(O famoso ninho de ratos!)
Se calhar o navio nem era mau. O arranjo interior que lhe fizeram para transportar 2000 homens em cada viagem, é que não foi o mais adequado. Pior que sardinha em lata de conserva. Instalações sanitárias inexistentes. Densidade de tarimbas nos porões, o dobro da aconselhável.
Que maneira mais indigna de tratar a carne para canhão em que se tornou a tropa portuguesa, naqueles amaldiçoados tempos!
Ai Salazar, quantas voltas já deves ter dado na tua tumba! Nunca mais terás descanso!
Também eu tive a pouca sorte de ali me terem enfiado, durante 16 intermináveis dias, de Lisboa até Lourenço Marques, em Outubro de 1965.
Essa não sabia eu!
ResponderEliminarCom que então o Infante D. Henrique deixou de ser usado para o transporte da malta da Marinha?
De burro para cavalo aceita-se, agora ao contrário, é contraproducente ao nosso status como tropa de elite! Para trás - mija a burra - caramba! Mas já não dói, não é assim?
Viva o Benfica! (embora seja do Sporting). Engraxando nada mais…
Vivamos nós também! (…)
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Com graxa ou sem ela
Assim vamos brincando
Com o “tacho” na panela
Talvez, arroz de cabidela
A saborear de vez em quando…
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E esta hein?
Como compensação mandaram-me de regresso no Vera Cruz, o grande transatlântico das viagens para o Brasil, naqueles velhos tempos.
ResponderEliminarE foi uma viagem e tanto!
Nada como o Infante, claro, pois vinha cheio de militares, mas dentro das limitações foi um cruzeiro de férias. Um fim em grande para uma comissão de má memória.