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sábado, 4 de abril de 2009

A Pedra do Feitiço, Angola e o Cerdeiral!

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Tinha prometido investigar sobre a pergunta feita pelo Sequeira sobre o Albertino Cerdeiral ( 1º à direita, na foto). Pois aqui está o que eu consegui descobrir.
O seu percurso na Marinha e participação na Guerra Colonial, tanto quanto consegui perceber através dos documentos que consultei, consta de 3 comissões. A primeira, junto comigo, na CF2, a segunda em Angola na CF1 (1966/1968) e a terceira também em Angola na CF4 (1970/1972). Deve ter regressado desta última comissão como Cabo e acredito que tenha prosseguido a carreira militar na Armada.
Durante a comissão em Angola, houve, de facto, pessoal da CF1 que caiu numa emboscada, na zona da Pedra do Feitiço, na qual morreram dois fuzileiros, o José Pereira (294.65) e o José Silva (2149.65). Se o Albertino Cerdeiral foi ou não ferido nessa emboscada não consegui descobrir, mas pode ser que, mais tarde ou mais cedo, eu o descubra nas minhas tentativas para juntar todo o pessoal da CF2, em que ele fez a sua 1ª comissão.

6 comentários:

  1. Aqui se pode observar a minha tão majestosa esquadra/secção, à qual com orgulho fui pertence!
    Seria para mim “uplifting” saber mais a pormenor o sucedido a todos estes “rollig stones”!
    Bem-haja camaradas...

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  2. Ora toma nota, amigo Leiria:
    Rafael - Sargento-Mor reformado e residente em Almada.
    Leiria - Sabes melhor do que eu de quem se trata.
    Vitor (Cabeças) - Vive no Alentejo desde que abandonou a Briosa em 1966.
    Rodrigues - Originário de Castelo Branco. Continuo à procura dele e tenho fé que o hei-de encontrar.
    Bernardes - Vive em Santarém e respira saúde por todos os poros (ou não fosse ele o Moço da Botica).
    Lousa - Condutor profissional, vive na sua terra de origem, Lousa.
    Valter - Depois de uma vida cheia de peripécias e muitos casamentos vive e trabalha em Sines.
    Cerdeiral - Fez várias comissões no Ultramar e suponho que seguiu a carreira da Marinha, mas ainda não fui capaz de o localizar.
    Ao fundo de panamá na cabeça, pode ainda ver-se o Jaquim Alturas que é Sargento-Ajudante reformado e mora na sua terra de sempre, a Lourinhã.

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  3. Olá Máquina!
    Eu quando for grande também quero ser um com(putas) como tu, já que uma enciclopédia ninguém lê…
    Formidável, melhor do que isto nem na farmácia! Tu não lês , devoras e botas logo p’ra fora, como dragão chinês, não o do Porto, isso fica para o FDE Oliveira.
    Elaboraste a 100%, sim senhor! Discernimento inigualável!
    Bem-hajas…

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  4. Olá, Eu chamo-me Paulo Cerdeiral e sou filho do falecido Albertino Cerdeiral.
    Tentando continuar a pergunta feita pelo Sequeira:
    O Cerdeiral realmente foi ferido na emboscada da Pedra do feitiço, mas sem muita gravidade. Uma munição entrou e saiu no braço,mas por sorte passou entre o radio e o cubito. Como ele estava na parte de trás do jipe foi dos primeiros a sair, mas antes viu o fuzo que estava a lado dele a levar 1 tiro no pescoço e a faleçer. Pelo que saltou do jipe com a G3 dele e do fuzo que tinha falecido, na tentavida de responder aos tiros...

    Ele fez 3 comissões e seguiu carreira nos Fuzos, esteve em vale de zebro e na escola de fuzileiros.Era conhecido como Cabo FZ Cerdeiral. Reformou-se tendo falecido á 4 anos...

    Para mais informações contactar:
    pmrc73@gmail.com

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  5. Olá Paulo!
    Daqui o Leiria, presentemente morando no Canadá, sou o segundo a contar da esquerda na foto. Embora sendo eu o mais baixo de todos, fui eu o chefe desta grande secção, tanto no espírito como no tamanho! Constrange-me o facto de saber por ti que o teu pai já faleceu! O teu pai para mim era um rapaz forte, cheio de força, coragem e saúde! Frisei em comentário anterior que, com o teu pai como colega, não tinha receio de ir para a guerra! Costumava-me dizer: “Oh Leiria estás sempre de joelhos, é pá põe-te em pé”… Claro tudo isto, como já disse, porque era o de estatura mais baixa do grupo, eu retorquia dizendo: “Olha que o Napoleão Bonaparte foi o maior general de todos os tempos e só tinha um 1.56 m de altura!” Tudo isto porque a camaradagem entre nós era pura, que nunca ofendeu sensibilidades, dava para brincarmos uns com os outros e assim o tempo de comissão passar-se mais alegremente! Já vez que estas são passagens na vida que jamais se esquecerão enquanto vivos formos…
    Se ao acaso, gostares de elaborar mais sobre a vida pós-marinha do teu pai, certamente que, eu e os meus colegas apreciaríamos!
    “Um Fuzileiro só morre quando for esquecido.” Nós não queremos Paulo, que o teu pai morra ainda dos nossos pensamentos…
    Um abraço!

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  6. Eu penso que o meu pai(cabo FZ Cerdeiral) fez 4 e não 3 comissões porque eu nasci em 13 abril de 1973 e ele estava na guerra.Ele é que andava na guerra com os turras quando eu nasci, porque se tivesse em portugal o meu nome seria Osvaldo... e nao Paulo...

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