecê-los e chamá-los de
“cá nada!” Portanto, daí advêm possivelmente o nome de
Canadá!-Ter-se de integrar esta segunda versão -
canada - que deriva de
cana: passagem/caminho entre canas, acto de bater com uma cana, ou ainda nome de propriedade dos Cortes Reais em Tavira, Algarve, de onde eram oriundos! Sabe-se pelo certo que esta palavra foi captada dos índios pelos povos brancos não portugueses!
Teria o Canadá hoje, provavelmente, o nome de
“Terras de Corte Real” incluindo as províncias de nomes portugueses:
“Labrador e Terra Nova!” Labrador, a alcunha dada a João Corte Real, pai dos navegadores: Miguel e Gaspar, ambos desaparecidos, talvez em tempestades, no Atlântico Norte!
Apreciar agora, como a nossa, não reconhecida identidade está, porque foi perdida para outras nações, infelizmente causada pelo secretismo absoluto das descobertas que se iam realizando.
Como exemplo temos: no Atlântico Norte junto aos Grand Banks do Canadá, existe uma ilha que se pode ver inserida aqui, com o nome de
Sable Island que, quando mais tarde outros europeus a encontram v
êem lá inúmeros cavalos bravos. Ainda hoje, teimosos e por teimosia e com ajuda dos nossos professores de historietas, com ordenados chorudos, dizem que, provavelmente estes foram levados pelos espanhóis e, nunca por nunca ser, aceitam a mínima hipótese de terem sido os portugueses a fazê-lo, ao que parece, depropositadamente nos ignoram!
Já o Figo diz: “nós, pequenos como somos, nunca iremos a lado nenhum!” No mundo da bola claro.
Ora vejamos: existem provas de que esta ilha cognominada, quando descoberta pelos portugueses, de Barcelona, uma vez que foi descoberta pelo navegador Joaquim Pinheiro, de famílias nobres de Barcelos, terra do galo do amor, viveu e conviveu como outros navegadores nos Açores, a rampa de lançamento para essa parte do mundo, foi este alcunhado lá, de “Barcelona.”
Açores, conhecida também como terra das alcunhas e porque este navegador era de Barcelos, não fugiu à regra! Tal e qual como o navegador João Corte Real foi alcunhado de “Lavrador”.
Por isso temos a
Province of Labrador, sua alcunha, no Canadá! Mas o mundo hipócrita não quer reconhecer nada disso, não importa o impacto que deveriam ter todos estes feitos com a expressão seguinte:
“conheça-se a árvore pelos seus frutos.” Árvore, onde os seus frutos são a irrefutável prova do que foi feito pelos portugueses!
Ora, é imensamente bem conhecido que os nossos eloquentes reis eram duma sapiência extrema para a época! Obrigavam estes, os nossos navegadores a povoarem todas as ilhas descobertas e a descobrir, com animais domésticos, para estes servirem de alimento aos que lá iam aportando… o que para mim, e para a época, foi uma logística extraordinária!
Para que o mundo, como dever e obrigatoriedade, possa reconhecer a verdadeira historia e influência portuguesa, com todos os seus feitos, em ter dado
“Novos Mundos ao Mundo,” é preciso, só e unicamente, coleccionar o
ADN de qualquer membro da família de Avis sepultados no Mosteiro da Batalha, uma vez que todos os outros dados foram ja adquiridos!
Porque espera, qual o impasse em aprovar o que já lhe foi pedido, Sra. Ministra da Cultura?
Continua…