Por Artur/Leiria
Como que desafiar a malta que não quer sair da casca, lá vai mais esta acerca do autor desta história, já que a os assíduos leitores anda para aí a insinuar que não escrevia nada desde 2009, realmente já ia sendo muito tempo de ausência, mas trocado por miúdos, do 31 de Dezembro do ano passado até o 1 de Janeiro deste ano, vai muito tempo, realmente! É mesmo vontade de complicar! São do contra bem se vê!
No fundo deduzo que algum de vós vai lendo, aquilo que não diz nada a ninguém, cá do homem da diáspora!? Na realidade não tenho vindo a viver todos estes quarenta e tantos anos como vós a Marinha e Moçambique. Por isso, não vos posso aliciar com muitas coisas belas inerentes à nossa tão querida Brisosa. Contudo, fui marujo e, como tal, quero continuar a comparticipar desta vivência que teima em prevalecer nas nossas, talvez caducas mentes, enquanto Deus o permitir.
Tudo começou por uma carta que me foi enviada pelo nosso Tintinaine, e o resto amigos, graças à NET é história. Tenho ido ao nosso Portugal quase todos os anos, depois de ter chegado à conclusão, que além da África que nós conhecemos, uma Alemanha, um Brasil, estados unidos, as Caraíbas, México e o Canadá, Portugal continua a ser um espectáculo! Pais pequeno, mas a cena paisagística na tela real muda instantaneamente, logo que o ângulo visual se desvie por um centésimo!
O homem ainda não está tão passado, como poderão pensar, por outras palavras Portugal não nos dá a possibilidade, no aspecto paisagístico, de se tornar monótono porque a variante é uma constante! Onde a repetição da beleza natural não existe como nas grandes planícies canadianas por exemplo.
A culinária é dum sabor, de comer e morrer por mais, o que infelizmente nos convida a morrer pela boca como os peixinhos! A pinga nos dias de hoje; é de qualidade insuperável! O seu preço quase não vai além do preço da chuva! Vale mais a sopinha da avó num restaurante perto de minha casa (Leiria) do que qualquer manjar de casório! Que mais pode um homem desejar, quando se vive numa zona privilegiada, onde duma Fátima para quem ama o culto, até aos lugares históricos e paradisíacos às praias geniais, que mãe natureza nos vai ofertando?! Não esquecendo que uma União de Leiria e um Benfica também não vão fazer mal a ninguém, fará? Logo não seja o Benfica a perder, claro?
Era o ano de 2008, a clã familiar cá do Artur, desprendeu-se e num rasgo de atrevimento foi até às terras do Alto Douro, participar numa lânguida mas relaxante viagem ao Douro Vinhateiro, num daqueles barcos bem à maneira, onde os olhos comiam e se extasiavam com o sabor bélico da beleza que os cativava! Mais ainda a mente ao embriagar-se com tudo isto, recebe uma lição sobre o porquê e a razão, porque estes enclaves são talvez os mais propícios, talvez no mundo, para a exploração deste vinho!
Daí para quem conhece, migramos até à Povoa, a terra de alguém conhecido mas não digo, mais a baixo clicamos a fotográfica enquadrando a igreja dos caxineiros por detrás destas varridas almas sem vergonha! Na altura se conhecesse uma pessoa que conheço mas não digo, teria perdido a cabeça, batia-lhe à porta e dir-lhe-ia: anda lá põe mais água na sopa que temos fome, mas esquece a pedra. Quem sabe, marés há muitas mas as oportunidades? Sabe Deus…
Mais a sul, não recordo onde, clicamos junta a uma réplica dos nossos avós marinheiros que deram cartas ao mundo, se deram!
Na próxima chapa mais abaixo, como a vida não é só vadiagem à que preservar o espólio resultante das agruras da diáspora, onde as das mazelas não ficam alheias ao que foi preciso passar para a aquisição do referido espólio, onde o casebre dos rouxinóis faz parte integrante do seu todo. Foi com gosto que alguns bons rapazes das aventuras inéditas do Niassa nos fizeram uma visita à médico, provavelmente com receio que lhes viesse a pedir para me darem uma mão na pintura das paredes junto ao portão de entrada, que sem dó nem piedade tiveram pena deste comparsa, todo sujinho, armado em pintor de farda!
Por último, ao queimar-se os últimos cartuchos daquelas férias cheias de tudo quanto é alegria, estou no miradouro da bela Praia da Nazaré, como que a tentar dizer; até para o ano se Deus quiser…
E Ele, Graças Ele, quis!
Bendito seja o Senhor…
Oh amigo Leiria, como conseguiste tirar aquela fotografia ao lado da «Nau Quinhentista» atracada ao Cais da Alfândega de Vila do Conde?
ResponderEliminarEeeena pá! Já estás aí nessas bandas bem em cima do acontecimento! Ouve levanta-te e vai dar uma voltinha a pé que é para ajudares a circulatória do teu corpanzil. Anda, vai lá que depois falamos, e olha que há muito a bisbilhotar. Até logo.
ResponderEliminarArturio