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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Daqui a uns minutos é Agosto!

(Vila Cabral, 1967 - Mais uma vítima das minas)
A foto nada tem a ver com o texto.
É só para espairecer, desanuviar as ideias.

O tempo passa a voar. Estava aqui a pensar, cá para comigo, que dentro de alguns dias faz um mês que realizámos o convívio do pessoal da 8. E desde então ninguém disse seja o que fôr sobre o assunto. Desapareceram como se a terra os tivesse tragado.
Com excepção do António Azevedo, que foi o grande impulsionador da ideia e me telefonou na semana passada, nunca mais soube de ninguém. Eu sei que poucos têm acesso à net e nada lhes leva a lembrança dos antigos camaradas. Devem ter outras distracções ou preocupações que lhes ocupam o tempo.
Tenho-me coibido de ligar ao Zé Paula com receio de desestabilizar a sua já tão precária saúde. Quando a mulher dele me disse que ele tinha andado sempre bem e só começou a ter problemas de saúde depois deu ter establecido contacto com ele, fiquei com um certo problema de consciência. Ainda fiquei com esperanças que fosse ele a tomar a iniciativa e me ligasse, mas até agora nada aconteceu. Se a Teresa, a filha dele, ler esta mensagem pode ser que me ligue. Caso contrário vou ter que ser eu a atirar-me de cabeça.

Humor à Solta









Por Artur/Leiria

Três ex-marujos na casa dos 60, a jogar golfo pela tardinha, envolvidos numa conversa amena num ameno dia de verão. Porém, como conversa puxa conversa, às páginas tantas, o Zé vai:

“Não sei se o que se passa comigo é normal, mas eu sinto-me confortável com as minhas duas aventuras amorosas que vou tendo por mês. O que é que vocês dizem a isto?”
O Chico diz: “Eu penso que, para moços da nossa idade está na média, no entanto eu contento-me com quatro.”
O Zacarias a ouvir sem dizer nada. “Então Zacarias;” pergunta o Zé, “não dizes nada?”

“É pá; cá comigo é todos os dias.”

“Todos os dias? Como é que pode ser isso? Vai lá regar para outro lado pá,” retorquiu o Chico.
“Nessa não caio eu,” diz o Zé, “se eu soubesse que regavas tanto tinha trazido o meu fato de banho.”

“Rapazes, bem se vê que não confiam cá no Zacarias, mas não se aflijam que eu explico, e olhem que a mulher não me deixa mentir.”

“Todos os dias quando chega a hora da deita, sou eu a abraçá-la e a convidá-la para a cama, claro que nessa altura umas carícias e uns beijos é uso e costume nosso já de há muitos anos, e, como costume, também, viro-lhe depois o rabo, para dormir virado para o outro lado; e, ela vai:”

“P (….); Já estou cozida outra vez (!!!)”

Visitantes do Brasil!

Ás 00.00 horas do dia 31 de julho estva a olhar para o mapa de visitas deste blog e reparei que tinha havido 6 visitantes do Brasil. Com a apetência que os brasileiros têm pela internet e por tudo o que é blog, estou admirado de nunca ter havido nenhum comentário vindo desse lado. Especialmente quando fiz o apelo a ver se alguém conhecia o ELIAS FARINHA DE ALMEIDA RODRIGUES que anda perdido por aquelas paragens.
É só um desabafo!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Colombo, Magalhães, Ronaldo e os Espanhóis







Por Artur/Leiria
(Articulando…)


Por ordem cronológica dos acontecimentos, quero desenvolver esta minha opinião começando com COLOMBO; ou Salvador Fernandes Zarco, o seu nome verdadeiro. Ora no desenrolar das recentes descobertas sobre este misterioso homem, vai-se apurando que tudo o que se passou com ele - FOI POR CAUSA DA INDIA – ao actuar como agente secreto de Portugal em Espanha, ao serviço do nosso rei D. João II! Nesses seus grandes feitos enquanto ao serviço dos reis católicos de Espanha – Isabel e Fernando - Cristóvão foi um herói diminuído pelos espanhóis até aos dias de hoje, começando pelos subordinados marinheiros das façanhas, da inveja dos navegadores da alta estirpe espanhola, que o forçaram a criar a legendária história do “Ovo de Colombo”; até o deixarem morrer doente e à míngua no seu leito nos últimos meses da sua vida! No entanto, conseguiu perante os reis de Espanha que, a aprovação dos seus direitos nas ilhas por ele visitadas, que revertessem a favor dos seus filhos Diego e Fernando. Claro, que não é pois louvável a forma como este filho pródigo de Portugal acabou por ser tratado por Espanha! Graças a Deus que tem agora, por último, uma estátua sua na vila de Cuba Alentejo, sua terra natal… onde existem mais de quinhentas espalhadas pelo mundo, não porque a pátria portuguesa o quer reconhecer como seu filho, mas sim porque uns quantos ferrenhos historiadores amadores se vão interessando por tão nobre e justa causa.
MAGALHÃES; foi praticamente a repetição dos acontecimentos, nus e crus, do Almirante acima referido. Neste caso porém, não foi como espião mas sim como homem ambicioso que, apesar de não ter sido navegador de Portugal, foi sim oficial militar ao serviço de D. Francisco de Almeida, e Afonso de Albuquerque. Nascido em Trás-os-montes filho de gente nobre, conseguiu uma posição na corte portuguesa como estafeta da rainha, e daí com uns apadrinhamentos conseguidos, conseguiu promoções a nível militar e lá foi rumo à Índia. Todavia, apesar de ser homem de relevo no comando de suas tropas aquando de renhidas batalhas, foi homem que se envolveu no tráfico do comércio com povos islamitas o que era contra a regra e leis de Portugal. Lá vem ele, castigado, desterrado para Portugal perdendo todas as suas hierarquias militares e civis. Homem astucioso e inteligente, que aprendeu a arte de navegar nas viagens que teve junto dos verdadeiros navegadores da Ordem de Cristo. Além de pequeno de estatura, foi grande como homem destemido e com garra onde, complexos de espécie alguma faziam parte do seu currículo! Oferece os seus serviços ao rei espanhol, Carlos V, para tentar chegar à Índia pelo oeste, exactamente como o antecessor Colombo, que o fez único e intencionalmente como despiste do caminho marítimo verdadeiro da Índia dos espanhóis, sem que o tentasse sequer fazer, mas sim navegando para matar tempo nas viagens que lá fez.

MAGALHÃES; partiu de Espanha depois de conseguir com brevidade as 5 caravelas e mantimentos com 265 homens, para iniciar a sua proeza, ao contrário de Colombo que levou 8 anos para conseguir a aprovação e ajuda de Espanha, passando por Canárias, Cabo Verde e rumando depois ao Brasil, aportando à área de Rio de Janeiro. Já nesta inicial viajem transatlântica teve ele problemas de toda a espécie com os nossos hermanos espanhóis. - Como poderia isso ser; um homem diminuto, português, ter conseguido barcos e mantimentos para uma proeza desta natureza, quando eles nunca o conseguiriam? Aí está a inveja e raiva dos comandantes e tripulantes espanhóis que eram a maioria entre alguns portugueses e italianos.
Depois de tempestades e revoltas navegaram em toda a costa sul-americana perdendo barcos junto à foz do Rio da Prata, aí permaneceram por volta de 6 meses abrigados de tempestades, foi aí também, que teve que encostar alguns à parede e fuzila-los, reorganizando-se novamente para continuar viagem. Depois de muitos mais contra-tempos no atlântico, consegue finalmente atingir o oceano com o seu nome hoje, por ele dado de “Pacífico” logo ao sair do estreito ao sul da Patagónia que ostenta hoje o seu nome, com 3 caravelas que lhe restavam. Contudo, bem enganado ficou, em pensar que já estava perto da Índia onde já tivera batalhas sangrentas! Os mantimentos à muito que escasseavam, e só ao fim de alguns meses mais, e depois de aportar a varias ilhas chega finalmente às Filipinas, onde se torna amigo do rei da ilha a que aportou, este convida-o a combater um adversário seu, duma outra ilha ao que ele concordou. Lógico que um punhado de homens subnutridos que lhe restava não chegaram para fazer frente ao exercito numeroso que aí foi encontrar. Morre nesse combate, e é substituído no comando pele espanhol Sebastião Del Cano que chega à Espanha com 18 almas fantasmagóricas! Espanha tentou que a glória da proeza revertesse a favor de Del Cano mas o mundo de então e de agora não o aceitou nem aceita. Eis a razão, porque muitas coisas hoje que envolvem descobertas têm a conotação com o nome “Magellan.”
RONALDO; toda esta descrição vem a propósito do que agora irá acontecer ao grande Ronaldo no Real Madrid… porque nada, jamais nos pode admirar!
Oxalá esteja eu enganado, mas pelo andar da carruagem bem se pode deduzir que o rapaz está mais do que sujeito a ser queimado… Quem não se lembra dum Figo, entre outros, que praticamente foi posto de lado, sentadinho no banco, vendo jogar os outros, por acaso no mesmo clube? Teve este que ser vendido ao Inter de Milão para voltar a ser um senhor na bola, mesmo aos trintas e tais anos de idade!
No primeiro jogo que o Ronaldo fez, foi logo substituído, hoje dia 28 de Julho a mesma coisa; provavelmente irá o treinador dizer que, é para o poupar para os verdadeiros embates, será? Certo, que toda a equipa com novos elementos levará tempo para se adquirir boa combinação nas jogadas com colegas estranhos. Oxalá, mais uma vez, esteja eu enganado, no entanto, caso isso venha a acontecer o Ronaldo tem sempre a hipótese de driblar, fazendo caixinhas dentro da grande área até que venha a ser rasteirado, causando penalidades, claro, tudo isto, se os árbitros o consentirem, segundo li algures, não lembro onde, um jogador foi castigado pelas fintas que fazia exageradas, que quebravam o ritmo suave do jogo!
Como dizem os espanhóis: “pelo preço que foste comprado, caso não dês rendimento, terás até que comer relva.”
E esta hein? Já nem se pode jogar à bola!? Por agora, tenho dito.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Maneta? Cravo?

(16845 / 8482)
João Francisco Maneta Cravo era o seu nome. Sempre que ouvia chamá-lo, nas formaturas, dava-me vontade de rir. João Francisco ainda vá lá que é nome de cristão, mas Maneta? E Cravo? De onde raio provêm tais nomes?
Pois este filho da nossa escola que eu deixei de ver logo que parti para Moçambique, em 1962, compareceu também no encontro de Alenquer, este ano. Eu estava convencido que ele tinha feito parte do DFE4, onde estiveram grande parte dos filhos da nossa escola que optaram pelo Curso de Especial, mas não senhor, ele fez a sua primeira comissão no DFE2, em Angola, de 1965 a 1967. E esteve, mais tarde, no DFE13 também.
Aquele que está em pé é o João Borralho, aluno da Escola de Marinheiros de Vila Franca e organizador dos encontros anuais (zona Norte).

sábado, 25 de julho de 2009

Que memória a minha!

(Quem é o da esquerda?)
Primeira verdade: Conheço esta cara.
Segunda verdade: Não reconheço o tipo de construção que se vê por trás dele.
Primeira hipótese: Pertencia à CF1 de Angola 1963 /1964.
Segunda hipótese: Também pertenceu à CF8 de Moçambique 1965 / 1968.
Foi o António Páscoa que me mandou esta fotografia, mas também não consegue identificar o filho da escola em questão. Eu aposto qualquer coisa em como o conheço e só pode ser da Companhia 8. Mais ainda, tem que ser filho da minha escola (Março de 62) ou da escola do Páscoa (Setembro de 62). Aqui o principal problema é não termos qualquer contacto via internet com membros da CF8, senão já teria a resposta para as minhas dúvidas.
No caso de alguém o conhecer, peço que deixe aqui um comentário.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A farda azul!

...oOo...
Não sei explicar porquê, mas a maioria das fotografias que tenho arranjado estão sempre de farda branca. Uma hipótese é serem todas elas originárias de África, onde não se usava a farda azul. Costuma dizer-se que não há regra sem excepção, ou que é a excepção que confirma a regra. Para provar isso aqui vos deixo uma foto do António Páscoa (9212), meu camarada da Cf8 e que ele teve a gentileza de me enviar recentemente. Com um abraço para ele, é claro.

Querias boleia? Então vamos a pé!

(Local aproximado do rebentamento, do lado direito desta placa)
(Manel Enteiriço ao volante)

Em Metangula havia este jipão que era conduzido por qualquer bicho careta e servia para tudo e mais alguma coisa. Na imagem acima podemos vê-lo a sair o portão da nossa base para levar uma patrulha até á Messumba, ou coisa que o valha.
Mas não é disso que vos quero falar aqui. Trata-se de outra coisa que deu para rir durante muito tempo, porque a coisa acabou em bem. Se tivesse corrido mal outro galo cantaria.
Um belo dia, depois de uma cansativa caminhada, patrulhando a estrada Metangula-Maniamba (via caracol), decidimos entrar em contacto com a Base e perguntar se não havia um transporte disponível para nos vir buscar e evitar ter que fazer os últimos 4 ou 5 quilómetros a pé. Estávamos todos completamente derreados e quando isso acontece, os níveis de atenção e alerta aos perigos eminentes diminuem drasticamente. E numa situação daquelas isso era de evitar a todo o risco, portanto o pedido tinha toda a justificação.
Assim o entendeu também o oficial de serviço à base. Mandou chamar o Manel Cristo, um dos condutores de ocasião, e deu-lhe ordem para ir ao nosso encontro, na estrada do caracol. Um outro escolinha acompanhou-o de G3 em punho, para o que desse e viesse. Estrada de terra batida, cheia de irregularidades, o jipão saltava de um lado para o outro, como touro na arena. O Manel Cristo, acelarado como sempre foi, não queria saber de modas e ia de prego ao fundo.
Já nós o avistávamos, subindo a ladeira em direcção ao nosso grupo, quando de repente. BUUUUUUMMMMMMMMM! Uma mina anti-carro rebentou-lhe com a suspensão dianteira e projectou-os pelo ar.
Com os ouvidos a zumbir levantaram-se os dois, apalparam o físico, olharam um para o outro e viram que não havia qualquer ferimento de parte a parte. Nós paramos por um segundo e depois corremos ao encontro deles, temendo o pior. Felizmente não aconteceu nada de grave e acabamos por rir a bom rir, com a saída do Cristo, que disse:
- Vinha eu, todo acelarado, para vos dar uma boleia e agora tenho também que regressar a pé convosco!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Um Avô Baboso!





Por Artur/Leiria e Nicole

(Com fogo de artifício à mistura…)

Nota: Aqui vão umas letrinhas queridas de encorajamento, da minha neta mais velha, por saber que estou de certa forma envolvido nos blogues dos marujos, colegas dos anos de lá bem longe! É, ou não é, de um avô ficar baboso?


“Hi, my name is Nicole Rothwell and I am the proud granddaughter of Artur Sousa. I will be attending the University of Guelph in September for Bachelor of Arts and Science and I will hopefully then continue on in my studies to become a vet. I hope to do work in wildlife rehabilitation to help the endangered species of the world.
Even though this has always been my dream, grandpa has wanted me to become a dentist. We would continually joke around and he would marvel at how dentists just looked in people’s mouths for thirty seconds and a couple hundred dollars later, it was done. Although he would joke about this, he has been supportive of what I want to do and encourages me to do the things that I love to do.
Grandpa is a kid at heart and so much fun to be around. I know firsthand that his family and friends love him very much. He enjoys talking about himself and his many interesting experiences that he has had throughout his life. Specially now with is old friends. Grandpa also enjoys telling jokes to make everyone around him laugh because he takes pleasure in seeing people happy. He plays with all his grandchildren in a way that makes them feel like he is not only their grandpa, but their friend as well. I have so many amazing memories that involve my grandpa from when I was growing up. He would break out in dance with me, sing songs with me, and take me to all sorts of places. He was always there for me, my mom, and everyone else in our close – net family. I know that no matter what he will always love me and be there for me through everything to come.
I am the person I am today because of my grandpa and the rest of my loving family. He has taught me many things and he has always had patience for me and his other grandchildren. I am always overjoyed to see him and I really love spending time with him whenever I can. He is an amazing person and I could not have asked for a better grandfather, ever.”
I Love you Grandpa!

Porcaria de viagem!

(O famoso ninho de ratos!)
Se calhar o navio nem era mau. O arranjo interior que lhe fizeram para transportar 2000 homens em cada viagem, é que não foi o mais adequado. Pior que sardinha em lata de conserva. Instalações sanitárias inexistentes. Densidade de tarimbas nos porões, o dobro da aconselhável.
Que maneira mais indigna de tratar a carne para canhão em que se tornou a tropa portuguesa, naqueles amaldiçoados tempos!
Ai Salazar, quantas voltas já deves ter dado na tua tumba! Nunca mais terás descanso!
Também eu tive a pouca sorte de ali me terem enfiado, durante 16 intermináveis dias, de Lisboa até Lourenço Marques, em Outubro de 1965.

sábado, 18 de julho de 2009

Olha a minha Java!

(O Páscoa montado na minha burra)
Estava longe de imaginar que iria aparecer alguém com uma foto da minha máquina! Mas assim aconteceu, o Páscoa vasculhou o fundo da sua caixinha de recordações e desencantou esta fotografia que fez o favor de me enviar para vos (me) fazer recordar as belas passeatas que ela me proporcionou. A mim e a alguns mais a quem tive o prazer de dar umas boleias. O meu melhor cliente era, sem dúvida, o Valter. Pelo menos nos tempos em que o seu Triumph vermelho o deixava ficar mal e tinha que recorrer cá ao amigo motorizado, o Tintinaine.

Dia do Fuzileiro 2009!

*~*~*~*~*~*~*~*
Desfile de guiões de Destacamentos e Companhias, levados por sargentos fuzileiros ainda no activo. Era costume deixar essa honra aos antigos membros dessas unidades, mas este ano foi decidido de maneira diferente. Talvez não tivessem gente para levar todos os guiões e fazer um desfilo misto, com cicis e militares, não seria muito bonito. Eles lá sabem. Regras são regras, sempre assim foi e sempre há-de ser. Quem sou eu para discutir isso?

Os amigos do Azevedo!

*~*~*~*~*~*~*
Mais uma bela fotografia tirada na parada da Radionaval da Machava. Foi-me cedida pelo Azevedo quando estive em casa dele, em Maio passado. Dos quatro filhos da escola que o acompanham nesta foto, reconheço o Ezequiel (à esquerda, de cócoras) e o Neiva (ao centro, de pé). Quanto aos outros, embora me lembre deles com exactidão, nem o seu número nem nome me vem à lembrança. A seu tempo e com a continuação dos contactos com outros filhos da escola a solução desse problema aparecerá com toda a certeza.

Stroke: (Trombose) …









Por Atur/Leiria

(Nota: este foi um e-mail que recebi do Rafael, que acho ter valor para nós, homens dos sessentas, em baixo mando informação sobre uma outra forma natural de se conseguir a reversão duma trombose (stroke) criada por um médico naturopata.)
***



Do Rafael:

Lembra-te destas 3 letras: S.T.R.

“Uma amiga enfermeira enviou isto e pediu-me para espalhar a informação. Eu concordei.Se todos nos lembrarmos, algo tão simples como isto, poderemos salvar algumas pessoas.
A sério... Por favor leiam:

IDENTIFICAÇÃO DUM “STROKE”:
Durante um piquenique, Ingrid, uma amiga tropeçou e teve uma pequena queda - ela assegurou a toda a gente que estava bem (eles ofereceram-se para chamar o INEM). Ela disse que apenas tinha tropeçado por causa dos sapatos novos.Os amigos limparam-na e arranjaram-lhe um novo prato de comida. Enquanto parecia um pouco abalada, Ingrid continuou a divertir-se o resto da tarde. O marido da Ingrid chamou mais tarde para dizer a toda a gente que a sua mulher estava no hospital - (às 6:00 da manhã a Ingrid faleceu.)
Ela sofreu um stroke durante o piquenique. Se alguem soubesse identificar os sinais do stroke, talvez a Ingrid ainda estivesse viva...
Em alguns casos as pessoas não morrem, mas ficam incapacitadas ou com graves sequelas.

LEVA APENAS UM MINUTO A LER ISTO ...
O neurologista diz que se ele conseguir chegar até a uma vítima dum stroke dentro de 3 horas, ele pode reverter totalmente os seus efeitos... totalmente.
Ele diz que o truque está em reconhecer os sinais dum stroke, diagnosticar, e obter assistência médica no prazo de 3 horas, o que nem sempre é fácil.

COMO RECONHECER UM STROKE?
Thanks God, pela facilidade de se memorizar estas 3 letras, S.T.R. (do inglês). Lê e aprende!Às vezes os sintomas dum stroke são difíceis de identificar. Infelizmente, a falta de atenção significa desastre. A vítima dum stroke pode sofrer danos mentais muito graves quando as pessoas mais próximas falham em reconhecer os sintomas de um stroke.Agora os médicos dizem que qualquer um pode reconhecer um “stroke” perguntando à pessoa para fazer estas 3 coisas simples:

S: for smile. “Pede-lhe para SORRIR”
T: for talk. “Pede-lhe para FALAR/DIZER uma frase simples”
R: for raise. “Pede-lhe para LEVANTAR os dois braços”

Se a pessoa tiver problemas em fazer alguma destas três coisas, chama o 112 imediatamente e descreve os sintomas a quem atender.

OUTRO SINAL DE UM STROKE:
PÔR A LINGUA DE FORA - Pede á pessoa para pôr a língua de fora. Se a língua estiver torta ou for para um lado ou para outro: isso é indicação de stroke.
Um cardiologista disse que se toda a gente enviar este e-mail para 10 pessoas; pode-se apostar que pelo menos uma vida será salva.”
REMÉDIO SIMPLES - Café com whisky:
A outra forma a que me referi, embora não tenha os dados exactos comigo agora, é simples. Tomar o volume de duas bicas de café com o volume de uma bica de whisky irlandês. Se possível sem adoçantes no espaço de duas horas, e repetir até se possível, mas quanto mais cedo melhor. A lógica é que o whisky é um relaxante e o café um activante que ajudarão a libertar o coágulo no cérebro. No entanto deve-se recorrer sempre a cuidados médicos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O Manel Cristo!

(O Manel Cristo)

(Eu, o Paulino, o Cristo e o Ten. Ribeiro)

O Jordão, marinheiro telegrafista da CF8 mora em Paço de Arcos. Perto dele mora a Cristina, filha única do Tony Trincão, o «Conquistador» filho da nossa escola e também ele membro da CF8. Vizinhos são também o Piaça e o Luis Vieira. E, para fechar a lista de amigos, ali para os lados da Parede, mora ainda o Luis Oliveira, filho da escola também, camarada do Sargento Veloso e do Floriano Fragata, na CF10. Uma tremenda equipa que temos que reunir á volta da mesa do Zé Varunca, um dia destes. O Francisco Jordão que quer tirar dúvidas quanto ás origens do meu camarada de companhia, o Alfredo Jordão, é meu convidado e vai fazer honras aos cozinhados alentejanos do Zé Varunca, afamado restaurante que eu ainda não tive o prazer de visitar. Vamos a isso ? Está combinado? Que tal nos fins de agosto ou princípios de setembro? Vou passar por aí e era a altura ideal para mim. Se não fôr assim vão fazer-me deslocar a Lisboa de propósito.
Impressionante! Com o Zé Varunca pelo meio e o tão desejado almoço a fazer faiscar os olhos, esqueci-me por completo da razão deste post. O Cristo, pois claro, quem havia de ser! O Jordão ( o Alfredo, está claro) disse-me ao telefone que ele mora em Vila Real de Sto António e que bastava contactar a Casa Havaneza para saber o que é feito dele. Telefonei ao João Camarada e pedi-lhe para ir lá investigar, coisa que ele fez de imediato. Só que na Havaneza ninguém sabe de nenhum marinheiro ou fuzileiro que tenha relação com eles. Será uma informação errada?
Já telefonei ao Jordão a comunicar-lhe o ocorrido e ele prometeu investigar logo que vá ao Algarve, coisa que pretende fazer durante o verão. "Let's keep our fingers crossed" como dizem os ingleses.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sem assunto!

O que se pode escrever quando não há assunto sobre o qual o possa fazer? Quase duas semanas depois do convívio dos camaradas da CF8, é quase como se nada tivesse acontecido. Ninguém telefonou para dizer se gostou ou não de ter encontrado os amigos dos velhos tempos. Perdão, não é 100% verdade, o Páscoa enviou-me um mail em que dizia ter ficado muito feliz por ter lá estado. Com este entusiasmo, ou a falta dele, será que vale a pena insistir nestes encontros? Agora compreendo a razão de muitos convívios terem acabado tão rapidamente. E aí aparece a CF10 do Luis Oliveira como a grande excepção que já fez a 36ª edição do seu convívio anual, este ano.
É verdade que não havendo alguém com acesso á internet a coisa não ganha a dimensão que devia. Ninguém comentou as fotografias do nosso encontro e fico sem saber se alguém (dos presentes) as terá sequer visto. E isso é muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito desanimador!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Lordes na Piscina!





Por Artur/Leiria
Como se pode ver na foto, nem só na guerra vivia o marujo. Horas agradáveis de ócio, foram passadas na piscina da Radionaval em Lourenço Marques!
Como é óbvio, o tempo sempre quente, estava bem do nosso lado para estas aventuras de molhar o rabo!
No primeiro plano está o autor do artigo mas, quanto aos outros escolas no segundo plano, precisamos que alguém se voluntarie a fazer de pesquisador para desvendar caras e nomes dos envolvidos nesta cena de belo prazer!
São vivências do passado que queremos preservar nas nossas mentes como recordações futuras…

sábado, 11 de julho de 2009

Palhaçadas da ordem!

...oOo...
Tal como vos disse no post anterior o Ramiro tocava acordeão. E também era barbeiro. O Enteiriço que finge cortar a barba ao Páscoa (é só para a fotografa, claro) nem era músico nem barbeiro. Mas era um grande palhaço e divertia-nos com as suas palhaçadas. Também se não fosse assim como passariam as intermináveis horas que éramos forçados a passar ali dentro. Licenças só à noite e quando podia ser. No resto do tempo tínhamos que fazer pela vida, isto é, fazer a festa, bater as palmas, deitar os foguetes e apanhar as canas. Não é assim que se diz?

Músico e Barbeiro!

O Ramiro era quem nos tosquiava quando era preciso. Nas horas vagas tocava acordeão. A música estava-lhe no sangue, pelo que parece. Tanto assim que hoje tem um filho que ganha a vida fazendo o mesmo que ele, naquela altura, fazia por desporto.
Por causa do convívio que andei a organizar, falei várias vezes com ele, ao telefone, mas muito sinceramente não me lembrava da cara dele. Era como se estivesse a falar para um desconhecido. Numa foto que o Páscoa fez o favor de me mandar, encontrei a cara dele e, então, fez-se luz no meu cérebro. E veio-me à ideia aquilo que ele me disse na primeira conversa que tivemos sobre o nosso amigo comum, o Paulino de Bragança.
Nos últimos anos da sua vida, o Zé Paulino morou no Feijó (o Ramiro mora no Vale Figueira) e dava-se muito bem com ele. Quando se encontravam, costumava dizer-lhe que eu, qualquer dia, apareceria por lá para lhes fazer uma visita. O Paulino morreu no ano passado, sem que eu alguma vez o tivesse visitado, pois nem tão pouco conhecia o seu endereço. Em setembro de 2007 estive na Quinta da Atalaia (para satisfazer a munha curiosidade quanto à festa dos "comunas") e bem tentei encontrá-lo. Tinham-me dado o seu número de telemóvel e liguei-lhe vezes sem conta, mas sem resultado. No dia seguinte, quando já eu viajava para o Porto, pela A1 acima, ligou-me ele (deve ter visto tantas chamadas não atendidas no seu telemóvel que quis saber de quem se tratava), mas era tarde de mais.
Nessa altura já ele estava muito doente e isso notava-se-lhe na voz. Combinamos encontrar-nos no Porto, quando ele viesse à consulta no IPO, mas também dessa vez o encontro falhou. Só voltei a vê-lo no seu leito de morte, altura em que já nem me reconheceu. Coisas da vida!

Os Telegrafistas!


Será possível que faltem assim tantos nomes na lista da CF8 que foi publicada no livro do Baena?
Toda a gente se lembra do Jordão que era um dos marinheiros telegrafistas da nossa companhia. E, além dele, havia também o Vitorino. Eles eram colegas de recruta, de classe, de comissão, com números quase seguidos (9645 e 9697) e nenhum deles teve o direito de aparecer no livro.
Ontem estive com ele ao telefone e contou-me das boas e das bonitas. A primeira de todas foi que um dia destes, enquanto andava às compras no Pingo Doce de Algés, encontrou o nosso 2º Comandante, o "Peixe" Garoupa, a quem eu já tinha posto na lista dos falecidos (!?!?) Tenho que reclamar com quem me deu esta informação que creio ter vindo de várias fontes. Depois contou-me do Vitorino, deu-me o número e nome dele para eu verificar a lista (eu já sabia que não constava, pois já outros mo tinham dito) e disse-me que ele agora mora no Algarve.
Depois contou-me que o Manel Cristo (que eu não fazia ideia por onde andava) mora em Vila Real de Sto António. Deu-me umas pistas para eu o tentar encontrar que já testei, sem resultado. Disse-me que pensa passar pelo Algarve este verão e vai tentar entrar em contacto com ele e ver se descobre onde mora o Vitorino.
Por essa do Garoupa é que eu não esperava! Fooooooooosca-se!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Video que vale a pena ver!









Por Artur/Leiria
Mando-vos o link onde está o vídeo a que me refiro.
Apreciem como o fiel amigo é isso e muito mais…
Leiria.

Mulheres de Fuzileiro!

(A do Zé Paula)

(A do Cansado)

(A do Verde)

(A do Brandão)

(A do Licínio e a minha que ficaram sem companhia)

Outras fotos do convívio!




(Sem legendas. As imagens falam por si)



quarta-feira, 8 de julho de 2009

A OBSESSÃO PORTUGUESA PELA ÍNDIA E O SEU EFEITO NO MUNDO! (III)




Por Artur/Leiria

“Nota: O que escrevo é um apanhado geral, sem que tivesse recorrido à pesquisa, baseando-me porém, nos conhecimentos de leitura por mim adquiridos, acerca do assunto em causa, à mistura com um pouco de senso comum. Portanto, é a minha opinião que pretensiosamente desafia os peritos no assunto.”

"Não fosse a ambição portuguesa pelo comércio da Índia, hoje o mundo seria totalmente diferente no seu arranjo político e geográfico! Por isso há uma absoluta necessidade em se reescrever a história, assim dar-se-ia - “o seu a seu dono, ou a César o que é de César!”

Como se pode ver no mapa que inseri, tirado do Wikipedia, nota-se que, segundo os conhecimentos, de quem a escreve, só fomos dominadores dos mares ilustrados em azul (!?) Basta isso para comprovar o que já venho a evidenciar posteriormente há uns tempos, nos artigos com o mesmo título em cima, onde os novos mares descobertos do milénio passado; foram pertences do nobre povo luso!

Problema é que, ao rescrever-se a história, o oceano Pacífico, o restante do Atlântico e ainda os mares das zonas sob glaciares da Antártida, teriam que obrigatoriamente ser pintados de azul. O que, como é de esperar, as outras nações não vão querer aceitar tal hipótese.

Como pode ser isso? Um país tão pequeno como o nosso que, só teve à volta de dois milhões de quilómetros quadrados de possessões enquanto, uma Inglaterra teve mais 30 milhões, não contar uma Espanha, França, e Holanda entre outras, com muitos mais milhões do que o nosso Portugal, teve, que perdeu, e reconquistou aos senhores holandeses. Doutra forma teria tido só o canteiro plantado, com as ilhas autónomas adjacentes que ainda vai tendo, até um dia!? Não admira não, que os nossos futebolistas se vão vingando - dando cabeçadas nesta gente! Ah grande figo, que és bem dos nossos!

Portugal, na medida que ia descobrindo novas terras, ia colocando padrões como marcos e não como registo de possessão, porque só o comércio da Índia e destes novos continentes lhes interessava. Protecção do comércio: eis a razão da construção nas costas de África, Golfo Persa e Índia de tantas fortalezas praças e mercados, para se protegerem dos corsários, piratas e até dos “backstabbers” da Europa.

Tivemos tudo e todos contra nós…
Holandeses, tivemos que os expulsar 8 vezes da ilha de Ceilão, hoje Sri Lanka, e ainda, as batalhas das reconquistas de Angola e Brasil. Os Espanhóis, desde uma Aljubarrota até à luta presente, como vingança talvez, no domínio do controlo do investimento em Portugal! É a lei do mais forte que, foi, é, e prevalecerá sempre em acção, até ao fim dos tempos…

Ingleses, amigos pela frente, com rainhas portuguesas à mistura para disfarçar, com contratos, pactos e ultimatos entre outros, mas os ultimatos venceram, saíram vitoriosos no mapa “cor-de-rosa” junto à terra que nós vimos. Foram os verdadeiros “stabbers!” Onde, não há muito, eram ainda os senhores das companhias de utilidades e ainda hoje, das adegas da região vinhateira do nosso/deles Porto sem menosprezo ao Senhor Pinto da Costa! Tudo isto como pagamento das inabilidades políticas portuguesas nas guerras napoleónicas e não só. Vamos dando: “um porco por uma morcela”, como paga, como vai na gíria!
Valha-nos Santa Misericórdia!
Continua…

terça-feira, 7 de julho de 2009

A Raça portuguesa!

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Afinal de onde provem a raça portuguesa? Somos mais "Celtas", mais "Romanos" ou mais "Cartagineses"?
Nunca uma fotografia me deixou tão assarapantado, para responder a essa pergunta, como esta que aqui publico. Pela côr dos seus olhos e cabelo teremos que dizer que o Azevedo (à esquerda) é de origem Celta. O Adriano (ao centro) com aquela tez só pode ser oriundo do norte de Africa e portanto Cartaginês. O Zé Silva (à direita) com o seu cabelo e olhos castanhos pode ser descendente dos nossos antepassados Romanos.
Se tivesse havido um Hitler no passado longínquo desta nossa terra, talvez todos tivéssemos os olhos azuis. Ou nenhum! Quem sabe!
Acreditando na minha vsão das coisas, aqui podeis ver um celta, um cartaginês e um romano, em franco convívio e sem problemas de linguagem, ideias políticas, ou quaisquer outras questões que pudessem estragar o prazer desta reunião.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Em amena cavaqueira!


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O Licínio, O Ten. Ribeiro e o Badaró, em amena cavaqueira quando aparece o fotógrafo para estragar tudo e registar o momento. Tenho a certeza que eles foram capazes de retomar a conversa e encontrar o fio da meada que perderam com a minha interrupção.

O meu Guarda-costas!



Como sabem (estou a dirigir-me aos meus camaradas fuzileiros) uma praça que estivesse de serviço tinha sempre um guarda-costas para o proteger. Das três praças que estavam de serviço de guarda em qualquer posto e se revezavam, fazendo serviço de sentinela, durante vinte e quatro horas seguidas, havia uma "de serviço", outra de guarda-costas e a última a descansar. Era assim na minha Companhia e parece-me que em todo o lado se fazia o mesmo.
O Brandão, que podeis ver na fotografia acima era meu guarda-costas permanente. Na esquadra de que eu era chefe, ele era o grumete mais antigo e tinha, por isso, uma posição previligiada. Como era o mais forte de todos dava-me jeito chamar-lhe guarda-costas. Nem que fosse só para fazer de conta. Por casualidade, mora também em Aveiro e, sendo o convívio na sua terra, não tinha desculpa para faltar. Para garantir ao chefe a protecção necessária, está claro!

O recordista!


(Reis Maia e a sua esposa)
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O Zé Luis Reis Maia era conhecido entre nós pela alcunha de "Cansado". Mora em Alcáçovas, no Alentejo, e foi o filho da escola que mais quilómetros percorreu para comparecer a este nosso convívio. E tenho a certeza que não ficou cansado com a viagem. Apresentou-se ali fresco e bem disposto e teve ainda a amabilidade de trazer com ele uma pequena amostra de artesanato, de fabrico próprio, para oferecer a todos os camaradas que nos honraram com a sua presença.
Obrigado amigo Cansado pela lembrança e faço votos para que te possas juntar à malta todos os anos. Se eu um dia passar em Alcáçovas, podes ter a certeza que te vou fazer uma visita. Até sempre!

Assistir os Enfermos!




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Assistir os enfermos é a 5ª das sete Obras de Misericórdia Temporais. Mas isto só sabem os católicos praticantes que vão á igreja todos os domingos e se deram ao trabalho de estudar o catecismo. Os outros nem fazem ideia do que isso é. E também não importa muito, desde que tenham um código moral que os leve a praticar boas obras para com o seu próximo.
Vem isto a propósito de termos marcado o nosso convívio para um lugar que não dista mais de 500 metros da residência do nosso camarada Zé Paula, infelizmente confinado a uma cadeira de rodas. Para visitar o nosso amigo e passar o dia com ele, ninguém precisa de ser católico, mas tão somente dar valor á amizade e também ao espírito de camaradagem que é tão forte entre a nossa classe, os Fuzileiros.
Espero sinceramente que ele tenha passado um bom dia e não o tenhamos cansado em demasia, coisa que prejudicaria o seu estado de saúde e aumentaria a, já pesada, tarefa de o cuidar que cabe à sua mulher e filha. Um pedido de desculpa para elas e um grande abraço de solidariedade para ele.

A 3ª Geração!

(Zé Paula com a sua neta)

(Filha e neta do Badaró)
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As nossas crianças são o futuro desta terra e a quem compete zelas pelas nossas memórias. Nós somos os testemunhos de um passado que, em breve, passará à História e ninguém recordará mais. Mas se tivermos o cuidado e a habilidade de ensinar as nossas crianças, transmitindo-lhe um pouco daquilo que vivemos e testemunhamos, talvez a nossa recordação permaneça viva um pouco mais. Fiquei, por isso, muito contente de ver aparecer estas duas lindas representantes da nova geração, no nosso convívio da Gafanha da Encarnação.

A antiguidade, as divisas e os galões!

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Na Marinha de Guerra Portuguesa a antiguidade é um posto. Mas é claro que isso se entende quando se fala de militares com o mesmo posto. Sempre que há divisas ou galões em jogo, a história muda de figura. Por ordem de importância, são os galões que ocupam o primeiro lugar, depois seguem-se as divisas e, por último, quem não tem o direito a usar nem uns nem outras.
No nosso convívio do passado sábado tivemos o prazer da companhia do Tenente João Garcia Ribeiro que tive a sorte de ter como comandante do meu pelotão na comissão da CF8, em Moçambique. Sendo ele o militar de mais alta patente, entre todos os que compareceram ao encontro, tem o direito à primeira fotografia publicada com imagens obtidas durante essa efeméride. Quem o quiser encontrar, hoje em dia, tem que visitar o serviço de ortopedia do Hospital Distrital de Chaves.

domingo, 5 de julho de 2009

Outros convívios!

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O meu trabalho hoje foi catalogar e arrumar as fotografias feitas ontem e também aquelas que a malta levou para o convívio e estive a passar pelo scanner. Durante a minha tarefa de arrumação surgiu-me esta fotografia que estava arrumada fora do lugar. Se não estou em erro foi tirada em Barcelos durante um encontro de um DFE a que pertencia o cunhado do Verde. Para não dizer asneira peço-lhe que o confirme aqui com um comentário a preceito.

Aviso - Anúncio - Comunicado!

Caros camaradas
FUZILEIROS DO DESTACAMENTO Nº 7 que esteve na Guiné, salvo erro de 1968 a 1971.
Um camarada desse destacamento, João Domingues Rolo, que actualmente habita no Luxemburgo, gostava de entrar em contacto com outros camaradas desse destacamento. E também gostava de saber se a malta do DFE7 já fez, ou tenciona fazer, algum almoço de confraternização.
Em nome dele,e em jeito de surpresa, faço aqui um apelo a todos os camaradas que se queiram manifestar.
O meu muito obrigado
Jordão

O Bolo!

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Festa sem bolo não é festa!
Pois aí está o nosso bolo. Custou 50.00€ e nem sequer o provei! Há muita gente que gosta de bolos e se os não houver nas festas, dezem logo, "Isto nem é festa nem é nada"! Eu pelo contrário só lhe tiro a fotografia para vocês apreciarem.
Eu costumo dizer que os nossos convívios são para conviver e não para comer, pois isso é coisa que fazemos duas ou três vezes por dia, sem guardar disso qualquer recordação especial.
Pois, conviver foi o que nos levou até Aveiro (ou lá perto). A ideia era rever os amigos há tanto tempo esquecidos. E isso correu muito bem. Por agora dou-vos só o bolo, depois sirvo-vos o resto da ementa.