(Vila Cabral, 1967 - Mais uma vítima das minas)
A foto nada tem a ver com o texto.
É só para espairecer, desanuviar as ideias.
O tempo passa a voar. Estava aqui a pensar, cá para comigo, que dentro de alguns dias faz um mês que realizámos o convívio do pessoal da 8. E desde então ninguém disse seja o que fôr sobre o assunto. Desapareceram como se a terra os tivesse tragado.
Com excepção do António Azevedo, que foi o grande impulsionador da ideia e me telefonou na semana passada, nunca mais soube de ninguém. Eu sei que poucos têm acesso à net e nada lhes leva a lembrança dos antigos camaradas. Devem ter outras distracções ou preocupações que lhes ocupam o tempo.
Tenho-me coibido de ligar ao Zé Paula com receio de desestabilizar a sua já tão precária saúde. Quando a mulher dele me disse que ele tinha andado sempre bem e só começou a ter problemas de saúde depois deu ter establecido contacto com ele, fiquei com um certo problema de consciência. Ainda fiquei com esperanças que fosse ele a tomar a iniciativa e me ligasse, mas até agora nada aconteceu. Se a Teresa, a filha dele, ler esta mensagem pode ser que me ligue. Caso contrário vou ter que ser eu a atirar-me de cabeça.
Desejo que o nosso camarada Zé Paula se restabeleça.
ResponderEliminarForça amigo. Ainda somos uns jovens...
Hoje recebi umas fotografias do encontro. Amanhã vou entreter-me a mandar-lhe algumas através do e.mail da filha.
ResponderEliminarPelo menos vamos tentar animá-lo um pouco na infelicidade que lhe bateu à porta.