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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mais um «Moço Marafado»!

O Eleutério era uma rapaz da borga. Um amigo da corda, como se costumava dizer. Ou seja, estava sempre pronto para alinhar em qualquer coboiada em que nós nos decidíssemos meter.
Como se sabe, era comum criar-se um grupinho que andava sempre junto e tudo partilhava. Principalmente, no tempo em que estivemos em Metangula, isso notava-se mais que nunca. Aconteceu de eu me ter entrosado num grupo, em que pontuava o Badaró e o Paulino, entre outros, e de que o Eleutério também fazia parte. Passamos bons momentos juntos, apanhamos muitas pielas inesquecíveis (se isso é possível!) e essas coisas nunca se esquecem. São recordações para a vida.
Por essa razão queria muito encontrá-lo e trazê-lo ao convívio deste ano. Através do Mourato tinha conseguido o seu endereço, no Algarve. Preparei o envelope com esse endereço, meti-lhe lá dentro o convite, fui aos Correios depositá-lo e fiquei à espera de um telefonema dele avisando-me que tinha recebido a carta. Em vez disso, alguns dias depois, recebi a carta devolvida com a indicação de «desconhecido nesta morada».
Fiquei pior que estragado e sem saber para onde me voltar. Mas deitei as mãos ao trabalho e tentei recolher elementos na internet. Tinham-me dito que ele tinha um supermercado na Praia do Carvoeiro e acreditei que seria capaz de encontrar por lá alguém que o conhecesse. Fiz alguns telefonemas e tive a sorte de encontrar uma senhora que me confirmou que o conhecia muito bem, assim como à esposa que é quem dirige o supermercado. E que se prontificou a deslocar-se ao local e arranjar-me um número de telefone para eu poder contactar com o nosso camarada algarvio, ou «moço marafado», como nós gostávamos de lhe chamar.
E já falei com ele. E está tudo bem, mas não me garantiu que viria ao nosso convívio, pois o dever está em primeiro lugar. Mas há uma pequena esperança. Reenviei-lhe a carta que me tinha sido devolvida e vou ficar à espera da sua decisão.

4 comentários:

  1. Fui dar uma volta a pé para ajudar a circulação, volto e abro os blogues, leio o artigo do “Marafado”, vou até ao novo, que acabaste de abrir, volto ao dos Fuzileiros e dou-me com o artigo: “Mais um degrau na escada”. Ora, isto não é para admirar para quem já está habituado a estas andanças, mas o que me admira é o facto de o fazeres à 1:37 no dia de amanhã que ainda há-de ser para mim! Então Carlos, não achas que um homem já bem rodado como tu, não precisa de pelo menos umas 7 horinhas de descanso? Anda lá, toma-me bem conta desse cabedal, porque só tens direito ao que tens e nada mais. E agora que a malta está a tomar o gosto a este imbróglio cibernético, não nos dês desgostos. Já ficas a saber, todos os dias, doravante, são 30 minutos mínimos, de tacão na parada, com um acréscimo semanal de 10 minutos, anda lá que eu faço mesmo e espero que sejam mais a fazê-lo, Valeu, rapaziada?
    Ia para enviar este comentário e dou com um novo: “Por vezes encontra-se aquilo que se não gosta!” Homem vai dormir que já são 2:11 da manhã, porque amanhã também é dia - é uma ordem.
    Fico à espera… estou a falar bem ou não Virgílio?

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  2. Cuidado com esta trabalhêra amigo!
    Começa a tirar umas folguinhas como dizem os nossos "Marafados" presizamos de ti para pôr os FUZOS a marchar!
    Recolher 11 da noite, alvorada 8 da manhã, vai por mim AMIGO!

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  3. Parece mentira, mas deitei-me já passava das duas horas e levantei-me às quatro e meia, cheio de dores nos joelhos. Tive que tomar um comprimido para as dores e sentar-me na sala a ver televisão.
    E vocês ainda me querem pôr a andar! Isso é que era bom!
    500 metros é o meu limite, e para isso nem vale a pena sair de casa.

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  4. Não concordo contigo. Não concordo contigo. Não concordo contigo, pronto!
    Quando dizes que só por 500 metros de caminhada, que não vale a pena!?
    Aonde raio foi para o teu senso comum, homem moderno? Roma e Pavia não se fizerem num dia! Tudo o que é e foi grande na vida começa/começou sempre com um primeiro “step”, verdade? Mas quem sou eu para tentar ensinar o Pai Nosso ao padre?
    Pega-me na Sra. Mila e começa com os 500 metros, e, logo verás que não foi/é tempo perdido. Quanto ao e-mail que me enviaste, tão à maneira, quanto à referência do assunto em questão, não foste tu que o inventaste, foste?
    Quero avisar-te que quando fores ao meu casebre este ano, vamos ter regime escolar nem que seja uma peregrinação a Fátima a pé, põe-te a pau.
    Saúde andarilha quanto baste Ali Baba…

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