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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Colombo, Magalhães, Ronaldo e os Espanhóis







Por Artur/Leiria
(Articulando…)


Por ordem cronológica dos acontecimentos, quero desenvolver esta minha opinião começando com COLOMBO; ou Salvador Fernandes Zarco, o seu nome verdadeiro. Ora no desenrolar das recentes descobertas sobre este misterioso homem, vai-se apurando que tudo o que se passou com ele - FOI POR CAUSA DA INDIA – ao actuar como agente secreto de Portugal em Espanha, ao serviço do nosso rei D. João II! Nesses seus grandes feitos enquanto ao serviço dos reis católicos de Espanha – Isabel e Fernando - Cristóvão foi um herói diminuído pelos espanhóis até aos dias de hoje, começando pelos subordinados marinheiros das façanhas, da inveja dos navegadores da alta estirpe espanhola, que o forçaram a criar a legendária história do “Ovo de Colombo”; até o deixarem morrer doente e à míngua no seu leito nos últimos meses da sua vida! No entanto, conseguiu perante os reis de Espanha que, a aprovação dos seus direitos nas ilhas por ele visitadas, que revertessem a favor dos seus filhos Diego e Fernando. Claro, que não é pois louvável a forma como este filho pródigo de Portugal acabou por ser tratado por Espanha! Graças a Deus que tem agora, por último, uma estátua sua na vila de Cuba Alentejo, sua terra natal… onde existem mais de quinhentas espalhadas pelo mundo, não porque a pátria portuguesa o quer reconhecer como seu filho, mas sim porque uns quantos ferrenhos historiadores amadores se vão interessando por tão nobre e justa causa.
MAGALHÃES; foi praticamente a repetição dos acontecimentos, nus e crus, do Almirante acima referido. Neste caso porém, não foi como espião mas sim como homem ambicioso que, apesar de não ter sido navegador de Portugal, foi sim oficial militar ao serviço de D. Francisco de Almeida, e Afonso de Albuquerque. Nascido em Trás-os-montes filho de gente nobre, conseguiu uma posição na corte portuguesa como estafeta da rainha, e daí com uns apadrinhamentos conseguidos, conseguiu promoções a nível militar e lá foi rumo à Índia. Todavia, apesar de ser homem de relevo no comando de suas tropas aquando de renhidas batalhas, foi homem que se envolveu no tráfico do comércio com povos islamitas o que era contra a regra e leis de Portugal. Lá vem ele, castigado, desterrado para Portugal perdendo todas as suas hierarquias militares e civis. Homem astucioso e inteligente, que aprendeu a arte de navegar nas viagens que teve junto dos verdadeiros navegadores da Ordem de Cristo. Além de pequeno de estatura, foi grande como homem destemido e com garra onde, complexos de espécie alguma faziam parte do seu currículo! Oferece os seus serviços ao rei espanhol, Carlos V, para tentar chegar à Índia pelo oeste, exactamente como o antecessor Colombo, que o fez único e intencionalmente como despiste do caminho marítimo verdadeiro da Índia dos espanhóis, sem que o tentasse sequer fazer, mas sim navegando para matar tempo nas viagens que lá fez.

MAGALHÃES; partiu de Espanha depois de conseguir com brevidade as 5 caravelas e mantimentos com 265 homens, para iniciar a sua proeza, ao contrário de Colombo que levou 8 anos para conseguir a aprovação e ajuda de Espanha, passando por Canárias, Cabo Verde e rumando depois ao Brasil, aportando à área de Rio de Janeiro. Já nesta inicial viajem transatlântica teve ele problemas de toda a espécie com os nossos hermanos espanhóis. - Como poderia isso ser; um homem diminuto, português, ter conseguido barcos e mantimentos para uma proeza desta natureza, quando eles nunca o conseguiriam? Aí está a inveja e raiva dos comandantes e tripulantes espanhóis que eram a maioria entre alguns portugueses e italianos.
Depois de tempestades e revoltas navegaram em toda a costa sul-americana perdendo barcos junto à foz do Rio da Prata, aí permaneceram por volta de 6 meses abrigados de tempestades, foi aí também, que teve que encostar alguns à parede e fuzila-los, reorganizando-se novamente para continuar viagem. Depois de muitos mais contra-tempos no atlântico, consegue finalmente atingir o oceano com o seu nome hoje, por ele dado de “Pacífico” logo ao sair do estreito ao sul da Patagónia que ostenta hoje o seu nome, com 3 caravelas que lhe restavam. Contudo, bem enganado ficou, em pensar que já estava perto da Índia onde já tivera batalhas sangrentas! Os mantimentos à muito que escasseavam, e só ao fim de alguns meses mais, e depois de aportar a varias ilhas chega finalmente às Filipinas, onde se torna amigo do rei da ilha a que aportou, este convida-o a combater um adversário seu, duma outra ilha ao que ele concordou. Lógico que um punhado de homens subnutridos que lhe restava não chegaram para fazer frente ao exercito numeroso que aí foi encontrar. Morre nesse combate, e é substituído no comando pele espanhol Sebastião Del Cano que chega à Espanha com 18 almas fantasmagóricas! Espanha tentou que a glória da proeza revertesse a favor de Del Cano mas o mundo de então e de agora não o aceitou nem aceita. Eis a razão, porque muitas coisas hoje que envolvem descobertas têm a conotação com o nome “Magellan.”
RONALDO; toda esta descrição vem a propósito do que agora irá acontecer ao grande Ronaldo no Real Madrid… porque nada, jamais nos pode admirar!
Oxalá esteja eu enganado, mas pelo andar da carruagem bem se pode deduzir que o rapaz está mais do que sujeito a ser queimado… Quem não se lembra dum Figo, entre outros, que praticamente foi posto de lado, sentadinho no banco, vendo jogar os outros, por acaso no mesmo clube? Teve este que ser vendido ao Inter de Milão para voltar a ser um senhor na bola, mesmo aos trintas e tais anos de idade!
No primeiro jogo que o Ronaldo fez, foi logo substituído, hoje dia 28 de Julho a mesma coisa; provavelmente irá o treinador dizer que, é para o poupar para os verdadeiros embates, será? Certo, que toda a equipa com novos elementos levará tempo para se adquirir boa combinação nas jogadas com colegas estranhos. Oxalá, mais uma vez, esteja eu enganado, no entanto, caso isso venha a acontecer o Ronaldo tem sempre a hipótese de driblar, fazendo caixinhas dentro da grande área até que venha a ser rasteirado, causando penalidades, claro, tudo isto, se os árbitros o consentirem, segundo li algures, não lembro onde, um jogador foi castigado pelas fintas que fazia exageradas, que quebravam o ritmo suave do jogo!
Como dizem os espanhóis: “pelo preço que foste comprado, caso não dês rendimento, terás até que comer relva.”
E esta hein? Já nem se pode jogar à bola!? Por agora, tenho dito.

3 comentários:

  1. Amigo Artur.
    Parabéns pelo post que serve apra nos avivar a memória.
    Quanto ao nosso craque, partilho da mesma opinião.
    Oxalá estejamos ambos enganados.
    Sempre ouvi dizer que de Espanha nem bom vento nem bom casamento.
    Um abraço.

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  2. Continua a dar-lhe História que alguma coisa hão-de aprender.

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  3. Rapazes, o nosso rapaz no “Real”, vai tendo dificuldade em brilhar por aquelas bandas dos maus ventos e casamentos!? Mas há que dar tempo ao tempo… a procissão só ainda vem no adro. Nos investimentos: um palácio de mais de 7 milhões de euros já está no saco! Oxalá; saco e papo, estejam sempre prioritariamente no seu lugar. Todavia, há vezes em que, “olho e barriga” não se vêem olho com olho, se é que me faço entender…
    Oxalá tudo venha a brilhar... vamos ver… vamos ver, camaradas.

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