Observemos a lição das avezitas perante a adversidade. Gastam dias e dias a construir o seu ninho.Com que entusiasmo buscam materiais em locais distantes. Partem cantando em busca de matérias apropriadas: pedacitos de ramos secos, de palha, de penas e até de cabelos humanos. Sempre com entusiasmo indescritível.
Mas, quando o ninho se esboça quase pronto para acolher os ovos, um temporal imprevisto ou um animal ou criança ignorante, desfazem aquela pequenina construção de amor.
Mas os pássaros não desistem. Recomeçam a faina de construção, sempre cantando num canto de entusiasmo e de esperança, num vaivém incansável para realizarem o sonho. E o ninho surge e recebe os primeiros ovos.
Muitas vezes, porém, algo inesperado volta a destruir aquele sonho lindo…
Dói… recomeçar de zero, mas mais uma vez aqueles passarinhos não desistem. Recomeçam cantando, pouco a pouco, pacientemente, vão construindo novo ninho para colocar seus ovos e acalentar seus filhotes.
Na nossa vida deparamos algumas vezes com desaires que nos prostram e nos desanimam, que destroem nossos sonhos e projectos. Quantos golpes atiram por terra o nosso emprego, a nossa saúde, as nossas realizações. Quantas vezes teremos pensado e dito: Basta!
Mas a lição de perseverança das aves ensina-nos a recomeçar uma vez, duas vezes ou mais, até conseguirmos reconstruir os nossos sonhos-pessoais ou da nossa família.
Dói imenso ter de recomeçar, de renovar tantos sacrifícios, tanto trabalho, tantas lutas, tantas lágrimas.
Mas recomeçando com entusiasmo, com a ajuda dos homens, das mulheres e de Deus, alcançaremos a alegria da esperada vitória da felicidade.
Munidos de um forte querer
E firmes na perseverança
Lutamos sempre até morrer
Nunca perdendo a esperança
Nesta bela lição das aves
Existe algo que muito doeu
De contornar os entraves
Buscando aquilo que se perdeu
Pairando no ar sereno
Para descobrir a verdade
Tentando sonhar em pleno
Em busca da felicidade…
Congratulations…
ResponderEliminarHipo extraordinário
Simplesmente fantástico
Super imaginário
Mega Bombástico
Louvar o que foi louvado
ResponderEliminarPouco mais há p´ra dizer
Todo o trabalhador honrado
É dever nosso,o enaltecer.
II
Os passaros são alegria
Deveriam ter respeito comum
Um Abraço p´ró Artur Leira
Agostinho: amanhã são vinte e um.
O Agostinho mais uma vez toca numa das vertentes mais apaixonantes do ser humano, esta coisa de querer lutar pela felicidade, e, derrotar, se for caso disso, uma espécie de infelicidade, de mau agoiro, que aqui e acolá pode surgir ao longo das nossas vidas!
ResponderEliminarUns superam e outros não! Uns são portadores de um tipo de felicidade, que se vê ao longe e que nos dá gosto constatar, enquanto que outros tiveram um revés e ao segundo desintegraram-se, desacreditaram e não mais se levantaram... Melhor seria que nascessem aves, porque mesmo sendo inconscientes, conseguem sempre refazer o ninho, uma, duas, três vezes, se necessário... Como diz o nosso grande amigo A. Verde, deveríamos ter a sabedoria de ir adquirindo mais consistência intelectual e firmeza de carácter, na procura de uma vida digna, sã, respeitando sempre os outros, com quem devemos partilhar essa felicidade, tendo a consciência que
qualquer sociedade, não é, nem nunca será perfeita!
Gostei do tema e sobretudo adorei o exercício mental! Muito bom!
PIKÓ
O homem por natureza
ResponderEliminarÉ um ser destruidor
Com maldade e frieza
Por ninguém tem amor
Quando os passarinhos
Seus ninhos vão construir
Para nascerem seus filhinhos
Com maldade vai destruir
Pensa que é o rei do mundo
E que tudo pode controlar
Caminha para um poço sem fundo
Com ganâcia só pensa a rico chegar.