Enterrai-os bem no fundo
Esses falsos patriotas
Para acabar neste mundo
Esse bando de idiotas
Que de bandeira sobe a urna
Sinal de valor e lealdade
Enfiai-lhe o mastro na bunda
Local da sua heroicidade
Se houver dificuldade na cova
Por causa dos eternos ajustes
A ideia já não é nova
Dai-os a comer aos abutres
O Sto António não tem culpa
Dessa grande e raivosa matilha
Juntam-se todos em catadupa
Formam uma falsa família
Para eles há sempre de tudo
Fartos de gozo, dinheiro e alegria
Para os pobres é um canudo
Vão morrendo de fome e agonia
Vamos vivendo assim...
Meus amigos, até quando?
Os piratas deste jardim
São todos do mesmo bando...
Formidável ! ... . Meu caro Verde, como sempre, estou atento à tua veia poética e, sobretudo, quando passa do imaginário para o real . No entanto, e se não te importas, só queria dizer que, alguns deles, certamente, nem funeral mereciam, isto, em relação ao tradicional, e quanto aos abutres, apesar de não ser uma espécie da minha simpatia, penso que, por norma, não se comem uns aos outros, mas, se estiver enganado, talvez se conseguisse reduzir o respectivo número, dada a possibilidade dos vivos poderem ficar envenenados em conseqência dos mortos .
ResponderEliminarUm abraço
I
ResponderEliminarNem queria acreditar
Dois de o ter comentado
O nome de Agostinho Citar
E ela estava aqui públicado.
II
Abutre que tanto abunda
O Agostinho acaba de o dizer
Merecia ver enfiado na Bunda
Um ferro em lume a arder.
III
A falta de inspiração
Talvez efeito da Festa
Talvez uma boa razão
jugar fora o que naõ presta