Não consigo encontrar uma razão para as patrulhas que, de um momento para o outro, começámos a fazer no rio Incomáti. Como oficial e comandante do meu pelotão, talvez o Tenente Ribeiro saiba a resposta para esta minha dúvida. Quando nos encontrarmos, em Pombal, vou perguntar-lhe. Não é que isso tenha grande importância agora, mas gosto de entender as coisas que acontecem na minha vida, mesmo "a posteriori".
Eu diria que foi a falta de acção que se vivia nesse tempo no sul de Moçambique e, em certa medida, a necessidade de treino que levou o nosso comando a pôr em marcha esse programa de patrulhas em botes de borracha, rio abaixo e rio acima, onde nada mais havia a não ser hipopótamos.
Foi com a maior surpresa que, na semana passada, recebi um e.mail do nosso Sargento Enfermeiro e com a maior alegria que vi nele incluídas algumas fotografias retratando as referidas patrulhas. E não é que, coincidência das coincidências, uma das fotografias foi apanhar-me logo a mim aos comandos da embarcação.
E esta, hein!?!?
Sem comentários:
Enviar um comentário