Como as fotos atestam, fomos um punhado de jovens da terceira idade, que prestamos homenagem aos mortos de todas as guerras, muito em especial, as que vão flagelando a humanidade desde o princípio do século passado. Foi uma cerimónia tocante, que ainda fez mexer com o nosso sentir de heróis que o fomos e ainda somos.
Oxalá, os homens se pudessem entender duma vez por todas e acabar com estas guerras horríveis, que tanto sofrimento traz ao povo sofredor do qual, geneticamente e não só, fazemos parte. Mas é mais do que sabido que a imperfeição do homem, jamais deixará que da terra se faça o paraíso…
Oxalá, mais uma vez, que as gerações vindouras consigam fazer melhor do que as nossas fizeram; mas no meio de toda esta imperfeição o mundo surpreendentemente vai andando…. sabe Deus como!
Neste dia, entre centenas de cerimónias em todo Canadá, esta decorreu em frente ao Parlamento do Ontário, onde o primeiro-ministro do Ontário discursou entre oficiais da mais alta patente dos três ramos das forças armadas no activo e na aposentação.
Pode-se observar o estandarte do combatente da nossa Comissão de Encontros do Ontário, assim como a coroa de flores da mesma organização junto à coroa do Consulado Português do Ontário.
Por último, o ajuntamento de alguns dos elementos numa churrasqueira bem ao estilo da Bairrada; a alimentar os corpos-vivos que ainda labutam no dia-a-dia nestas terras frias mas de coração quente e acolhedor.
Homens que honram os velhos Camaradas das múltiplas Guerras, eles mesmos devem ser Honrados pelo seu acto.
ResponderEliminarHonra vos seja dada.
Santos Oliveira
Bem-vindo Senhor Santos Oliveira!
ResponderEliminarNoto, que embora não tenha sido componente na Marinha, foi-o no Exército, que como nós também as amargou nas terras de África, mais especificamente na Guiné, onde um irmão meu, Furriel Miliciano, tombou ao serviço da pátria em 1963. Já dei uma vista de olhos aos blogues que compartilha e noto serem dignos de uma visita regular, só que o tempo já se vai tornando curto para acudir a tantas marés. Sem mais um abraço patriótico do compatriota.
Artur/Leiria
Fico-mos muito reconhecido e honrado por me darem as boas vindas ao V. meio.
ResponderEliminarNaqueles tempos,(64/66) igualmente me premiaram com a Vossa solidariedade.
Não esquecerei que durante meses sem fim, na Ilha do Cômo, foram V. quem mais esperava, a cada maré da luz do dia, para o abastecimento diário de água potável.
Acaso (que estupidez a minha) sabem o que é estar no meio da água e não poder bebê-la?
Era o suplicio de Tântalo, que a Mitologia nos trouxe para a Guerra da Guiné.
"Remembrance Today..."
Abraços, do
Santos Oliveira